quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Workshop aborda dificuldades e perspectivas na fruticultura

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Atuação das empresas de fruticultura irrigada: dificuldades e perspectivas. Esse é o tema do I Workshop da Incubadora do Agronegócio de Mossoró a ser realizado no próximo dia 29 de novembro, a partir das 18h, no Auditório da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, no Campus Leste da UFERSA Mossoró. O workshop, que acontece dentro da programação do III Seminário da IAGRAM, é direcionado para empresários, profissionais e representantes de empresas de fruticultura irrigada. A inscrição é gratuita e estão sendo feitas pelo e-mail naglia@ufersa.edu.br ou através do telefone: 8822-9367.

O objetivo do workshop é apresentar e discutir as dificuldades e fatores de sucesso das empresas de fruticultura com atuação no Agro pólo Assú, Mossoró e municípios circunvizinhos. No workshop serão apresentados os resultados preliminares da pesquisa de Mestrado Estudo sobre a Mortalidade e Sobrevivência das Empresas de Fruticultura Irrigada do Agro-pólo Assu-Mossoró, que atuaram no período de 1990 a 2011 e foram extintas.

Na ocasião, haverá ampla discussão sobre as dificuldades e perspectivas que envolvem essas empresas, a fim de diagnosticar os fatores de mortalidade, bem como a sobrevivência delas no Agro-pólo Assu-Mossoró. O workshop será ministrado pela administrado, Náglia Bezerra, mestranda do curso de pós-graduação Ambiente, Tecnologia e Sociedade, da Universidade Federal Rural do Semi-Árido.

A pesquisa da mestranda tem como orientadoras as professoras, Dra. Patrícia Lígia Dantas de Morais, doutorado em Agronomia Fisiologia Vegetal pela Universidade Federal de Lavras e professora da UFERSA e, Dra. Elisabete Stradiotto Siqueira, doutora em Ciências Sociais pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e também professora da UFERSA.


Por Portal UFERSA


sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Empreendedores contam como viraram empresários antes dos 25

Jovem investiu R$ 2 mil no 1º ano e deve faturar R$ 250 mil este ano. Parcela de jovens empreendedores, porém, cai no país, diz Sebrae.



Jovens empreendedores (Foto: Montagem G1/Divulgação/Arquivo Pessoal)
Millor, Amanda, Pâmela e Guilherme (da esq. à dir.,

de cima para baixo) empreendem desde cedo

(Foto: Montagem G1/Divulgação/Arquivo Pessoal)

Amanda de Liz Pfaffenzeller, de 23 anos, tornou-se proprietária de uma franquia de escolas de idiomas há cerca de três meses. Aos 21 anos, o engenheiro Millor Machado, hoje com 25, criou com outros dois sócios da faculdade (ambos de 23, à época) uma rede social para micro e pequenas empresas que atualmente reúne mais de 21 mil integrantes. Desde julho, Guilherme Luiz Costa, de 24 anos, investiu R$ 25 mil em uma franquia de manutenção de computadores e espera retorno em até um ano.

Os três empresários fazem parte de uma parcela em queda no país, de acordo com dados apurados pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae): a de jovens que optam por ter um negócio próprio logo no início da carreira.

O motivo principal da redução do número de jovens empreendedores é o aquecimento do mercado de trabalho, somado ao envelhecimento da população, dizem especialistas, o que torna empresários como Amanda, Millor e Guilherme integrantes de um grupo “disposto a correr riscos, a construir o próprio futuro”, em vez de optar por ser assalariado, na avaliação do consultor Renato Fonseca, do Sebrae em São Paulo.


MIlor, de 25 anos, diz que não pensa em trabalhar como funcionário (Foto: Gabriela Gasparin/G1)
MIlor, de 25 anos, diz que não pensa em trabalhar como funcionário (Foto: Gabriela Gasparin/G1)

"A proporção de jovens vem caindo no total de empreendedores, tanto em termos de tendência estrutural, quanto no último ano”, diz Carlos Alberto dos Santos, diretor-técnico do Sebrae. Segundo ele, a tendência pode ser explicada por motivos como o envelhecimento da população brasileira e o aquecimento do mercado de trabalho no país – afinal, quando há grande oferta de emprego, a tendência é as pessoas pensarem menos em abrir o próprio negócio.


Para Amanda, abrir o próprio negócio foi a opção para iniciar cedo uma carreira (Foto: Divulgação)
Para Amanda, abrir o próprio negócio foi a opção
para iniciar cedo uma carreira (Foto: Divulgação)

Não é o que aconteceu com Millor, por exemplo, que nunca trabalhou como funcionário e revela que não pensou duas vezes em criar a rede Empreendemia após receber um conselho de peso. “Meu pai falou, ‘aproveita que a hora é agora que você é novo’”, diz, acrescentando que o pai já teve duas empresas no passado, mas acabou voltando ao mundo corporativo.

Formado em engenharia em Campinas, no interior de São Paulo, o empreendedor criou com os dois colegas da universidade uma rede social na internet que reúne micro e pequenas empresas para que elas troquem informações entre si. O lucro vem de anúncios. “Grande empresas querem divulgar produtos para o mercado de PME”, explica.

O capital inicial foi ínfimo. Um dos sócios criou o site sozinho e o trio gastava cerca de R$ 120 mensais com serviços de contabilidade - o que fez que o investimento total no primeiro ano de operação, 2009, atingir R$ 2 mil.

Naquele ano, o faturamento também não foi lá aquelas coisas: R$ 440. Em 2010, contudo, chegou a R$ 60 mil, valor que mais do que dobrou em 2011, para R$ 130 mil. A expectativa para este ano é atingir R$ 250 mil. Para isso, a empresa lançou um novo produto no mercado, um kit de gestão online. Millor diz que não pensa em ter a experiência de assalariado. “Quero transformar essa empresa numa grande empresa”, afirma.

 
Em julho deste ano, Guilherme investiu R$ 25 mil em uma franquia (Foto: Divulgação)
Em julho deste ano, Guilherme investiu
 R$ 25 mil em uma franquia (Foto: Divulgação)


Números de jovens empreendedores

Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do IBGE, apurados pelo Sebrae, apontam que caiu nos últimos dez anos a parcela tanto de jovens empregadores como trabalhadores por conta própria no país. Em 2001, cerca de 19% das pessoas que trabalhavam por conta própria tinham entre 18 e 29 anos, proporção que caiu para 15% em 2011 (2,9 milhões do total de 19,6 milhões no ano passado). No grupo dos empregadores, em 2001, 13% tinha entre 18 e 29 anos, proporção que caiu para 11% em 2011 (348 mil dos 3,2 milhões).

Além disso, a proporção de jovens empreendedores entre as pessoas da mesma idade voltou a cair no último ano. Caiu, também, com relação à média, após apresentar estabilidade em 2010, de acordo com dados da pesquisa Global Entrepreneuriship Monitor (GEM). Em 2011, a taxa de empreendedorismo entre aqueles de 18 a 24 anos era de 12,8%. Em 2010, estava em 17,4%. A média geral, por sua vez, foi de 14,9% em 2011 (superior a dos jovens) e de 17,5% em 2010 (equivalente a dos jovens).
O percentual diz respeito à Taxa de Empreendedorismo em Estágio Inicial (TEA), que representa a parcela de pessoas que realizou, nos últimos 12 meses, ação para ter um negócio próprio ou tem negócio próprio com até 3,5 anos de operação. A pesquisa anual, realizada no Brasil pelo Sebrae, foi feita em 2011 em 54 países.


Dicas


Área de atuação

Procure combinar 3 aspectos: competência, afinidade com o setor e existência de mercado. Busque auxílio em cursos, leituras, com pessoas mais experientes e entidades


Planejamento

Saiba se é o negócio é viável. Faça uma pesquisa de mercado, planeje, colete informações e elabore um plano de negócios


Padrinho

Encontre uma pessoa para ajudar, seja no investimento como no auxílio para a gestão do negócio. Pode ser desde um parente com experiência e perfil empreendedor a um investidor ou sócio


Contatos

Mantenha contato com profissionais do mercado, esteja presente em palestras, cursos e eventos do setor. Comunique-se com a rede e troque informações


Inovação

Nunca se acomode e busque sempre dar um passo à frente. Inove, traga novas soluções e agregue valor ao negócio

Riscos

É preciso saber que nem todos os negócios dão certo. Saber arriscar e aprender com erros é essencial. Caso a empresa não dê certo, tire lições de aprendizado e saiba recomeçar

Fonte: Renato Fonseca, consultor do Sebrae-SP

Responsabilidade

“Ter o próprio negócio não é fácil, muita gente ainda tem aquela visão romântica das coisas, o que nada tem a ver com o dia a dia. O trabalho na verdade só aumenta e a responsabilidade também”, sugere o jovem empresário Guilherme.

Em julho deste ano ele investiu R$ 25 mil em uma unidade da franquia Sr. Computador, especializada em reparos e manutenção de computadores e venda de produtos da área de tecnologia. “Esse investimento foi fruto de economias (...). Tenho certeza que, completando o ciclo de oito meses a um ano, já consigo ter o retorno”, calcula. Ele, ao contrário de Millor, afirma que já trabalhou como funcionário da área de TI, mas o objetivo sempre foi ter o negócio próprio.

Lacuna

Uma pesquisa realizada pela organização Endeavor mostra que há uma lacuna entre os universitários que gostariam de ser empreendedores e aqueles que fazem algo para concretizar o desejo.

O empreendedorismo é apontado como opção de carreira por 60% dos estudantes, mas apenas 38,1% afirmaram que dedicam algum tempo estudando como iniciar um novo projeto e somente 24,4% economizam dinheiro para o fim. O levantamento, divulgado em outubro, ouviu 6.215 universitários de todas as regiões do país.

“Notamos, em nosso dia a dia, uma crença, ainda que decrescente, de que empreendedores são nascidos, não criados. Ou seja, que não há como se preparar para empreender”, ressalta Amisha Miller, gerente de pesquisa e políticas públicas da Endeavor.

Na avaliação da especialista, por mais que muitas universidades ofereçam cursos de empreendedorismo, muitas vezes eles não chegam até as pessoas que querem empreender.

“Esses fatores colaboram para a pouca preparação dos universitários e, consequentemente, no nível de confiança em questões mais técnicas, ligadas diretamente à abertura de um negócio”, diz, citando que apenas 34,4% dos entrevistados disseram se sentir confiantes ao estimar o valor de capital inicial e de giro para abrir um negócio.

Em busca da independência

Para a gerente do Endeavor, a explicação para que jovens invistam no próprio negócio, mesmo sabendo das dificuldades, não é muito diferente da dos mais experientes. “Em primeiro lugar, o universitário busca independência”, diz, citando a resposta de 76,7% dos entrevistados. “Independência, em nossa pesquisa, quer dizer ‘liberdade pessoal, autonomia, ser seu próprio patrão, etc’”. De acordo com o estudo, o jovem também busca, contudo, recompensas financeiras (66%), segurança (56%) e recompensas pessoais (55%).

Amanda, por exemplo, revela que abrir o próprio negócio foi a opção para iniciar cedo uma carreira. Ela morou fora dos 17 aos 21 anos e, por isso, concluiu apenas o ensino médio. “Cursava moda, mas tranquei a faculdade para me dedicar exclusivamente ao meu próprio negócio”, afirma. “Acho tarde começar uma faculdade agora e somente depois de quatro anos, quando eu terminar o curso, fazer uma carreira”, diz.

Com ajuda financeira dos pais, ela abriu uma franquia da escola de idiomas InFlux English School em Indaiatuba, no interior de São Paulo. Antes, trabalhou por um ano como funcionária em uma unidade da rede em Curitiba, onde morava, para ter certeza da escolha. “O investimento foi de R$ 140 mil e já estamos quase no ponto de equilíbrio. Esperamos ter retorno até fevereiro”, revela a jovem, que administra o negócio e tem a mãe como responsável pela parte pedagógica.

A mudança para São Paulo foi justamente porque a marca está se fortalecendo mais no estado, diz. "Eu tenho bastante conhecimento do funcionamento da escola e a minha mãe, experiência pedagógica. Então, algumas decisões peço ajuda para ela, mas sou eu que tomo as decisões. O que podemos investir ou não", revela.


Pâmela, de apenas 16 anos, vende produtos de beleza em uma lojinha virtual no Facebook (Foto: Arquivo Pessoal)
Pâmela, de apenas 16 anos, vende produtos de beleza em
uma lojinha virtual no Facebook (Foto: Arquivo Pessoal)


Tecnologia

O investimento em áreas relacionadas com tecnologia, como o de Millor e Guilherme, aliás, é uma das características dos jovens porque, de acordo com Santos, do Sebrae, eles têm mais facilidade para lidar com novidades do mundo tecnológico. “Eles são mais abertos a captar e distribuir dados, dominam tecnologias”, avalia.

Fonseca, do Sebrae-SP, acrescenta que franquias (caso de Amanda e Guilherme) são comuns pelo baixo investimento inicial, principalmente as chamadas microfranquias (de até R$ 50 mil).

“As tecnologias atuais favorecem as montagens de negócios. Isso é um fator de apoio (...), até pelo baixo investimento de negócios na internet”, sugere Fonseca. O especialista lembra, contudo, que ter o próprio negócio envolve muita responsabilidade e um pensamento amadurecido. “Ele precisa suprir a falta de experiência, ouvindo ao mais velhos tanto no sucesso quanto no fracasso. Ele precisa aprender sobre gestão, não é só ter a ideia e transformá-la num programa de computador ou em um site legal, é preciso ter compreensão de como lançar no mercado e torna-lo vendável.”

Comércio pelas redes sociais

E é justamente pela praticidade da internet que mais uma jovem brasileira começa a entrar no mundo dos negócios, e bem cedo. Desde agosto, a paulista Pâmela Tainá Cassiano, de apenas 16 anos, vende produtos de beleza em uma lojinha virtual criada por ela mesma em um perfil do Facebook.

A jovem diz que encontrou no comércio pela rede social uma forma prática de garantir um dinheirinho no final do mês sem comprometer o tempo dos estudos.

“Utilizo qualquer tempo vago para cuidar da lojinha, afinal, é dela que tiro meu ‘sustento’”, diz. “No começo, tive dificuldade em conseguir mostrar para meus pais que eu era capaz de estudar e ter meu próprio negócio (...). Faço tudo sozinha, tive apenas a ajuda de meu pai financeiramente para a primeira compra”, afirma.

Pâmela faz curso técnico de administração. O objetivo era “saber se era isso mesmo que ela queria para seu futuro” – e descobriu que é. “Sempre continuarei com meu próprio negócio, pois tenho intenção de crescer cada vez mais e gosto muito de ser empreendedora”, garante - a adolescente já prepara um site para a venda dos produtos e, no futuro, pensa em abrir uma loja física.

Apesar de toda a vontade de empreender, contudo, Fonseca alerta que é preciso ter em mente que o negócio pode, inclusive, não vingar - a taxa de mortalidade das empresas nos primeiros dois anos gira em torno de 27% no país, segundo dados do Sebrae. “É preciso ter um pensamento muito amadurecido. (...). Os jovens estão entendendo que pode não dar certo e ele pode começar de novo, o fracasso de uma empresa não é uma coisa mortificadora, não é o fim de mundo, embora seja muito triste”, avalia.


Cybelle Bretas, de 29 anos, tem empresa sociedade com as duas irmãs em Goiás (Foto: Rogério Porto/Divulgação)
Cybelle Bretas, de 29 anos, tem empresa sociedade com as duas irmãs em Goiás (Foto: Rogério Porto/Divulgação)

A conselheira da Confederação Nacional dos Jovens Empresários (Conaje) em Goiás, Cybelle Bretas, de 29 anos, por exemplo, tem uma empresa em sociedade com as duas irmãs. Com a Cya Produção e Eventos, criada em 2005, quando ela tinha 22 anos, já passou por maus momentos. Em um dos eventos organizados por elas em 2008, o prejuízo foi de meio milhão de reais. A perda foi só no evento e a empresa "vai bem, obrigada", mas Cybelle conta que aprendeu bastante com o erro. “Nos tornamos muito mais profissionais depois do problema que tivemos”, diz. O faturamento no ano passado foi de R$ 1,2 milhão e a perspectiva é crescer 12,5% neste ano.

Para Amanda, que abriu uma franquia aos 23 anos, contudo, mesmo com os desafios, a experiência de ser empreendedor é gratificante. “Eu tenho certeza de uma coisa: quando você trabalha com paixão e brilho nos olhos, não importa a sua idade”, diz.


segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Inscrições para Seminário Inovação e Empreendedorismo


A Universidade Federal Rural do Semi-Árido vai realizar no final de novembro, o III seminário da Incubadora do Agronegócio de Mossoró. O Seminário é voltado para empresas incubadas e graduadas, pequenos empresários, professores e estudantes de graduação e pós-graduação. As inscrições estão sendo feitas no Blog da IAGRAM. A inscrição é gratuita, mas a coordenação do Seminário solicita a doação de 2 kg de alimentos não perecíveis a ser destinados para Associação dos Portadores de Câncer de Mossoró e Região. O Seminário vai acontecer no Auditório do CTARN, no Campus Leste da UFERSA Mossoró.

Com o tema ‘Inovação e Empreendedorismo no Semiárido Potiguar’, o Seminário será aberto no dia 28 de novembro, prosseguindo até a sexta-feira, dia 30. Paralelo, acontece também o I Workshop da IAGRAM. “É uma oportunidade para mostrar as potencialidades empreendedoras do nosso semiárido de modo que fortaleça a implementação de políticas públicas de incentivo ao empreendedorismo e inovação na nossa região, com isso, permitindo mais geração de emprego e renda”, argumenta o coordenador da IAGRAM, Giorgio Mendes.


Ainda segundo Giorgio Mendes é papel da IAGRAM estimular a cultura empreendedora na região por meio de palestras e cursos através envolvendo incubação de empresas, empreendedorismo e inovação. “Nossa intenção e despertar o interesse dos participantes no que se refere à inovação tecnologia e ao empreendedorismo”, frisa.

Ao todo serão quatro palestras, quatro minicursos, uma oficina, um workshop e uma visita técnica, todos com temáticas voltadas para o agronegócio. No ato da inscrição, o participante faz a opção do tema de interesse. As palestras vão acontecer no Auditório do CTARN. A abertura será às 19h do dia 28 de novembro, com a palestra sobre Gestão Empreendedora, a ser proferida pelo Prof. Dr. Josivan Barbosa, ex-reitor da UFERSA. Antes, haverá apresentação cultural. Confira AQUI a programação e efetue a inscrição.




sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Árvores natalinas valorizam a castanha de caju e geram renda extra

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Árvores natalinas confeccionadas com castanha de caju são uma nova opção para decorar as casas potiguares neste Natal e trazer uma renda extra para o orçamento do final de ano. A iniciativa é da Incubadora do Agronegócio de Mossoró – IAGRAM – que promoveu nesta quinta-feira, 08, uma Oficina que aproveita este produto do agronegócio para estimular o empreendedorismo e criatividade.



“É uma forma de promover a comercialização dos produtos e gerar uma renda extra para os incubados. É como se fosse o 14° salário. Cada árvore de castanha de caju pode ser vendida por cerca de 40 a 50 reais”, comenta Giorgio Mendes, coordenador da Incubadora. No ano passado, a IAGRAM ofereceu a oficina utilizando saches de mel, e segundo Giorgio, a árvore também pode ser feita com outros tipos de materiais, como saches de lanchonetes, balas e chocolates. “Quem tiver interesse pode fazer a árvore de ketchup, maionese e mostarda para restaurantes, ou de bombons e chocolates para dar de presente no final do ano”, explica o coordenador.



Para a artesã Magda Oliveira de Souza, responsável por ministrar as Oficinas, a iniciativa estimula o crescimento das vendas dos produtos utilizados e serve para as empresas incubadas incrementarem suas rendas familiares. “A Oficina de mel no ano passado gerou vendas até para fora do Rio Grande do Norte. Os incubados que participaram tiveram muitas encomendas o que incentivou o aumento da venda da matéria prima, no caso, o mel. Agora esperamos que aumente a venda da castanha de caju,” frisou a facilitadora.



Moradora da Serra do Mel e membro da Associação Clube de Mães Maria das Neves Barbosa, Maria Francineide Henrique de Jesus ficou entusiasmada para iniciar a produção de suas árvores. “Gostei bastante da Oficina e não achei difícil confeccionar as árvores. A árvore ficou bonita e gostosa e é uma ótima opção para presentear e ornamentar. Além disso, durante a oficina já tivemos ideia para novos tipos de árvores”, disse.



Já para Maria do Socorro Lima Lopes, produtora de mel do Assentamento Boa Fé, a constante oferta de cursos é um dos grandes benefícios de ser incubado pela IAGRAM. Segundo ela, a incubadora já proporcionou novos conhecimentos para toda a família. “Minha filha fez o curso da árvore de mel no ano passado, já meu marido sempre faz os cursos ofertados pela Incubadora. Essas iniciativas nos ajudam a melhorar,” afirmou.



 
Por Portal UFERSA

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Oficina da IAGRAM agrega mais valor a Castanha do Caju

Mais uma vez a Incubadora do Agronegócio de Mossoró vai aproveitar os festejos natalinos para agregar valor aos produtos do agronegócio potiguar. Dessa vez, a novidade é a castanha do caju que servirá de matéria prima para a confecção de árvores natalinas. No ano passado, a IAGRAM colocou em prática a ideia com saches de mel.




“É uma forma de agregar valor aos produtos das empresas incubadas pela IAGRAM e, consequentemente, proporcionar uma renda extra no final do ano”, explica o coordenador da Incubadora, Giorgio Mendes. A primeira Oficina vai acontecer na próxima quinta-feira, 8, na Sala de Treinamento da IAGRAM, no Campus Leste da UFERSA Mossoró, no horário das 13 às 17h.
A Oficina Artesanal Árvore Natalina com Castanha do Caju terá como público os integrantes da Cooperativa Potiguar de Apicultura de Desenvolvimento Sustentável (COOPAPI), de Apodi; Associação de Apicultores de Serra do Mel (APISMEL) e Cooperativa de Produtores de Caju (COOPECAJU), de Serra do Mel e, a Associação dos Produtores Agrícolas de Bebida Velha (APABV), de Pureza.

Giorgio frisa que outras oficinas serão realizadas utilizando como material saches de mel, saches de lanchonetes (ketchup, maionese e mostarda) e bombons (balas, chicletes e chocolates). “Todo esse material será utilizado para a confecção de árvores natalinas que servirão para decorar, mas também como opção de presentes nas festas de final de ano”, frisa. Outras informações através do telefone: 3317-8311.