terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Dicas para acertar no layout da loja

A configuração depende do tipo de negócio e do perfil de consumidor que se pretende conquistar

As características de uma loja devem ser definidas com base no tipo de consumidor que se pretende atrair. Um estabelecimento muito luxuoso, localizado em um bairro popular, pode afastar seus clientes potenciais, mesmo se oferecer bons preços. Do mesmo modo, uma aparência excessivamente modesta pode afastar consumidores em um bairro de alto poder aquisitivo.

Para planejar corretamente o layout de sua loja, é preciso saber que características o estabelecimento deve ter para atrair a atenção dos clientes potenciais e consolidar sua imagem. Para isso, deve-se avaliar quais os produtos a ser expostos na loja, quantas pessoas podem ser atendidas por dia, quantos membros a equipe de vendas deve ter, qual o estoque necessário para a operação da loja e qual o perfil do consumidor potencial (sexo, idade, classe social, hábitos de consumo, escolaridade, etc.).

A seguir, conheça algumas orientações para montagem:

Fachada: deve ser a mais adequada possível ao público que pretende atrair e aos produtos e serviços que tem a oferecer;

Vitrine externa: transmite a personalidade da loja e deve traduzir o que o cliente encontra no interior dela;

Prateleiras: prolongamentos da vitrine, propiciam ao cliente contato mais próximo e devem estimular seu interesse;

Balcão: um dos elementos que definem a circulação, deve ser planejado para que não se torne um obstáculo entre o cliente e a mercadoria;

Mostrador: excelente recurso para exibir mercadorias frágeis ou de valor, que precisam ser guardadas de forma segura;

Caixa: deve ser discreto, para não desviar a atenção do cliente da área de vendas, porém visível;

Sanitários: é preciso seguir a legislação municipal, conforme o número e o sexo dos funcionários e a utilização por parte do público. Lembre-se: instalações impecáveis constituem um bom cartão de visitas;

Administração: o espaço deve ser planejado de modo que o fluxo de documentos administrativos acompanhe a velocidade das vendas.

Fluxos adequados

Para que tudo funcione adequadamente, é necessário que o layout possibilite uma boa distribuição das áreas. A porta de entrada deve facilitar ao máximo o acesso. Sua largura mínima deve comportar a passagem de cadeira de rodas. Se tiver de permanecer fechada, é melhor que seja de vidro, para que o cliente possa visualizar o interior da loja.

A porta mais indicada é a dupla, com uma folha abrindo para dentro e outra para fora, com os avisos "empurrar/puxar" bem visíveis. Lojas destinadas a mulheres devem prever a entrada e a circulação de carrinhos de bebê.

Os móveis não devem ocupar mais de 40% da área. Se o espaço for muito pequeno, podem ser usados recursos de iluminação, de pintura e espelhos para aumentar a sensação de espaço.

Uma boa circulação requer corredores amplos e planejados como vias de mão-dupla, que propiciem a visão plena dos produtos. O percurso do cliente na loja pode ser previamente delineado para que não haja conflitos na movimentação dos clientes e dos funcionários.

Princípios básicos


Alguns princípios básicos devem ser considerados:

Aproveitamento do fluxo de circulação: o consumidor tende a se deslocar para a direita, no sentido horário. Assim, é preciso dispor os produtos em uma sequência bem programada, que garanta a circulação por todo o espaço. Para evitar que o fundo da loja se torne uma "zona morta", por exemplo, pode-se utilizar essa região para expor produtos em oferta ou montar uma mesa de degustação.

Sinalização: a boa sinalização contribui para orientar a circulação. Ela pode ser obtida com cartazes e setas. Para que o cliente as enxergue de qualquer ponto, convém que prateleiras e gôndolas localizadas na área central não ultrapassem 1,50 m. O uso de materiais e cores diferentes e de iluminação constituem outras formas de sinalização.

Exposição dos produtos: a forma como os produtos são apresentados influi na decisão de compra. Para tirar melhor proveito do espaço, recomenda-se colocar mais itens nas prateleiras, em vez de exibir grandes quantidades de um mesmo produto. Deve-se aproximar produtos afins, como meias e sapatos, salgadinhos e bebidas, e utilizar as áreas perto do caixa para expor pequenos produtos de conveniência ou comprados por impulso.

Área de vendas: quando há mercadorias expostas em mostradores, é melhor optar por prateleiras e balcões com portas de correr, que ocupam metade do espaço das portas de abrir e das gavetas. As prateleiras na parede devem ter no máximo 2 m de altura, para facilitar o trabalho do vendedor.

Estoque: a área destinada ao estoque deve ser planejada de acordo com as necessidades do negócio. Ele deve estar em local acessível para abastecer a área de vendas, mas sem subtrair parte de seu espaço.

Emergência: também é necessário considerar a facilidade de esvaziamento do estabelecimento em caso de incêndio ou outro tipo de emergência. A localização dos extintores, adequados ao tipo de material da loja, obedece ao projeto de prevenção contra incêndios, aprovado pelo Corpo de Bombeiros. Se houver portas de emergência, devem ser claramente sinalizadas, abrindo para fora, e nunca trancadas ou bloqueadas por móveis ou volumes

Fonte: Portal SEBRAE.

Lei Geral já cobre quase 90% das cidades do RN

 Dos 167 municípios potiguares, 150 já estão com a Lei Geral em vigor. Na prática, a implantação da legislação representa um estímulo ao desenvolvimento dos negócios de pequeno porte no Estado.

Um dos principais instrumentos legais de impulso ao empreendedorismo, a Lei Geral da Micro e Pequena Empresa já está em vigor nos principais municípios do Rio Grande do Norte. Das 167 cidades potiguares, 150 contam com a lei sancionada e implementada na prática, favorecendo os empreendedores de micro e pequeno porte desses municípios. Isso representa uma cobertura de quase 90% do Estado.

De acordo com informações da Unidade de Políticas Públicas do Sebrae-RN, nos 17 municípios restantes, o processo de implantação da legislação está bem adiantado. Na maioria, a minuta da lei encontra-se na câmara de vereadores. Apesar de faltar apenas 17 cidades a sancionar a Lei Geral, o Sebrae vai intensificar as ações de estímulo à aprovação da lei por parte de prefeitos e vereadores nesses municípios.

“Entendo que, nos polos onde estão a maior parte dos empreendedores do Rio Grande do Norte, as cidades já estão pondo em prática, em maior ou menor grau, os benefícios previstos pela Lei Geral. E isso é fundamental para se incentivar o empreendedorismo. Com a lei sancionada, cria-se um ambiente favorável ao desenvolvimento dos pequenos negócios”, ressalta o gerente da Unidade de Políticas Públicas do Sebrae-RN, Hélmani Rocha.

Segundo o gerente, esse percentual de quase 90% de cidades com a Lei em vigor é importante porque poderão ser ampliadas as ações de formação de agentes de desenvolvimento local, formalização de empreendedores individuais, incentivo às compras governamentais e desburocratização na abertura de empresas.

Para se ter uma noção das estratégias adotadas para que a Lei Geral avance no Rio Grande do Norte, o Sebrae tem estimulado municípios, incluídos no programa Territórios da Cidadania, a aplicarem a lei em favor dos negócios de micro e pequeno porte. São realizados cursos e seminários, voltados para compradores e gestores públicos. A ideia é ajudá-los a compreender o sistema de compras governamentais como uma alternativa de promoção do desenvolvimento local, privilegiando as micro e pequenas empresas.

Além disso, são esclarecidos os benefícios e as vantagens para as cidades que colocam dos dispositivos da lei em prática. Atualmente, o Estado conta com seis territórios: o Açu-Mossoró, Alto Oeste, Apodi, Mato Grande, Potengi e Seridó.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Quase 50% dos universitários querem virar empreendedores

A informação é de uma pesquisa da Endeavor sobre o empreendedorismo em universidades brasileiras

São Paulo – Um levantamento feito pela Endeavor, instituição que apoia empresas de alto crescimento, indica que 48,2% dos universitários brasileiros pensam no empreendedorismo como uma carreira a seguir.

Foram ouvidos 604 estudantes e 16 professores universitários para fazer a pesquisa sobre o ensino de empreendedorismo no Brasil. Cerca de dois terços dos estudantes possuem um negócio ou gostariam de ter e 52,8% enxergam a área como uma boa opção de vida.

Estudante O apoio familiar também foi avaliado no estudo: 56,5% dos pais acham bom que os filhos abram o próprio negócio. É familiar também boa parte das sociedades, 37%.

Um ponto alarmante da pesquisa é que mais de 30% dos estudantes que pretendem abrir um negócio não estão se informando através de livros ou cursos. Por outro lado, quem teve acesso ao assunto se diz mais confiante para se aventurar na abertura de uma empresa.

Sobre o ensino em si, a pesquisa mostrou que a maior parte das aulas trata o tema de forma teórica. Para a Endeavor, as universidades não estão no mesmo ritmo que o mercado: só 6,3% das escolas brasileiras convidam empreendedores para palestras, contra 71,4% no resto do mundo. Um ponto positivo é em relação aos planos de negócios: 75% das 16 universidades ouvidas promovem competições.

Uma das recomendações da Endeavor é a criação de modelos e ferramentas específicas para apoiar mulheres empreendedoras. Isso porque elas estão menos propensas ao empreendedorismo do que os homens, segundo o levantamento. Em relação aos cursos, a instituição sugere que as universidades invistam em cursos mais práticos e mais conectados com o mercado. A Endeavor deve divulgar na próxima semana o desempenho das universidades ouvidas.

Fonte:Exame.com

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Incubadora genética melhora produção bovina

Projeto promete aumentar índice de produtividade do Rio Grande do Norte que costuma ser o mais baixo do país

 Kamila Pitombeira


O Rio Grande do Norte conta com índices de produção bovina 30% abaixo da média nacional. No entanto, o estado aposta no melhoramento genético do seu rebanho para se tornar mais competitivo dentro do mercado nacional. Isso porque desenvolvida pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do RN (Sebrae/RN,) em parceria com o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFRN) do município seridoense e a Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), uma incubadora de melhoramento genético promete melhor a produção de leite da região e espera superar o índice de produção bovina do país em até 15%.

— O que desejamos com a incubadora é melhorar o perfil genético do rebanho de leite no Estado do Rio Grande do Norte. Temos índices de produtividade muito baixos, 30% abaixo da média nacional, que já é baixa quando comparada ao Estado de Minas, por exemplo — afirma Acácio Brito, gestor do projeto de leite e derivados do Sebrae/RN.

Essa é uma iniciativa pioneira e em um trabalho como esse, não há espaço para uma visão imediatista, como explica o gestor. Isso porque essa ação consiste na geração de um embrião que começará a mostrar resultados dentro de 3 ou 4 anos. Já em curto prazo, o objetivo é que pelo menos a produtividade de leite no estado se assemelhe à produtividade do país.

— Na medida em que o tempo for passando, espera-se superar a produtividade brasileira em até 15% — completa Brito.

A incubadora pode ser utilizada com qualquer gado leiteiro. O tipo de animal é uma escolha do produtor. Do ponto de vista do criador, a incubadora atende a dois públicos distintos. Um deles é o produtor que já seleciona a genética do rebanho. O outro consiste no criador comum, desde o pequeno que conta com uma ou 20 matrizes e que cria o gado sem nenhuma preocupação com a seleção genética.

— O edital do projeto será lançado entre a última semana de janeiro e a primeira de fevereiro. O produtor ou empresa que tem interesse em participar desse trabalho precisa estar atento ao edital para inscrever seus projetos — orienta o entrevistado.


Para mais informações, basta entrar em contato com o Sebrae/RN através do número 0800-570-0800.


Fonte: Portal Dia de Campo