sexta-feira, 29 de julho de 2011

Imagem Errada



O agronegócio representa mais de 1/4 do PIB brasileiro, gera mais de 1/3 de todos os empregos do país, é responsável por um saldo comercial na balança externa muito maior que o saldo do país todo (o que significa que os outros setores são deficitários). Cria demanda por insumos agrícolas, dando origem aos florescentes setores industriais de máquinas e implementos, fertilizantes, sementes, defensivos; demanda serviços, como crédito, planejamento, seguro, e ainda abastece a indústria de alimentos em geral, sem falar na área de roupas e calçados, celulose e papel, borracha, madeira para construção, etc.

Tem portanto, um peso notável na economia do país, mas não tem, nem de longe, a atenção política proporcional a esta importância. Ao contrário, é sistematicamente acusado de prejudicar o meio ambiente, usar trabalho escravo, fora o preconceito urbanóide que faz seu agente, o produtor rural, ser visto como atrasado, indolente, incapaz de competir.
Perdi a conta do número de vezes que tentei, nestes 45 anos de vida profissional em defesa do campo, criar programas de promoção do agronegócio, da agropecuária e do produtor rural, que mostrassem à toda a sociedade o imenso valor que temos nestes setores. Foi sempre muito desgastante esta luta, porque acabava por demandar recursos financeiros para campanhas promocionais e aí a coisa empacava.

Numa democracia, as políticas públicas são definidas acompanhando o pensamento dominante da sociedade. Se a maioria dos eleitores nos acham incapazes, é claro que  nenhum governo vai nos apoiar com iniciativas positivas. Por isso é essencial realizar campanhas que mostrem a excelência e a eficiência do nosso agronegócio, primeiro internamente, para gerar uma onda capaz de mudar políticas governamentais a favor de demandas legítimas do campo; e depois, lá fora, para que nossos produtos ganhem mercados hoje resistentes, seja porque estamos “desmatando a Amazônia” ou, pior ainda, “usando crianças no trabalho pesado do campo”...

Outros países fizeram isto no passado, com grandes resultados positivos, como França, Estados Unidos e Canadá, onde o agricultor é respeitado e amado pela sociedade em geral que compreende a importância de sua atividade e, mais ainda, sabe que depende dela para seguir a vida. Aqui, finalmente, um grupo de fortes instituições do agronegócio decidiu investir pesado nesta luta para esclarecer a opinião pública sobre a verdade. Parece que agora teremos recursos para mostrar ao nosso povo o valor do agropecuarista brasileiro.

Mas é preciso entender as origens desta má vontade geral em relação ao campo, manifestada até mesmo em rodas mais elitizadas que deveriam conhecer melhor o tema.
O primeiro passo negativo foi dado por Pero Vaz de Caminha, que escreveu ao rei de Portugal, logo após o descobrimento, em 1500, que “nesta terra, em se plantando, tudo dá” – assim é a interpretação de sua carta ao chefe. E esta é uma das primeiras lições que todo brasileiro aprende na escola: “é moleza plantar no Brasil”. Pura ilusão: somos um país de terras pobres, e dependemos totalmente de calcário e fertilizantes (do que importamos mais da metade que consumimos). Todavia: no imaginário urbano brasileiro, ser agricultor é fácil demais.

Depois veio a história do Jeca Tatu, de Monteiro Lobato, estilizado numa figura meio ignorante, falando errado, e, embora esperto, inferior. Fazia sentido: nos tempos de antanho as famílias rurais eram grandes e os filhos mais inteligentes iam estudar na cidade, para serem advogados, médicos, engenheiros, padres. Ficavam os menos preparados para ajudar o pai a pagar os estudos dos outros.
Depois veio a urbano-industrialização, que o campo financiou. E, perdendo renda, reclamou com razão. Os governos que se seguiram, intolerantes com a legítima reclamação, passaram a desmoralizar e até punir os produtores com políticas inadequadas, criando um êxodo rural enorme, inclusive com os recentes Planos Collor e Real. Excluíram milhares, sobretudo pequenos.

São, enfim, razões compreensíveis, mas é preciso mudar isto tudo com uma forte campanha institucional que faça todo cidadão urbano compreender não apenas a importância do agronegócio, mas sua íntima dependência dele. Esta promoção deve atingir os 3 poderes da República com igual intensidade, bem como formadores de opinião qualificados para explicar e/ou ensinar a realidade.

Claro que isto custa caro, mas também é claro que devemos separar o joio do trigo: não podemos tolerar que uns poucos destruam os recursos naturais de maneira inconseqüente e muito menos que explorem trabalhadores rurais, porque isto custa muito mais caro.

Embora seja insignificante a minoria que faz isto, é preciso reduzir a zero esta parcela, porque ela dá ao adversário, que generaliza, o argumento que ele deseja, seja dentro de nossas fronteiras, por questões ideológicas ou conceituais, seja lá fora, por interesses comerciais.

Como manter a equipe motivada para trabalhar com garra e determinação?

Formação X Experiência: o melhor é unir os dois

Analisar o histórico de profissionais bem-sucedidos para que sirvam de exemplo é um processo comum e natural do comportamento humano, pois, se um determinado executivo conta com uma trajetória profissional bem-sucedida, é natural que as pessoas tomem seus passos e decisões como referência para alcançar a excelência em sua carreira. No entanto, descobrir os próprios objetivos e as formas de alcançá-los pode ser uma estratégia mais eficaz, pois não existem fórmulas prontas para se alcançar o tão esperado desenvolvimento profissional.
Acima de tudo, é preciso descobrir o que faz sentido para cada um de nós: alguns sonham desde a adolescência em ser diretor de uma grande empresa e outros gostam de ficar em laboratórios, atuando com pesquisas, descobrindo o que o mundo ainda nem imagina que vai precisar.
Nos dias de hoje, a evolução profissional está atrelada ao desempenho e à formação do indivíduo: o mais importante é gerar resultados e que a empresa reconheça as metas alcançadas e o alinhamento com seus valores. Assim, o profissional é reconhecido pelo que é capaz de gerar e não só pelo que está escrito em seu diploma.
Preparar-se muito bem sempre contará pontos. Cursar uma boa universidade, fazer pós-graduação, MBA e dominar um segundo ou terceiro idioma ajudam em processos seletivos, porém somente esses fatores não garantem uma colocação. Para ingressar em uma grande empresa, possuir diploma universitário e falar inglês fluentemente passaram a ser requisitos básicos nos filtros dos sistemas de recrutamento e seleção, principalmente para determinados cargos e, sem os quais os currículos sequer são levados a uma segunda análise. E aqueles que já estão em uma grande companhia e ainda não deram a devida atenção aos cursos técnicos ou de graduação são candidatos potenciais a estagnarem em seus atuais lugares, sem direito a almejar novas posições.
Falando em especial de companhias que atuam em setores em que há escassez de mão de obra qualificada – como é o caso de TI – quem detém conhecimento técnico pode encontrar terreno fértil para mostrar sua capacidade e conquistar reconhecimento. Segundo pesquisa da Fundação Dom Cabral com 130 empresas de TI, 91% delas têm encontrado dificuldade para selecionar profissionais capacitados. Outro grande percentual, 81%, diz que há escassez de mão de obra qualificada e outras 54% afirmam que reduziram as exigências para preencher o quadro de colaboradores.
Importante salientar que em tempos de escassez de mão de obra, o investimento contínuo na formação e foco no desempenho amplia as possibilidades de carreira e a empregabilidade, pois estes são os profissionais que as empresas procuram atrair e reter.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Os primeiros passos rumo ao sucesso

Carlos Costa André

Começar um negócio já é um desafio imenso, torná-lo lucrativo e GRANDE é muito maior. Como o empreendedor deve trabalhar nos primeiros anos para escalar rapidamente seu negócio?


A tarefa do empreendedor não é fácil. São vários os desafios e ciladas com os quais um empresário se depara ao preparar a entrada de uma nova companhia no mercado ou planejar sua evolução. Alinhar a estratégia do negócio com a execução efetiva, estabelecendo uma estrutura para o crescimento saudável da empresa, é uma das missões mais complicadas.

O primeiro passo deve ser uma auto-análise da sua oferta.Como ela se compara em relação a de seus concorrentes, pontos fortes e fracos, para definição de qual será o seu posicionamento: baixo custo, serviço padrão e grande volume ou custo alto com serviço diferenciado.

A partir do momento em que você tem uma visão clara do seu posicionamento, você já deve começar a se fazer perguntas como: Qual é o meu público-alvo? Qual a minha capacidade de atendimento? Neste momento você tem que limitar o seu público-alvo, definindo o universo que tem maior propensão a comprar o seu produto, considerando a sua capacidade de cobertura. Assim você obterá sucesso de vendas em curto prazo.

Ao conhecer as limitações de sua empresa, você terá menos chances de errar na forma de atingir os seus consumidores e na maneira de atendê-los.E a fórmula para não errar é priorizar os clientes de acordo com o potencial de compra de cada um, sendo que este fator está diretamente relacionado à imagem que você escolheu para mostrar o seu produto ao mercado. Em outras palavras, é o buying behavior do cliente que deve determinar o foco de sua empresa.

Mas, atenção! Você deve ter cuidado redobrado com alguns perigos e armadilhas que podem aparecer no meio do caminho. Ao definir sua estratégia de negócio, não caia na tentação de disponibilizar ao mercado uma oferta sem valor agregado, mas a um preço alto. 
Isso fará com que você naufrague frente
aos concorrentes, sem conseguir encontrar um cliente que compre a sua ideia. O contrário também pode ser perigoso: uma oferta com alto valor agregado, vendida com um preço baixo, fará com que você não tenha lucratividade.

Você já terá começado bem com a definição do posicionamento do seu produto, do seu público-alvo e da estrutura necessária para entregar o seu produto. Porém esse é só o início de uma longa jornada que você, empreendedor, tem pela frente. Com esta coluna, espero muni-lo de dicas valiosas, que somadas às suas ideias, energia e vontade de que dê tudo certo, façam com que você trilhe o caminho do sucesso.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

12 dicas para pensar criativamente


Uma pequena lista de hábitos, atitudes e truques que podem ajudar a desenvolver o pensamento criativo:
 1 Pense sempre de modo positivo sobre suas habilidades criativas.
 2  Valorize a imaginação e a intuição, tanto quanto a razão e o conhecimento.
 3  Seja curioso – não deixe passarem as oportunidades de conhecer e explorar coisas diferentes e interessantes.
 4  Reserve um tempo para meditar, sonhar e explorar novos caminhos sem preocupações imediatas sobre praticidade e viabilidade.
 5  Habitue-se a separar os momentos de criação de ideias dos momentos de avaliação e julgamento.
 6  Desafie os preconceitos, normas e verdades absolutas – as suas, de outras pessoas e da sociedade.
 7  Transforme os erros e problemas em oportunidades de fazer algo diferente.
 8  Crie e explore alternativas – abandone a crença de que há uma única resposta certa.
 9  Tenha mais perguntas do que respostas – o que cria novidades não são as respostas prontas, mas as perguntas que questionam o saber dominante.
 10  Aproxime-se de e conviva com diferentes tipos de pessoas – amplie e diversifique suas relações sociais e profissionais.
 11  Anote imediatamente todas as suas ideias e pensamentos, não confie na memória.
 12  Aprenda e use as ferramentas de criatividade como o Brainstorming, Nove Janelas, SCAMPER, Mapa Mental para ajudá-lo a desenvolver suas habilidades criativas.

terça-feira, 26 de julho de 2011

Quem está ajudando o Brasil a Empreender e Inovar ...

Para aquelas cidades que estão pensando em desenvolver ou implementar um Programa de Incubadora de Empresas, Parque Tecnológico, Arranjo Produtivo Local ou outro mecanismo de promoção de empreendedorismo e inovação para geração de emprego e renda, aí vão algumas dicas de quem está ajudando este movimento brasileiro a crescer e frutificar:

  •  GOVERNO FEDERAL – por meio de diversos programas dos Ministérios de: Ciência e Tecnologia; Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior; Integração Nacional; Educação; Trabalho e outros - http://www.brasil.gov.br/;
  •  CNPq – Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – www.cnpq.br;

  •  GOVERNOS ESTADUAIS – por meio das Secretarias de Ciência, Tecnologia e Inovação, Fundações de Apoio à C&T, Secretarias de Desenvolvimento e outros órgãos de âmbito estadual;

  •  GOVERNOS MUNICIPAIS – por meio das Secretarias Municipais de Ciência e Tecnologia, Secretarias de Desenvolvimento e outros órgãos voltados para o tema;
  •  UNIVERSIDADES, INSTITUTOS DE TECNOLOGIA, ESCOLAS TÉCNICAS e OUTRAS INSTITUIÇÕES DE ENSINO e PESQUISA;

  •  SISTEMA CNI, FEDERAÇÕES DE INDÚSTRIA, SENAI e IEL – www.cni.com.br;

  •  ASSOCIAÇÕES DE CLASSE, ORGANIZAÇÕES NÃO GOVERNAMENTAIS, etc..

Inovação: Empresária de 80 anos desenvolve produto inovador

July 25, 2011 by Inovação & Marketing
Filed under Noticia

Em 1998, chegou a hora de Sulamita Fejer se aposentar. A enérgica senhora argentina, que veio trabalhar no Brasil como representante de um centro tecnológico israelense, enfim poderia ter uma rotina mais tranquila. Só havia um problema. “Eu não sabia o que fazer com o resto do dia, depois do café da manhã”, afirma Sulamita. Assim, nos anos seguintes, ela usou o tempo livre para pesquisas e arrumou outras ocupações até que, em 2010, aos 80 anos, resolveu virar empresária.

Sulamita recebeu o iG no Centro de Inovação, Empreendedorismo e Tecnologia (Cietec), uma incubadora de empresas, na Universidade de São Paulo, onde 147 novas companhias estão sendo gestadas neste momento. A Initec, fundada por ela, não fica lá dentro, mas recebe ajuda deles para conseguir crédito, captar patrocínio, bolar planos de marketing, logotipo, banners e afins. Mas, afinal, o que ela vai vender? “O que vamos fazer, ninguém faz no mundo”, afirma com certo mistério. E saca da maleta um protetor bucal.

A Initec criou um novo protetor bucal esportivo – o que fará dela concorrente da Adidas, por exemplo. A novidade é que eles são customizados para cada atleta, melhorando o desempenho esportivo. A peça leva em conta as características da cavidade bucal e permite adaptações necessárias ao diferentes esportes.

Sulamita evita falar muito sobre o produto pois prefere resguardar supostas inovações exclusivas que ele traz. Mas explica que seus protetores requerem uma “moldagem”, processo em que o dentista tira a cópia da boca do paciente, para então produzir uma peça única – que irá protegê-lo mais e também permitir que respire melhor do que quando usa um protetor comum.

Mas, se ele é feito dessa forma quase artesanal, como produzi-lo em grande escala? Ela pensa em organizar mutirões. No momento, conversa com academias e federações esportivas. Garante que o processo é rápido e comercialmente viável. “Se 2 milhões de chineses quiserem usar, conseguimos fabricar”, diz. Sulamita também está criando uma rede de consultórios odontológicos parceiros, para descentralizar o processo.
Um protetor comum, conhecido como “aquece e morde”, pode ser comprado na farmácia por R$ 20. O dela, batizado de Sábio, custa R$ 180. Ela já vendeu algumas dezenas de unidades, mas afirma que o maior problema que enfrenta é cultural. “O atleta paga pela tatuagem, paga por uma camiseta de grife, mas não paga por sua proteção”, diz. “Para mim, o Sábio deixou de ser um produto e virou uma causa. O atleta brasileiro não está protegido da forma correta”.

“O protetor que ela criou dissipa o impacto, protegendo também a massa encefálica do atleta”, afirma Robson Bastos, diretor odontológico da Confederação Brasileira de Kickboxing e consultor da Initec. No Brasil, o uso do protetor é obrigatório no boxe e em lutas de contato. Nos EUA e na Europa, é usado num número maior de modalidades.

Alguns jogadores de futebol têm aderido aos protetores mais sofisticados, como Fábio, goleiro do Cruzeiro, e o atacante Cristiano Ronaldo, do Real Madrid. Mas, segundo pesquisas mostradas por Sulamita, 60% dos atletas não usam nenhum tipo de proteção bucal, 35% usam o tipo barato – o “aquece e morde” – e apenas 5% investem num modelo mais caro.
A empresária vê a Copa e as Olimpíadas que serão realizadas no Brasil como oportunidades de expandir a popularidade do protetor. Mas, sempre inquieta, reclama. “As autoridades estão preocupadas com aeroportos, estádios… E a saúde do atleta?” Será que isso, porém, fará uma senhora argentina torcer pelo sucesso do futebol brasileiro nesses eventos? “Sim, no futebol, eu choro quando vocês choram, aplaudo quando vocês aplaudem”, garante. E logo faz a ressalva: “só fico dividida em jogos contra a Argentina…”

sexta-feira, 22 de julho de 2011

IAGRAM em breve realizará seu II seminário

A Incubadora do Agronegócio de Mossoró - IAGRAM já está preparando o seu II seminário que abordará assuntos sobre empreendedorismo, empresas juniores e inovação. A equipe da incubadora já está finalizando o projeto do evento que irá trazer novidades que irá atrair toda a comunidade acadêmica de Mossoró. As palestras vão atender principalmente ao publico universitário com o objetivo de despertá-lo para o empreendedorismo no nosso semiárido. O evento promete ser um sucesso, como aconteceu na edição passada onde houve uma participação expressiva dos estudantes das universidades públicas e particulares da cidade, jovens empreendedores, professores, produtores rurais e empresas incubadas.


Segundo o coordenador da IAGRAM, Giorgio Mendes, nessa edição haverá muitas novidades em relação ao primeiro seminário, entre elas, os participantes irão receber um CD com todas as palestras, além de ter todas as palestras filmadas e  disponiveis  no site da IAGRAM. A outra novidade é que cada participante receberá um KIT-IAGRAM, composto por pasta personalizada da incubadora, caneta, boné, camisa e bloco de anotação. A equipe esta pensando também  na realização da apresentação de trabalhos pelos alunos universitarios.



A IAGRAM atualmente está com novo escritório localizado no prédio do CTARN onde funcionava a antiga sala de reunião, campus leste da Universidade Federal Rural do Semi-Àrido - UFERSA e assessora 18 empresas no ramo do agronegocio, entre elas, cooperativas, associações e empresas juniores criadas no âmbito da UFERSA.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

ANPROTEC divulga balanço de incubadoras no Brasil


Ao longo dos 20 anos de existência da ANPROTEC, o movimento de incubadoras tem se dedicado de maneira desprendida e comprometida com o processo de desenvolvimento do País por meio da promoção do empreendedorismo inovador. 

Esta contribuição, como podemos ver a seguir, tem vindo na forma de novas empresas criadas, geração de empregos, desenvolvimento de novas tecnologias e criação de estratégias para promoção de desenvolvimento regional e setorial. 

Os dados do movimento, divulgados pela ANPROTEC, são:
  • Mais de 40% das Universidades Federais do País contam com uma incubadora;
  • 88% das incubadoras priorizam o desenvolvimento econômico regional;
  • 97% das incubadoras priorizam o incentivo ao empreendedorismo;
  • 33% dos CEFETs possuem uma incubadora;
  • Mais de 7.000 participantes nas 17 edições do Seminário Nacional de Parques Tecnológicos e Incubadoras de Empresas;
  • 33% dos finalistas do Prêmio de Inovação Tecnológica da FINEP nos últimos 3 anos nas categorias "produto", "processo" e "pequena empresa" nasceram em incubadoras;
  • 64% dos municípios com menos de 1 milhão e mais de 300 mil habitantes possuem uma Incubadora e/ou Parque Tecnológico;
  • 45 publicações lançadas na área de incubadoras, parques e empreendedorismo inovador;
  • 84% das incubadoras priorizam a geração de empregos;
  • 60 cursos e 50 encontros/Workshops envolvendo mais de 10.000 participações;
  • 72% das incubadoras priorizam o desenvolvimento tecnológico;
  • 20% dos municípios com mais de 50 mil e menos de 300 mil habitantes possuem uma incubadora e/ou parque tecnológico;
  • 40% dos finalistas do Prêmio de Inovação Tecnológica da FINEP nos últimos 3 anos nas categorias "Instituição de C&T e Instituição Social" possuem uma incubadora de empresas;
  • 100% dos municípios brasileiros com mais de 1 milhão de habitantes possui uma incubadora e/ou parque tecnológico;
  • O tamanho médio de equipe das incubadoras é igual a 5;
  • 300.000 horas/homem de treinamento Seminário/Workshop;
  • Tempo médio de incubação é de 4 anos;
  • Mais de 40% dos colaboradores com nível superior;
  • Existem cerca de 400 incubadoras no Brasil;
  • 25 Unidades de Federação possuem incubadoras;
  • 10 Parques Tecnológicos em operação;
  • Cerca de 1.500 empresas graduadas;
  • Empresas de incubadoras geram cerca de 33 mil postos de trabalho direto;
  • 16 das 20 melhores universidades públicas do país contam  com incubadoras de empresas e 11 estão vinculadas a projetos de Parques Tecnológicos;
  • Mais de 40 Projetos de Parques Tecnológicos em desenvolvimento;
  • Taxa de mortalidade das empresas está abaixo de 20%;
  • Mais de 6.300 empresas vinculadas a incubadoras;
  • 2.800 empresas incubadas e mais de 2.000 empresas associadas;
  • Cerca de 150 empresas nos parques;
  • Faturamento estimado das empresas graduadas em incubadoras é de R$ 1,6 bilhões;
  • Recursos públicos ou de entidades parceiras aplicadas nas incubadoras e parques ao longo de 20 anos é de aproximadamente R$ 150 milhões (cerca de 35% do custo do movimento em 20 anos);
  • Custo de implantação e operação aproximado das incubadoras e parques ao longo ods últimos 20 anos é de R$ 430 milhões.   
      
    Fonte: Revista ANPROTEC

quarta-feira, 20 de julho de 2011

O que é uma empresa Junior?

Uma empresa júnior é uma associação civil sem fins lucrativos e com fins educacionais formada exclusivamente por alunos do ensino superior ou Técnico.

As empresas juniores são criadas por alunos de graduação ou técnica de uma instituição de ensino superior cursos de graduação ou a cursos Técnicos. A gestão de uma EJ, sigla para Empresa Júnior, é feita pelos próprios alunos. A empresa júnior não constitui em si uma pessoa jurídica específica. No Brasil as empresas juniores de forma associada tem buscado um entendimento de que a EJ estaria mais próxima de ser uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público.

O objetivo primeiro das empresas juniores é promover a melhor experiência de mercado aos alunos graduandos na instituição à qual ela é vinculada. Por esse objetivo entende-se fomentar o crescimento pessoal e profissional do aluno membro, por meio do oferecimento de serviços de qualidade e a baixo custo ao mercado. Dessa forma, além de atingir seu próprio objetivo, as EJs contribuem para o desenvolvimento do empreendedorismo em sua região. Em alta escala, o Movimento das Empresas Juniores (MEJ) contribui com uma importante parcela no desenvolvimento empresarial e econômico do país.

As EJ se enquadram no terceiro setor da economia, pois estão enquadrados no setor privado (portanto não são do Primeiro Setor) e não têm por fim último o lucro (excluindo-se do Segundo Setor). Dessa forma, acabam por ter reduzidos custos operacionais e de tributação, podendo oferecer serviços de qualidade a um custo baixo. As EJ atendem principalmente o mercado das micro e pequenas empresas, que costumeiramente não tem acesso a consultoria sênior quando enfrentam grandes dificuldades de gestão.

A fim de garantir um excelente aprendizado, todo o trabalho executado pode ter o acompanhamento e a orientação de um professor da respectiva área do conhecimento, visto que esses trabalhos são prestados como consultoria a todo tipo de empresas, embora o mercado maior seja o das MPE (micro e pequenas empresas).

Ex-alunos que passaram por empresas juniores contam com diferencial de conhecer o mercado, ter experiência de trabalho, conhecer a prática empreendedora e desenvolvimento de suas habilidades empresariais.

terça-feira, 19 de julho de 2011

O mundo mudou, quais foram os quatro pilares do sucesso do agronegócio brasileiro?



Podemos dizer que o agronegócio brasileiro é um sucesso? Digo que sim. multiplicado por três vezes em 30 anos. Com proteínas animais acessando mercados globais e suprindo o mercado interno e, mesmo nos mais atacados, ou nos menos politicamente corretos, como o fumo, assistimos uma bela orquestração da cadeia de valor, desde a pesquisa, assistência técnica, diversificação da renda e manutenção de pequenos produtores rurais no campo, com boa qualidade de vida! O tamanho do agribusiness brasileiro é da ordem de US$500 bilhões anuais, o equivalente ao “PIB” de países como Bélgica e Suíça, e se um país fosse, estaria entre os 20 maiores do mundo.

Os dramas que temos residem hoje muito mais no pós-porteira das fazendas, do que dentro, ou no antes (o setor de tecnologia e serviços para a produção agropecuária). A famosa, insistente e recorrente infra-estrutura, escoamento, logística, impostos, defesa fitossanitária, burocracia e ingovernabilidade pela divisão de ministérios envolvidos e uma torre de babel dos órgãos públicos, é o desafio do governo Dilma. Mas, o importante é pegarmos as lições fortes que nos trouxeram até aqui e encontrar na alma a grande essência que precisamos pegar e agora “pegar pra fazer” de novo. 

Os desafios superados, que nos trouxeram até aqui e que precisam ser resgatados para o novo salto da nova década, que exige um crescimento de 40%, no mínimo, da oferta brasileira de alimentos no mundo, e tudo isso dentro dos padrões da sustentabilidade, da ética, sensorialidade e rastreabilidade; quer dizer “como manda o figurino” dos nossos clientes são resultantes das virtudes humanas, e não das suas fraquezas.

1)Auto confiança; 2) Ingenuidade; 3) Amor; 4) Heroísmo.

Brasileiros, aqui nascidos ou imigrantes, vindos das dificuldades tenebrosas do mundo, forjaram no país um caldo híbrido genético que só foi superante e revelador da vontade dessa nova raça. Esses brasileiros compreenderam suas forças, entenderam suas fraquezas, atuaram com uma visão de mundo desbravadora e valores plenos de coragem. A auto-confiança desvendando o poder de realizar no ambiente tropical, trazendo pesquisa pioneira, ensino e cumprindo o chamado do Nobel da Paz “Norman Borlaug”, que disse:
“quando o Brasil conseguir dominar as terras ruins e fracas será o maior país agrícola do planeta”. Muitos acreditaram nisso e realizaram.

Ingenuidade poderia ser entendida como fraqueza ou tolice! Mas, não. Esta ingenuidade é aquela santa. A que faz um homem e uma mulher saírem com um caminhão velho, uma lona preta e irem abrir fronteiras no Brasil que  30 anos  atrás nada produzia e que hoje significa o ponto acelerador da emergência ascendente brasileira: o Brasil Central, que virou uma alavanca “centripetal”, quer dizer, exportando para as bordas o seu progresso.

Sem uma forte dose da vitalidade infantil, da boa ingenuidade, ninguém com racionalidade faria o que foi feito. Essa ingenuidade representa inovar, adaptar-se e abraçar um ambiente mutante e, agora, o desafio é continuar a mudança e a adaptação aos novos conhecimentos da humanidade.
O amor é o mais simples e o menos explicável. Nessa jornada dos quatro pilares que nos trouxeram até aqui, vimos homens, mulheres e líderes engajando a muitos com uma atitude de amor ao que precisava ser feito.  Lembro-me dos pioneiros do plantio direto, falando para poucos, no início do que significaria o maior berço de produção de grãos em escala no mundo sob condição conservacionista. Recordo-me, ainda na Agroceres, das verdadeiras batalhas para introduzirmos no Brasil o suíno híbrido, e a genialidade do Ney Bittencourt de Araujo ao conquistar o primeiro núcleo avançado de material genético de aves, um estado da arte na genética, para ser desenvolvido a partir das realidades tropicais brasileiras, quando criamos a Agroceres Ross, nos anos 80. Espetacular Nishimura e sua família ao empreenderem recursos e riscos para termos a primeira colheitadeira de café do mundo, na Jacto do final dos anos 70. Isto só para ficarmos nestes exemplos, mas quantos outros ? Só uma atitude de amor permite tal superação.

E o heroísmo? isso representava energizar a si mesmos e aos outros em ambições justas e heróicas. Não seria o pouco, o comum, o normal. Seria uma jornada de dimensões continentais, nos trópicos do mundo.

Esses 4 pilares são aqueles que nos envolveram, nos trouxeram e são os que precisaremos reviver para a nova década. Agora em âmbitos mais sofisticados, complexos, globalizados, tecnológicos, plenos de sensores e de interatividade. Mas, os 4 pilares são oriundos das mesmas raízes. A vitória das virtudes humanas sobre as tentações da estagnação ,  da contemplação resignada, ou das opções nefastas. Estas últimas,  a única coisa que conseguem demonstrar ao longo da história, são lições insensatas e que devem ser vigilantemente identificadas pelas próprias organizações e suas categorias representativas. O mundo mudou, o novo marketing exige o “biomarketing”, a ética. E,  “para não dizer que só falei das flores”, o pessimismo como dizia Onassis “é uma doença que precisa ser veementemente combatida para podermos voltar ao trabalho o mais rápido possível”. Cada vez que vou à região das Missões no Rio Grande do Sul fico encantado e filosofo: como era possíivel  apenas três jesuítas liderarem cerca de 6 mil índios em cada redução jesuítica? Liderança, talvez seja essa a única resposta. Liderança de verdade, isso espanta o olhar sobre as impossibilidades. O impossível não existe.
 

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Empreendedorismo no Brasil: uma visão otimista

Uma coisa que ouvimos de vez em quando é que é impossível empreender no Brasil. Lógico que não é fácil, mas também não é impossível! Não queremos passar aquela visão otimista de copo meio cheio. No nossa visão, o copo está totalmente cheio. Queremos muito saber a sua visão sobre o tema, estamos na torcida para gerar uma discussão bem bacana por aqui.

Alguns mitos sobre empreendedorismo no Brasil


A carga tributária é pesada demais

Até é, mas não é nada que um bom projeto não resolva. Uma coisa que precisa ficar bem clara é que os impostos são um custo variável. Ou seja, dependem do seu faturamento. Nosso sonho é um dia ter que pagar R$1 bilhão em impostos. Sabendo que os impostos diminuem sua margem, a melhor solução é criar produtos de alto valor agregado ao invés de ficar lutando para ser o mais barato. É aí que vale a pena ler o que Silvio Meira diz sobre inovação tecnológica e criar algo memorável.

Não vale a pena seguir a lei

Tudo bem que se você sair dos trilhos o BOPE não vai descer de helicoptero na sua casa logo depois. Porém, se você pretende vender sua empresa, investidores farão uma busca profunda para saber se está tudo em ordem. Nessa busca, ter pendências com a lei é uma ótima forma de arruinar o investimento. Por esse e diversos outros motivos, é melhor seguir o que He-man já dizia: “A maneira certa é a melhor maneira” (veja o vídeo).

Não há espaço para produtos inovadores no Brasil

Muito pelo contrário!
As pessoas tem mais ou menos as mesmas necessidades básicas em todos os lugares do mundo (vide a pirâmide de Maslow). Mesmo se seu produto é “avançado demais para o Brasil”, provavelmente é possível adaptar seu produto à realidade local e colher ótimos frutos. Recomendo o artigo: Startups brasileiras: podem até copiar, mas evoluam.

Não existe ensino de empreendedorismo no Brasil

Faça uma busca por “aula empreendedorismo” no Twitter (aqui) e veja quantas menções existem. Isso se deve a um projeto muito bacana para inserir empreendedorismo nas salas de aula. Lógico que não é algo presente em todas as escolas e faculdades do país, mas já é um avanço gigantesco. Parabéns pra Ludmilla Figueiredo e ao pessoal da Endeavor pelo projeto!

Não existem políticas de financiamento ao empreendedorismo no Brasil

Não apenas existem, como de vez em quando o dinheiro não é totalmente investido por falta de bons projetos. Vale a pena conferir alguns financiamentos do governo (aqui), apoios do Sebrae (aqui) e os famosos fundos de capital de risco (algumas dicas). De qualquer forma, vale a pena lembrar que o melhor investimento inicial são as primeiras vendas. Comece a vender antes de sair caçando dinheiro dos outros.


Não temos exemplos de empreendedores de tecnologia bem sucedidos no Brasil

Tudo bem que os homens mais ricos do país não sairam de uma garagem e criaram tecnologias que revolucionaram o mundo. Porém, existem ótimos casos de empresas brasileiras para mostrar que é possível criar uma empresa inovadora sem precisar de milhões de reais de investimento inicial.

Meus exemplos preferidos são: Camiseteria, Videolog e iMasters.

Conclusão

Nem no Brasil nem em qualquer lugar do mundo vai existir um ambiente mágico em que uma ideia se transforma em dinheiro do dia pra noite. Portanto, a melhor coisa a fazer é conhecer a realidade brasileira, aproveitar as oportunidades que existem e mãos à obra!
Ao invés de ser pessimista e ficar só reclamando sobre isso ou aquilo, é muito melhor fazer o possível para melhorar a realidade. Acredite, fazer o possível pode te levar muito além do que você imagina.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

AQUABIO E IAGRAM INICIAM CONVERSAS PARA INCUBAR O SIBRAP


Realizou-se  nas dependências do Campus da UFERSA, reunião entre o Diretor da Aquabio Agro-Industrial, Sr. Guilherme Neto e o Coordenador  Executivo da Incubadora do Agronegócio de Mossoró – IAGRAM, Giorgio Mendes Ribeiro, com a intermediação do Prof. Ivanilson Maia, onde foram discutidas as possibilidades de incubação do Projeto SIBRAP – Sistema Brasileiro de Rastreabilidade em Pescado. Na oportunidade a Empresa Aquabio comprometeu-se a efetuar a 1ª rastreabilidade de pescado em lote de peixes produzidos pela AQUAPO – Associação dos Aquicultores de Apodi-RN, Associação também incubada pela IAGRAM.

Entre os vários assuntos abordados, o Coordenador da IAGRAM, Giorgio Mendes,  ressaltou a importância da incubação das empresas pela IAGRAM, em que, ao fazer parte dessa modalidade todas as empresas terão disponibilizadas assessorias  técnica e administrativa essenciais ao desenvolvimento inicial do empreendimento. Somando-se a tudo isso o fato de ter como vitrine a idoneidade e respeitabilidade da UFERSA – Universidade Federal Rural do Semi-Árido.



Por: Guilherme Neto.





quinta-feira, 14 de julho de 2011

Incubadoras da UFERSA aprovam projetos para suas incubadas


  


A Incubadora do Agronegócio de Mossoró – IAGRAM e a Incubadora do Agronegócio da Caprinovinocultura do Sertão do Cabugi – INEAGRO-CABUGI, ambas sob a gestão administrativa da Universidade Federal Rural do Semi-Àrido - UFERSA aprovam projetos na ordem de R$ 60.000,00 que vão beneficiar micro e pequenas empresas do Estado. A proposta apresentada pela IAGRAM tem como título Ações de Incubação no Agronegócio para Empresas vinculadas a IAGRAM, já a INEAGRO-CABUGI apresentou a proposta de Apoio à Inovação na Cadeia Produtiva da Caprinovinocultura. A chamada pública 01/2011 pelo qual participaram todas as incubadoras do Estado, constitui numa ação efetiva do SEBRAE/RN no sentido de apoiar as empresas incubadas das incubadoras de empresas, junto ao programa SEBRAE/RN de incubadoras de empresas, contribuindo para a consolidação e sustentabilidade no mercado , através do apoio técnico e financeiro às incubadoras em operação e que conste em seu quadro de resultados a existência de, no mínimo 03 (três) empresas graduadas. Os projetos aprovados deverão contemplar o atendimento às empresas incubadas no que tange às questões de gestão empresarial, acesso ao mercado, a inovação tecnológica e aos serviços financeiros.


Para o Coordenador da IAGRAM, Giorgio Mendes, esta iniciativa está inserida no esforço em apoiar e consolidar firmemente não só as empresas incubadas como também as incubadoras, tendo em vista que 30% dos recursos serão aplicados na operacionalização da incubadora. “ O SEBRAE tem sido o nosso grande parceiro incentivando o empreendedorismo na região e com isso apoiando o surgimento de novas empresas através do programa de incubadoras de empresas, gerando dessa forma, emprego e renda para a região através das incubadoras”frisou.

De acordo com Giorgio Mendes, a Universidade Federal Rural do Semi-Árido também desempenha um papel importante nesse contexto, isso porque segundo o Coordenador da IAGRAM, o sucesso da incubadora depende em grande parte de sua relação com uma instituição acadêmica fortemente orientada na pesquisa, que não apenas fornece profissionais altamente qualificados para esses empreendimentos, mas também garante toda uma infraestrutura para a incubadora. “ de maneira geral, verifica-se certa resistência por parte das universidades e institutos de pesquisa em engajarem-se nesse processo, o envolvimento efetivo não tem sido um fato correntemente constatado, configurando-se uma situação de apoio simbólico, o que não é o caso da UFERSA, que vem apoiando as nossas incubadoras que hoje são referência no Estado.


Com duas incubadoras em operação, a equipe da IAGRAM e INEAGRO já cogita a possibilidade de ser criado um programa de incubação da universidade, com uma maior participação dos professores e alunos através de apresentação de projetos via incubadora para captação de recursos para trabalhar junto as empresas incubadas. “ Não faz sentido uma incubadora não ter a participação dos estudantes da universidade e para que isso aconteça é preciso captar recursos para podermos oferecer bolsas aos estudantes como forma de estímulo” comenta Giorgio Mendes


Atualmente a IAGRAM já faz um trabalho junto aos jovens da universidade, criou 04 (quatro) empresas juniores (SETUP, EMJUZ, 04 Elementos e AGRITEC) e ajudou na criação e vem apoiando a Vivenda´s Mudas e Plantas Ornamentais empresa formada por dois alunos do curso de Agronomia da Universidade Federal Rural do Semi-Àrido.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Nota de Pesar


Comunicamos, com muito pesar, que a Delegada da Receita Federal em Mossoró, CARLA SUELI BARBOSA MOREIRA, faleceu na manhã desta quarta-feira (13/07), após sofrer um acidente aéreo.

Carla, esposa do consultor da IAGRAM Adevaldo Buiati, voltava à Mossoró, após um treinamento na Superintendência em Recife, quando o voo em que ela estava (voo 4896 da Empresa área NOAR) caiu em Recife, sem deixar sobreviventes.

Ao tomarmos conhecimento   do infausto acontecimento da queda do avião que resultou na morte da esposa do nosso consultor, não podíamos deixar de vir junto do nosso prezado Buiati para em nome da IAGRAM e da UFERSA, apresentar sentidas condolências à família .

Sem poder traduzir os verdadeiros sentimentos que nos assolam neste momento difícil, transmitimos em nome da Incubadora, aos familiares da Carla Sueli, a nossa solidariedade e que a IAGRAM não deixará de apoiá-los em tudo o que estiver ao nosso alcance.

Giorgio Mendes Ribeiro
Coordenador Executivo

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Setor rural lidera criação de empregos formais em maio

O campo foi responsável pela criação de 79 mil vagas formais, enquanto o setor de serviços gerou 71 mil postos
por Agência Estado .

 
A agropecuária ultrapassou o setor de serviços em volume de geração de postos de trabalho formais no mês de maio, conforme dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta segunda-feira (20/06) pelo Ministério do Trabalho. O campo foi responsável pela criação de 79,5 mil vagas formais em maio, enquanto o setor de serviços, que geralmente lidera o ranking, gerou 71,2 mil postos. Todos os números são relativos ao saldo líquido - já descontadas as demissões do período.

O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, explicou o motivo que levou o setor rural a apresentar um número forte de contratações no mês passado. "Temos o cultivo de café em Minas e no Espírito Santo e grande produção de cana e laranja em São Paulo", considerou, destacando a importância da agricultura para o resultado. Ainda no mês passado, a indústria de transformação contribuiu com um resultado de 42,3 mil postos, enquanto a construção civil registrou 28,9 vagas.

Em termos absolutos, São Paulo foi o estado que gerou a maior quantidade de vagas com carteira assinada no mês passado (86,7 mil postos), seguido por Minas Gerais (56,9 mil postos), Rio de Janeiro (18,6 mil postos) e Paraná (16,7 mil postos).

O emprego no conjunto das nove áreas metropolitanas avaliadas pelo Caged apresentou incremento de 65 mil postos no mês passado. No interior desses aglomerados, porém, o crescimento foi maior no período: de 143,8 vagas. São analisadas as áreas da Bahia, Ceará, Minas Gerais, Pará, Pernambuco, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo.

Ferramentas Gerencias - Controles Internos



A vida moderna exige que exerçamos muitas atividades, tanto profissionais quanto pessoais, e diante de tantos compromissos e obrigações nos vemos incapacitados de resolvermos tudo. Para o produtor rural isso faz parte do seu dia a dia, pois todas as decisões giram em torno dele.

Como o produtor rural é um empreendedor necessita de tempo para pesquisar e avaliar a direção do seu negócio e dentro dessa “correria” acaba perdendo as oportunidades disponibilizadas pelo mercado. Uma forma eficiente de reduzir esta “correria” é a utilização de controles internos que forcem a equipe a cumprir o que é determinado e dentro do prazo correto.

Não é possível reduzir os gastos e riscos de um negócio sem organização. Sem informações precisas todas as decisões acabam sendo feitas no “achismo” e é em momentos de preços baixos que estas decisões causam maiores perdas.

Com o preço dos produtos agrícolas em alta e com previsão de manutenção nestes patamares, é ideal ao produtor rural repensar e investir em controles internos como forma de maximizar estes ganhos. A grande dificuldade é aceitar a necessidade de mudar em momentos de ganho e quando decide se depara com outro problema. A estrutura física e de pessoal não esta adequada para iniciar o processo de controle do negócio.

A dica é contratar um consultor em gestão para ajudar a organizar a estrutura física e para a contratação ou treinamento das pessoas que estarão envolvidas neste processo.
Isto requer investimento financeiro e dependendo da situação pode ser baixo ou alto. Entretanto ele é compensado com ganho de tempo e do produtor para gerenciar melhor seu empreendimento.
O mercado necessita de mais produtos e aumentar de produção exige mais tecnologia ou aumento da área. Aumentar a área exige investimentos elevados. Entretanto implantar novas tecnologias exigem maior organização e controle para que o resultado apareça. Existem inúmeras ferramentas disponíveis, entretanto as mais usadas podem não ser as melhores para o controle que você produtor necessita, é preciso avaliar o que mais se adapta a realidade do negócio e utilizar somente aquilo que apresenta melhor resultado.

É preciso pensar inicialmente no controle dos itens que representam as maiores saídas de recurso, como adubos, defensivos e óleo diesel. Mesmo que os controles iniciais sejam feitos a mão, mas o objetivo é que representem a realidade do negócio.

Controle só existe se representar a realidade e se os números forem condizentes com a parte física. Por isso se realmente quer conhecer e aumentar o seu negócio, controle e descubra informações que irão direcionar suas decisões para o que realmente interessa, ter LUCRO.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

IAGRAM qualifica empresas incubadas


Para garantir o aperfeiçoamento das empresas incubadas, a Incubadora do Agronegócio de Mossoró - IAGRAM, da Universidade Federal Rural do Semi-Árido, está viabilizando a participação das empresas no Seminário EMPRETEC, oferecido pelo SEBRAE. O seminário será realizado em Mossoró, no período de 18 a 22 de julho, das 8h as 18h.

O EMPRETEC é um seminário que tem por objetivo desenvolver, nos participantes, características de comportamentos empreendedores. A metodologia é vivencial e interativa, com jogos, exercícios, palestras, atividades para serem executadas em sala e atividades extras, todos os dias. Ainda serão oferecidos outros exercícios dentro do seminário em que os facilitadores irão explicar todas as regras para execução.

Segundo o Coordenador Executivo da IAGRAM, Giorgio Mendes, o EMPRETEC, além de aprimorar o planejamento e a redução das chances de fracasso das empresas, melhora o desempenho empresarial e aumenta a segurança nas decisões dos empreendedores.

Dentre as empresas incubadas, participarão do seminário, por meio da IAGRAM, a Associação de Aquicultores do Vale do Apodi - AQUAPO, a Cooperativa de Produtores de Arroz e Fruticultores do Apodi - COOPAFA, a Empresa Júnior de Zootecnia - Emjuz e a Associação Tecnológica Potiguar - SETUP.