quinta-feira, 29 de setembro de 2011

5 características de um verdadeiro inovador

                              

1 . Eles reconhecem necessidades
Inovadores são pessoas que conseguem identificar uma necessidade 
dentro de uma indústria, segmento de mercado ou cultura e encontrar 
uma oportunidade.
Enquanto o termo “necessidade” é amplo, o ponto é que inovadores 
entendem o que as pessoas estão procurando e acham formas de
entregar isso.

2. Eles desenvolvem e refinam uma solução
Uma vez que um inovador reconhece uma necessidade, ele tende 
a trabalhar incansavelmente para descobrir a solução mais criativa 
e prática possível.
Depois, eles trabalham não apenas para melhorar a solução, mas
para antecipar futuras necessidades. Você pode ter certeza que 
o primeiro iPhone não veio da primeira solução proposta. E você
também pode ter certeza que a adição da câmera e 3G já tinham
sido pensados anteriormente.

3. Eles correm riscos
Verdadeiros inovadores são muito bons em identificar necessidades, 
mas não há como garantir que vai dar certo.
Todos empreendedores estão dispostos a correr risco, mas 
os inovadores estão dispostos a ir ainda mais longe e se 
arriscar a ir onde ninguém foi.

4. Eles vão mais longe
A natureza de uma inovação verdadeira é que ela vai além do que
já está escrito.
Verdadeiros inovadores entendem que eles precisam pensar além 
do que já foi tentado até hoje. Eles levam as coisas para o próximo
nível.
Isso faz parte de correr riscos, mas está muito relacionado à i
maginação e vontade de tentar algo completamente novo.

5. Eles criam significado
Quando falamos de verdadeiros inovadores, não simplesmente 
falamos de pessoas que criam um produto por criar. Essas pessoas 
estão lá para causar impacto.
Eles podem não estar tentando curar os problemas do mundo, mas 
eles estão pelo menos tentando balançar um pouco as coisas e fazer
as pessoas pensar de forma diferente.
Verdadeiras inovações normalmente chacoalham setores inteiros e 
isso vem acompanhando de um significado.
E você, o que acha? Você é um verdadeiro inovador? O que você 
acha que torna alguém um inovador? 



Fonte: http://www.saiadolugar.com.br

Prêmio Mulher de negócios

As inscrições já estão abertas e podem ser feitas pela internet ou diretamente nos escritórios do Sebrae em Natal e no interior até o dia 5 de dezembro. O prêmio será concedido nas categorias Pequenos Negócios e Negócios Coletivos.
O talento das empreendedoras potiguares que estão no comando de empresas bem sucedidas será reconhecido com a edição 2011 do Prêmio Sebrae Mulher de Negócios. As inscrições para a etapa estadual da premiação já estão abertas e podem ser feitas pela internet (www.mulherdenegocios.sebrae.com.br) ou em qualquer escritório do Sebrae em Natal ou no interior do Estado.
A ideia é reconhecer as empresárias que, com visão e gestão eficiente, souberam tornar o seu negócio mais competitivo e conseguiriam se destacar no mercado. As inscrições vão até o dia cinco de dezembro. Na etapa estadual, o prêmio é concedido em duas categorias: Pequenos Negócios e Negócios Coletivos. A primeira contempla proprietárias de micro e pequenas empresas - incluindo produtoras rurais - estabelecidas formalmente há, no mínimo, um ano no mercado local.
O mesmo acontece na categoria Negócios Coletivos, que premiará grupos de produção formal, como cooperativas e associações de pequenos negócios. Também é pré-requisito que estas cooperativas estejam formalizadas há pelo menos um ano. As candidatas precisam ter mais de 18 anos e o faturamento anual do negócio não pode ultrapassar R$ 2,4 milhões.

De acordo com a coordenadora estadual do Prêmio Sebrae Mulher de Negócios, Etelvina Costa, para concorrer, a empreendedora deve apresentar um relato de sua trajetória pessoal e profissional, descrevendo desde o processo de concepção e desenvolvimento dos negócios, assim como os resultados obtidos. As histórias devem ser redigidas a mão e ter entre 40 e 100 linhas. “Esse prêmio serve para estimular o empreendedorismo feminino e reconhecer as estratégias da mulher para gerir o negócio, servindo de inspiração para outras mulheres”, ressalta a gestora.

ETAPAS

As vencedoras da fase estadual ficam aptas a concorrer à etapa nacional, que poderá contar com até 54 concorrentes. Segundo Etelvina Costa, tradicionalmente, o Rio Grande do Norte revela bons exemplos de mulheres empreendedoras. No ano passado, o Sebrae-RN premiou a proprietária do restaurante Talher, Ivone Freire, e a presidente da Associação Reciclando para a Vida (Acrevi), Josefa Avelino, que participaram da fase final do prêmio, em Brasília (DF).
As vencedoras desta edição recebem certificado, troféu, selo de vencedora e um curso de capacitação. Nacionalmente, dez mulheres serão premiadas com troféu de bronze, oito com troféu de prata e as duas melhores narrativas – uma em cada categoria - vencem o Mulher de Negócios. Quem recebe os troféus ouro e prata conquista uma viagem nacional com direito a um curso de capacitação. As duas vencedoras nacionais também ganham uma viagem ao exterior para conhecer centros de referência em empreendedorismo. Todas as candidatas recebem um diagnóstico do seu perfil empreendedor.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

IAGRAM trabalha para construção da Casa de Mel


Com o propósito de obter o Selo de Inspeção Federal – SIF, agregando maior valor ao mel produzido na região Oeste, a Universidade Federal Rural do Semi-Árido, a Incubadora do Agronegócio de Mossoró, o Sebrae e a Prefeitura de Mossoró estão trabalhando num projeto para a construção da Casa do Mel. A construção é uma das exigências do Ministério da Agricultura para a obtenção do SIF. O Selo de Inspeção Federal credencia a comercialização do produto tanto para o mercado interno como o externo.
Segundo Giorgio Mendes, coordenador da IAGRAM/UFERSA, sem o selo a produção de mel na região não pode ser comercializada em grande quantidade. “Sem poder comercializar podemos até caracterizar o nosso mel como sendo clandestino”, alerta o representante da IAGRAM. O SIF atesta a qualidade dos produtos de origem animal. A participação da Universidade Federal do Semi-Árido será através do Projeto CAJUSOL.
“O CAJUSOL dispõe de recursos voltados para a aquisição dos equipamentos necessários para equipar a Casa de Mel”, adianta Giorgio Mendes. A intenção é construir a Casa de Mel no Centro Tecnológico de Apicultura – CETAPIS, localizado na Fazenda Experimental da UFERSA, beneficiando apicultores da comunidade de Arisco, Zona Rural de Mossoró, e empresas incubadas pela IAGRAM.
“Nessa iniciativa vamos contar também com a assessoria técnica do Sebrae e o apoio da Prefeitura de Mossoró numa ação voltada para o incremento e o desenvolvimento da apicultura na região”, finaliza Giorgio Mendes.

Como crescer com poucos clientes


Shutterstock
 
Quanto mais clientes eu tiver, mais chances a minha empresa terá de crescer e se estruturar. Certo? Bem, não necessariamente. Ter poucos clientes – mas os clientes certos – pode muitas vezes ser uma melhor solução. É o que mostrou um acompanhamento feito por dois pesquisadores, ao longo dos últimos seis anos, com 180 jovens empresas britânicas da área de tecnologia. A conclusão, publicada em um artigo no site da revista Inc, foi que as empresas que haviam se concentrado em apenas um ou dois grandes clientes tinham alcançado maior sucesso do que aquelas que apostaram em um portfólio pulverizado.

A ideia para a pesquisa nasceu ainda nos anos 90, quando uma das pesquisadoras, Helena Yli-Renko, notou uma tendência entre pequenas empresas finlandesas de telecomunicações em batalhar por contratos com a gigante do setor Nokia, deixando de lado outros clientes menores. “Por fim, o que descobrimos é que a dependência de um cliente-chave tem, de fato, um impacto positivo para que a carteira de clientes continue crescendo”, disse Helena à Inc.
Para isso, alguns fatos devem ser levados em consideração.
A quem interessa o seu cliente. A principal coisa a se considerar em um negócio que será baseado em apenas um ou dois clientes é quem são estes clientes. Fornecer produtos ou serviços para uma companhia de porte, seja uma Apple, uma GM ou uma Petrobras, garante reputação à jovem empresa no mercado. “As outras empresas pensarão: ‘se a GM usa esse cara, nós também podemos usar’”, explica Helena.

Bons clientes são grandes referências – e bons padrinhos. Fornecer para uma grande empresa pode ser também uma forma de conhecer novos contatos. Helena cita o exemplo de um jovem imigrante indiano que, ao abrir uma pequena companhia de desenvolvimento de sites em Nova Jersey, focou os negócios na exclusividade e conseguiu um contrato com uma das maiores companhias de TI da região. O resultado foi que a própria companhia o apresentou para outras áreas internas e para outros clientes também, ampliando assim os seus negócios.

Mais confiança, e menos burocracia. Um dos erros mais recorrentes que os pesquisadores notaram ao longo dos seis anos de pesquisa foi um afobamento dessas pequenas empresas conforme a dependência de seu cliente-chave cresce. “Os empreendedores tendem a se preocupar e a exigir mais e mais contratos”, disse Helena. “Isso é um erro. Claro que é importante estruturar boas bases contratuais, mas o bom gestor saberá construir uma relação na base da confiança.” Na prática, isso significa estar flexível a renegociar contratos e acomodar pedidos e exigências diferentes conforme a situação.

Encontre o equilíbrio perfeito. Ter um grande cliente é bom; mas depender apenas dele é perigoso, de fato – qualquer problema que ele venha a ter leva o negócio inteiro junto. Uma vertente mais ortodoxa de especialistas alerta para o fato de que é necessário equilibrar os esforços entre agradar esses clientes-chave, por um lado, e não deixar de alimentar outras fontes de renda, por outro. O ideal é que não mais que metade da receita venha de apenas uma empresa, por mais atraente e sólida que ela possa parecer.


Por Juliana Elias

A sustentabilidade no agronegócio


Dar atenção para a questão da sustentabilidade tornou-se hoje premissa para o produtor rural que deseja ingressar no mercado internacional. Trata-se de uma qualidade, a sustentabilidade, que garante competitividade ao empresário do agronegócio. Essa sustentabilidade, no entanto, vai além da preocupação com uma produção que garanta também o equilíbrio ambiental. O fazer sustentável tem no meio ambiente um de seus pilares, mas está também para além deste. Autores como Schutel (2010)  apontam que a sustentabilidade estará no aspecto ambiental, econômico, político, cultural, social e humano. Quando se fala em produção agrícola sustentável fala-se, portanto, em um viés econômico e ambiental que auxilie a também manter o equilíbrio das relações humanas, políticas, sociais, culturais e econômicas de uma localidade.

No momento em que se tem um ambiente de produção sustentável o produto ali realizado passa a ter mais valia. Por trás da sustentabilidade, estará sempre o giro econômico, o ser humano, o negócio, a empresa e o meio ambiente . O princípio da preservação assegurado constitucionalmente é o mesmo ao que vale para a preservação do meio ambiente: assegurar que a sociedade atual tenha condições de existência em equilíbrio, mas que também as futuras gerações o tenham.

Uma das ferramentas à disposição do empresário para auferir a sustentabilidade de sua produção está na aplicação de medidas de certificação e rastreabilidade, na observação da legislação pertinente às regras para o comércio exterior e também na adoção da ISO (International Organization for Standardization) – entre elas, por exemplo, a ISO 22000, que auxilia o controle da gestão da segurança de alimentos ligada à cadeia produtiva, e ISO 14001, que aborda sistemas de Gestão Ambiental. Qualificando a produção e ingressando no mercado internacional já estando preparado em relação às normas, pode-se ter maior valor agregado.

Esta busca por adequar a produção aos padrões internacionais faz parte do necessário e constante aperfeiçoamento que se faz sempre presente na rotina do empreendedor atuante em um mercado globalizado. A sustentabilidade pressupõe desenvolvimento, ela não é manutenção do atual modo de ser, traz em si a idéia de um crescimento organizado. Compreende também um ciclo de desenvolvimento. Desenvolvimento que só é possível com o preparo do empreendedor do agronegócio para o enfrentamento do mercado internacional.

Temos, no Brasil, todos os princípios necessários ao crescimento do agronegócio: extensões de terra, empreendedores para gerenciar estas terras, condições climáticas favoráveis, pesquisa em ciência e tecnologia voltadas para o agro e uma situação econômica próspera e favorável. Também as perspectivas oficiais apontam para o aumento da produção no futuro.
Documentos como o relatório “Projeções do Agronegócio 2010/2011 a 2020/2021”, divulgado, em junho de 2011, pela Assessoria de Gestão Estratégica do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, expõe a diversidade de produtos que estão previstos como os mais dinâmicos do agronegócio nacional nos próximos anos: algodão, soja, carne bovina, carne de frango, açúcar, papel e celulose. As estimativas realizadas até 2020/2021 são de que a área total plantada com lavouras deve passar de 62 milhões de hectares, em 2011, para 68 milhões, em 2021.
O documento diz ainda que o crescimento da produção agrícola no Brasil deve continuar acontecendo com base na produtividade. Se temos o produto em abundância para dar suporte ao desenvolvimento futuro das exportações, talvez seja preciso ampliar a conscientização do empresário sobre a utilidade do investimento em ciência e tecnologia como garantia da sustentabilidade de suas técnicas produtivas e em adequação às certificações, rastreabilidade, normas e regulamentos nacionais e internacionais e fomentar sua competência competitiva como atitude empreendedora, permitindo a ele um diálogo direto com o mercado internacional.

SCHUTEL, S. Ontopsicologia e Formação de Pessoas na Gestão Sustentável do Centro Internacional de Arte e Cultura Humanista Recanto Maestro. Dissertação de mestrado, Programa de Pós-Graduação em Administração, Universidade Federal de Santa Maria. Santa Maria: 2010. Disponível em: 
http://migre.me/5Bjum

MEL: ADOÇANDO A ECONOMIA POTIGUAR


 O Estado do Rio Grande do Norte apresenta uma diversidade de atividades econômicas que impulsionam o desenvolvimento da região gerando emprego e renda para a população. Entre elas, a apicultura vem se destacando nos últimos anos principalmente devido à organização da produção de mel que hoje representa a sexta maior produção do país. A profissionalização e a adequação aos padrões de qualidade tem sido o diferencial para esse incremento. O trabalho de profissionalização para melhorar a qualidade do produto iniciou com 280 famílias no município de Serra do Mel-RN, hoje uma das principais produtoras de mel com uma produção de 200 toneladas por ano, sendo superada somente pelo município de Apodi-RN que produz de 600 a 700 toneladas anualmente. Em relação a melhoria da qualidade, as características especiais de clima e de flora tem favorecido a obtenção de mel de qualidade em virtude do Estado possuir uma extensa cobertura de mata atlântica, com uma grande variedade floristica.
A produção de mel no RN tem crescido rapidamente e se destacando no cenário internacional apresentando um alto potencial de crescimento. Para se ter uma idéia, nos sete primeiros meses de 2010 o Estado do RN exportou 435 toneladas de mel natural, o equivalente a uma negociação de 1,07 milhões de dólares. Hoje 190 casas de mel já foram instaladas pelo governo do Estado, apesar de, ainda haver a necessidade para se adequarem às exigências do SIF – Selo de Inspeção Federal, o quem tem sido a maior dificuldade dos pequenos produtores que têm se limitado no fracionamento e na comercialização do Mel. Mesmo com o entrave para a obtenção do SIF e a informalidade na venda do produto, a quantidade de mel produzida no RN chega a superar a de Estados onde o sistema de produção é sistematizado há mais tempo, como o Ceará. A diferença é que o Estado do CE compra parte da produção no RN e revendem em maior escala. Por serem mais organizados, eles conseguem atingir o mercado mais exigente e cobram mais caro. Esse problema pode ser solucionado se houver a união do segmento e com isso aumentar o poder de barganha na hora de vender. Com a cadeia do mel no Estado mais estruturada, os produtores de mel  poderão vender seu produto por um preço melhor.
O avanço da cadeia produtiva do mel deve-se principalmente aos esforços de instituições que dão apoio organizando a produção e investindo em novas tecnologias. Entre as instituições podemos citar o SEBRAE que vem incentivando a produção através de ações estruturantes, consultorias e capacitações para apicultores da região. Outra instituição que vem apoiando a atividade apícola no estado é a Universidade Federal Rural do Semi-Àrido – UFERSA que transfere conhecimento tecnológico através do seu corpo docente, fornecendo também estrutura para atividades de pesquisa, como exemplo, podemos citar a implantação de um Centro Tecnológico em Apicultura localizado em uma fazenda experimental da universidade que vem desenvolvendo trabalhos de pesquisas e realizando cursos práticos na área. A UFERSA também presta suporte gerencial e tecnológico para 09 empresas do ramo do mel (APISMEL, MEL DA FLOR, MEL CANAÃ, JABMEL, COOPAPI, MEL BOA FÉ, MEL DE ANGICOS, PURO MEL E AGROLÂNDIA) através de sua Incubadora a IAGRAM – Incubadora do Agronegócio de Mossoró, criada inicialmente para atender o agronegócio do mel e que hoje expandiu sua área de atuação para o agronegócio como um todo. A IAGRAM faz parte do programa de incubadoras de empresas criado pelo SEBRAE para atender micro e pequenas empresas, associações e cooperativas que queiram agregar valor aos seus produtos e serviços.
Sendo assim, o cenário para produção de mel no estado do Rio Grande do Norte se mostra bastante promissor devido às próprias características da região que são propícias ao desenvolvimento da apicultura e a existência de instituições capazes de dar suporte para que a atividade esteja em constante crescimento.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

UFERSA prepara Semana do Engenheiro Agrônomo


O Dia do Engenheiro Agrônomo, 12 de outubro, será comemorado pela Universidade Federal Rural do Semi-Árido, com a I Semana do Engenheiro Agrônomo – SEAGRO 2011. A iniciativa é da coordenação do curso de Agronomia da UFERSA. Para a Semana estão sendo programadas palestras e minicursos que vão acontecer no período de 11 a 14 de outubro.
A I SEAGRO 2011 abre sua primeira edição considerando o cenário atual da engenharia agronômica, estando focada no semiárido e nas potencialidades da região para a carreira do profissional agrônomo. A ideia é trazer para os estudantes e profissionais da área a reflexões sobre o uso dos recursos materiais e humanos, bem como a diversificação de fontes de renda desse profissional.
Segundo João Paulo Nobre, estudante de Agronomia da UFERSA e um dos organizadores da I SEAGRO, a escolha do tema Semiárido: uma safra de oportunidades é para alertar aos profissionais e estudantes o potencial que a região dispõe para alternativas de sucesso no campo da agronomia.
“Existe uma infinidade de outros produtos com potencial de ocupar um espaço no mercado e de proporcionar aos seus produtores um padrão de vida condigno e sustentável”, afirma o estudante, acrescentando que “produtos diferenciados, a partir da incorporação de uma identidade territorial e cultural, constituem uma alternativa de grande potencial no semiárido”.
Os interessados em participar dos minicursos da I Semana da Agronomia devem efetuar as inscrições até o dia do evento na Pró-Reitoria de Extensão e Cultura - PROEC, que fica no prédio do CTARN, Campus Leste da UFERSA. O valor da inscrição é de R$ 20 para estudantes e de R$ 30 para comunidade e profissionais em geral.
Já para a realização do ciclo de palestras, os interessados deverão contribuir com a doação de um brinquedo que será doado a uma instituição filantrópica. Os participantes receberão certificados correspondentes às atividades desenvolvidas no ciclo de palestras (2h cada palestra) e minicursos com carga-horária de 16 horas. As vagas são limitadas. As palestras vão acontecer no Auditório do CTARN e os minicursos na Sala de Projeção.
Entre as palestras programadas estão: Perfil e atuação do Engenheiro Agrônomo, Sustentabilidade na Agricultura Familiar, Boas Práticas Agrícolas para a Certificação GlobalGap: Normas de Campo, Produção Integrada de Frutas, Receituário Agronômico, Desertificação no Semiárido: Projeto Caatinga, entre outras.
Com relação aos minicursos estão confirmados: Jardinagem e Paisagismo para o Semiárido, Coletas de dados com o GPS de Navegação, Proteção de Plantas, Meio Ambiente e Sustentabilidade: Técnicas de Avaliação de Impactos para o Semiárido e, A qualidade da Água para a Agricultura.


Fonte: www.ufersa.edu.br

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Rastreabilidade de pescados

Publicado em 5 de 23 de setembro de 2011 às 08h54 por Fernanda Peregrino


Sistema de rastreamento armazenará dados de produção de tilápias no RN

Os consumidores estão cada vez mais preocupado com a qualidade dos produtos. O negócio tem que oferecer garantias da procedência e da qualidade técnica do produto. Pensando nisso, o empreendedor Francisco Pedro Guilherme Neto, dono da Aquabio Aquicultura, do Rio Grande do Norte (RN), desenvolveu um rastreador de tilápias.
O rastreador é um software que permite ao criador armazenar informações referentes ao cultivo e captura do pescado e ao consumidor conferir dados como origem, fabricante e elos da cadeia do produto. O programa de computador ainda está em fase de teste.
“Além do software que funciona na internet, pensei num lacre para identificar o lote dos peixes in natura e uma etiqueta nas embalagens dos pescados industrializados. O lacre é feito de plástico e a numeração vazada. Entraria pela guelra e sairia pela boca. Aí é só fechá-lo.”, explica o empreendedor.
O programa de computador mais o lacre e a etiqueta formam o Sistema Brasileiro de Rastreabilidade do Pescado (Sibrap), já registrado no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). Com o número do lote, que também aparece na etiqueta adesiva, o consumidor pode acessar as informações sobre o produto no site http://www.id-pesc.com/.
“O software está habilitado a rastrear três itens da cadeia produtiva da aquicultura: molusco (ostra), mexilhões e crustáceos (camarão e lagosta) e peixes criados em água doce ou salgada. O Sibrap traz um valor agregado muito grande para os produtores exportadores, pois alguns mercados externo, como o europeu, só aceitam produtos rastreados. Já os pequenos produtores podem comprovar a procedência de seus pescados, uma exigência dos consumidores.”, destaca Guilherme Neto.
Parceria
Para desenvolver o Sibrap, a Aquabio Aquicultura contou com a ajuda do programa Sebraetec, voltado para micro e pequenas empresas que buscam ferramentas na área de inovação e tecnologia. Em 2010, com apoio do projeto, o empresário desenvolveu uma segunda versão do software. O Sebrae subsidiou 30% e o empreendedor assumiu 70% dos custos da nova versão.
“Uma questão que dificulta muito a inovação no Brasil é a desinformação. Eu achava que para inventar era preciso fazer um protótipo, achava que para fazer o Sibrap eu teria que saber programar, mas não é assim. Descobri que poderia contratar alguém para desenvolvê-lo e para proteger minha ideia fiz um contrato bem amarrado. Então contratei uma primeira equipe e, depois, o Sebrae me ajudou a contratar outros especialistas para melhorar o software.”
Por meio de uma pareceria com a Incubadora do Agronegócio de Mossoró (IAGRAM), da Universidade Federal Rural do Semi-Árido, a Associação de Aquicultores do Apodi (Aquapo), também de RN, testará o Sibrap. Toda a produção será rastreada pelo sistema, onde serão registradas informações sobre a procedência das matrizes, a idade média do plantel, método de reprodução, sistema de cultivo, ração utilizada, medicamentos e método de abate. A Aquapo é empresa incubada da IAGRAM.
Segundo Giorgio Mendes, coordenador da IAGRAM, o sistema é uma novidade no mercado brasileiro. A rastreabilidade é mais comum para bovino e fruticultura. “O Brasil inteiro já nos ligou querendo saber sobre o Sibrap, depois que divulgamos esse sistema de apoio à produção aquícola.”, conta Mendes, contente com a possibilidade garantir a qualidade dos produtos da Aquapo. “Os consumidores terão 100% de certeza da origem do produto. Para o produtor, o Sibrap trará maior visibilidade para o produto, sem falar  que o criador de pescados que poderá acompanhar melhor o processo de produção.”, complementa.
Invenções
Guilherme Neto é um inovador nato. Ao todo, já desenvolveu nove invenções registradas no INPI. Além do Sibrap, mais duas criações são da área de aquicultura – setor no qual o inventor é especialista –: um coletor de resíduos e detrito e uma embarcação. Ambas invenções são destinadas para a pesca de tanque e rede.
“O coletor de resíduo é algo inovador e que pode reduzir o impacto ambiental. Já há empresas interessadas em fabricá-lo. Agora, o produto está sendo avaliado pela Agência Nacional de Águas (ANA). Se a ANA atestar sua contribuição para o meio ambiente, vamos colocar o coletor no mercado em breve.”, afirma o inventor.
Saiba mais

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Cidades do Oeste Potiguar dão exemplo na aplicação da lei


Gestores de Messias Targino e Janduís priorizaram o empreendedor e os pequenos negócios ao implementar ações que garantem a inclusão social e produtiva local, após a regulamentação da Lei Geral.

Vêm da região Oeste do Rio Grande do Norte exemplos positivos apontando que investir em mecanismos da Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas, que apoiam os pequenos negócios, pode representar um salto no desenvolvimento. Nos municípios de Messias Targino e Janduís, os bons resultados são fruto de ações que priorizam o empreendedor com base em ações que garantem a inclusão social e produtiva local. Com a dinamização do processo de Compras Governamentais e apoio à formalização de empresas, houve um aumento significativo da arrecadação.

As experiências exitosas dos prefeitos Salomão Gurgel e Shirley Targino, respectivamente dos municípios de Janduís e Messias Targino, apresentadas durante o Seminário de Sensibilização para a Implementação da Lei Geral e Formalização do EI, realizado pelo Sebrae-RN e a Frente Nacional de Prefeitos (FNP), em Mossoró, poderão ser utilizadas para nortear gestores municipais de diversas cidades que pretendem, a partir de agora, implementar a Lei Geral.

No caso de Janduís, o prefeito Salomão Gurgel tomou como base um novo processo de Compras Governamentais para criar um ambiente favorável ao desenvolvimento dos micro e pequenos negócios. Para isso, propiciou a inclusão nos editais de Compras Governamentais o regime diferenciado que favorece as MPEs, de acordo com a Lei Geral, efetivou o cadastro de empresas no setor de compras e desburocratizou o processo de emissão de alvará de funcionamento das empresas.

“Como resultado do incentivo feito aos micro e pequenos negócios, através das nossas compras, tivemos um salto na arrecadação. Em 2005 a arrecadação do ISS era zero. Atualmente conseguimos arrecadar, ao ano, mais de R$ 120 mil, que estamos investindo em obras que beneficiam os moradores”, compara Gurgel.

A intenção do Prefeito de Janduis, no entanto, vai mais além. Ao reunir a arrecadação do ISS e o Imposto Predial Territorial e Urbano (IPTU), Salomão Gurel pretende aumentar a receita em 120 mil reais mensais, valor repassado atualmente pelo Governo do Estado através do ICMS.

Em Messias Targino, a prefeita Shirley, ganhadora do Prêmio Sebrae Prefeito Empreendedor, na categoria Formalização de Empreendimentos em 2009, apostou na legalização dos micro e pequenos negócios e na qualificação de pessoal para potencializar a economia e atrair investimentos estaduais para a esfera local.

O Projeto “Meu Sertão que Produz”, desenvolvido pela gestora pública, envolve uma série de ações, que garantem capacitação profissional, apoio à formalização de negócios e inclusão social. Para Shirley Targino, o apoio do Sebrae-RN foi determinante no desenvolvimento do projeto.

“Agradeço sempre ao Sebrae pelo apoio recebido, pelas capacitações e pelo prêmio, que ajudou a promover nosso município em todo o Brasil. Continuo dizendo que os gestores acreditem nas potencialidades de seus municípios, e acreditem, principalmente, nas micro e pequenas empresas, que têm uma força incalculável”, afirma. Além dos prefeitos Salomão Gurgel e Shirley Targino, participaram do evento gestores municipais de Mossoró, Apodi, Baraúna, Assu, Areia Branca, Serra do Mel, Porto do Mangue, entre outros.

Empreendedorismo e inovação para manter a competitividade 

Conhecimentos nas áreas de marketing, finanças e recursos humanos devem estar sempre em atualização

Por Redação, www.administradores.com.b

 

 

Acompanhar os processos de modernização e de crescimento do mercado requer um constante investimento por parte de empresas, organizações e pessoas. Conhecimentos nas áreas de marketing, finanças e recursos humanos devem estar sempre em atualização. As soft skills (comunicação, responsabilidade social, ética, negociação, entre outras) devem estar sempre em desenvolvimento.
Portanto, investir em empreendedorismo e inovação é o caminho mais seguro para se manter competitivo. "Até mesmo os executivos que possuem um nível avançado de formação precisam se manter atualizados", ressalta Alexander Damasceno, diretor executivo da escola de negócios B.I. International.
É importante que as empresas agreguem novidades aos seus produtos e serviços e criem novas soluções para o cliente. "Tudo muda e as empresas não podem ficar de fora", afirma Damasceno.
O diretor lembra que a concorrência hoje é muito maior, acontece em nível mundial, e se tornar a empresa escolhida é um grande desafio. "O cliente, seja ele uma outra empresa ou um comprador de varejo, pesquisa antes de comprar um produto ou serviço e, quem oferecer novidades, serviços personalizados e acompanhar as tendências mundiais, têm tudo para sair na frente", ressalta.

 

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

IAGRAM realiza doação de alimentos



A Incubadora do Agronegócio de Mossoró, da Universidade Federal Rural do Semi-Árido, finalizou os trabalhos do II Seminário da IAGRAM, na tarde de hoje, 14, com a doação de 200kg de alimentos não perecíveis, arrecadados durante o período de inscrições dos participantes do evento. A Associação de Apoio aos Portadores com Câncer de Mossoró e Região - AAPCMR, foi a instituição filantrópica escolhida pela IAGRAM para o repasse dos alimentos. “A intenção foi ajudar o público infantil e incentivar a prática da solidariedade, e a AAPCMR é referência nos trabalhos de apoio as crianças carentes em Mossoró”, frisou Giorgio Mendes, coordenador executivo da IAGRAM.



A pedagoga da AAPCMR, Nádia Viviane, explica que são atendidas mensalmente cerca de 400 crianças. Para ela o alimento é o item mais necessitado da instituição. “A alimentação é vital para sobrevivência da Associação, pois são aproximadamente 380 cestas básicas por mês para o nosso pleno funcionamento”, disse a pedagoga. Ainda segundo Nádia, podem ser doados também brinquedos, artigos de higiene pessoal, roupas e móveis. Quem deseja também realizar doações para instituição pode entrar em contato com o telemarketing da Associação, pelo telefone 3318 0478.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

II Seminário da IAGRAM

O empreendedorismo no semiárido foi discutido na Universidade Federal Rural do Semi-Árido. A abertura do II Seminário da IAGRAM, Incubadora do Agronegócio de Mossoró, aconteceu na noite do dia 13, no Auditório do CTARN, localizado no Campus Leste da Universidade. Com o tema “Despertando para o Empreendedorismo no Semiárido”, o primeiro dia de evento contou com a participação de gestores de empresas incubadas, empresários, estudantes, pesquisadores e professores da UFERSA, que puderam ainda conhecer a “Imagens do Semiárido”, exposição do fotógrafo da Universidade, Eduardo Mendonça.


Os músicos Hiner Júnior e Abner Caetano iniciaram a programação de abertura do Seminário com uma apresentação cultural. Entre os presentes estavam o reitor da UFERSA, Josivan Barbosa, que ver na IAGRAM uma oportunidade para os jovens universitários que querem investir no empreendedorismo. “O Seminário é importante para o intercâmbio de conhecimentos entre as empresas incubadas e entre essas e os estudantes que querem enveredar por esse mercado”, frisou. O Reitor aproveitou e apontou algumas áreas que, segundo ele, tem potencial e ainda não são exploradas pelos jovens empreendedores. “A zootecnia, a medicina veterinária e as engenharias oferecem grandes oportunidades para os que estão ingressando agora no empreendedorismo”, indicou.



Na ocasião as empresas incubadas Mel Canaã e a Mel de Angicos foram elevadas à categoria de empresas graduadas. Segundo Giorgio Mendes, coordenador executivo da IAGRAM, elas chegaram a esse grau depois que atingiram alguns critérios, como o período de incubação, a capacidade técnica e gerencial, o nível tecnológico e o grau de inovação. Ambas as empresas receberam o certificado de graduação durante o cerimonial.


O Seminário prosseguiu com um ciclo de palestras nas áreas de empreendedorismo e inovação tecnológica, além de um minicurso sobre a normalização como ferramenta de inovação e competitividade para as micro e pequenas empresas.


PALESTRA - O minicurso é uma extensão do tema “A Normalização como Instrumento de Inovação e Competitividade na Micro e Pequena Empresa”, que sob a responsabilidade do consultor da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, Francisco Frederico Sparenberg de Oliveira, abriu o ciclo de palestras do Seminário, ainda durante a programação de abertura. Usando sempre exemplos durante sua explanação, o consultor iniciou falando sobre a procura da informação e comunicação dentro da sociedade contemporânea. Para ele, esse comércio representa, sobre tudo, a consolidação da globalização.


E foi esse conceito que, segundo Frederico, impulsionou a normalização do setor empresarial no Brasil, sobretudo com a abertura econômica do país na década de 1990. O palestrante explicou que o consequente aumento do número de empresas no território nacional, que iniciou essa expansão ainda nos anos 1970, obrigou o Estado a propor um sistema normativo para o setor. Com esse propósito, ainda segundo o expositor, foi então criado o Sistema Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial - Sinmetro, composto por organizações governamentais e não-governamentais.



Uma dessas organizações é a ABNT. “A importância dessas normas está no diferencial que as empresas passam a ter depois que se preocupam em respeitá-las. Para que um empresário não seja apenas mais um no mercado, ele deve seguir o progresso das exigências do consumidor, que conduz as normas técnicas”, explicou o consultor. O palestrante disse que a simplificação dos conceitos, a atualização do mercado e a representatividade das empresas, são alguns dos objetivos das normas. “Esses documentos estabelecem regras e diretrizes das empresas, que são as bases do conhecimento sobre o que eu estou fazendo e o que estou consumindo”, disse.


O convidado ainda deu dicas aos novos empreendedores, em especial aqueles incubados pela IAGRAM. Para ele uma empresa que se inicia deve ter um objetivo concreto. “O objetivo traz qualidade e inovação. Por conseguinte isso trará a competitividade que, por fim, acarretará na sobrevivência e estabilidade do empreendimento”. Com essa afirmação o palestrante explicou que existem dois conceitos de empresas. “A ‘empresa serrote’ é aquela que tem melhorias na qualidade, mas que não as conservam. Já a ‘empresa escada’ é aquela que apresenta avanços na qualidade e os mantém”, explanou.



Frederico concluiu explicando que a normalização está intrinsecamente ligada a esse processo de qualificação das empresas, sendo ela o principal instrumento de inovação e competitividade do mercado. O Seminário prosseguirá durante toda essa tarça-feira, 13, no Auditório do CTARN, no Campus Leste da UFERSA Mossoró.

O Seminário teve continuidade durante toda a terça-feira. Com público superior a 200 participantes, entre estudantes, empreendedores, professores e pesquisadores da Universidade, o evento contou com a parceria da UFERSA e do SEBRAE.


Na parte da manhã, o professor Radames Dantas, abordou as exigências do mercado para com os novos profissionais. “O mercado se reinventa a cada momento para satisfazer as necessidades do consumidor que cada vez mais quer conveniência e melhores oportunidades de compra”, frisou o palestrante. Para Radames, o grande diferencial do empreendedor é que “ele faz e não espera a sorte”. Ter atitude e focar toda a atenção nas soluções e não nos problemas são outras características do empreendedor citadas pelo palestrante.


A inovação como diferencial competitivo foi o tema abordador pelo empresário do ramo de hotelaria, Sílvio Neto, gerente do Araçá Praia Flat, em Natal. Para o jovem empreendedor, a inovação acontece a partir do momento em que se consegue transformar uma ideia em produto ou serviço melhorado. “A inovação gera a diferenciação da empresa no mercado”, afirmou Sílvio Neto, a apresentar a sua experiência gerencial no ramo da hotelaria. A programação da manhã foi encerrada com a apresentação das experiências das empresas incubadas pela IAGRAM



Voltado para o tema “Despertando Para o Empreendedorismo no Semiárido”, o ciclo de palestras da tarde foi iniciado pelo diretor da Oficina da Notícia, o jornalista Rilder Medeiros, ao provocar a platéia de estudantes com a interrogação “O Que Vou Querer Ser Quando Crescer?”. Para Rilder, na vida estamos cercados por dois cenários, sendo esses o desejado e o tendencial.



“O cenário tendencial é aquele que merecemos por mérito, por conquista. Já o cenário desejado é aquele que se figura apenas no nosso desejo, mas que não agimos com o devido esforço para alcançá-lo”, explicou. Durante a explanação, Rilder apresentou exemplos de pessoas que conseguiram o sucesso por meio desse esforço. “É você quem constrói seu próprio caminho”, alertou o palestrante.


Já o professor da UFERSA, Miguel Carioca Neto, foi o responsável pela palestra “Controle Interno Como Ferramenta da Melhoria Operacional na Organização”, que, em particular, traçou uma política de gerenciamento de fraudes dentro do empreendedorismo. Apontado pelo professor como uma das causas que acarretam no fechamento precoce das empresas, a falta de controle interno possibilita crises causadas pelo déficit de ativos das empresas, que são subtraídos por essas fraudes. “Os controles tem um papel relevante na prevenção, identificação e ou apuração das fraudes internas contra as organizações, bem como influencia na melhoria da gestão e eficiência operacional dessas”, disse.


O II Seminário da IAGRAM ofereceu ainda a palestra “Juventude e Realização Profissional”, proferida pelo administrador da UFERSA Angicos, Kléber Cavalcante de Sousa, além da exposição da assessora do IEL, Janaize Revoredo, que ficou responsável pelo tema “O Diferencial Para Sua Empresa”.


Durante a programação dessa terça-feira, houve ainda o minicurso sobre a normalização como ferramenta de inovação e competitividade para as micro e pequenas empresas, a exposição “Imagens do Semiárido”, do fotógrafo da UFERSA, Eduardo Mendonça, além de vários sorteios de brindes como assinaturas trimestrais de jornais, livros de empreendedorismo, cursos de vendas à distancia e um fim de semana, com direito à acompanhante, no Araçá Praia Flat, em Natal.