sexta-feira, 29 de abril de 2011

IAGRAM irá apoiar projeto de Apicultura em Antonio Martins



A comunidade de Pico Branco situada no Municipio de Antônio Martins receberá o apoio da Universidade Federal Rural do Semi-Àrido através da IAGRAM para implantar projeto de Apicultura. A solicitação foi encaminhada ao reitor da UFERSA, Prof. Josivan Barbosa pelo Sr. Jerônimo representante da comunidade. A reitoria da UFERSA encaminhou o pedido a Pró-Reitora substituta  de Extensão e Cultura  professora Ludmilla Serafim Carvalho de Oliveira que entrou em contato com a equipe da incubadora do Agronegócio de Mossoró -IAGRAM  para estudar a viabilidade do projeto.

De acordo com o gerente da IAGRAM o Eng. Agrônomo Giorgio Mendes Ribeiro que recebeu as informações fornecidas pelo Sr. Jerônimo a proposta é pertinente tendo em vista que,  as condições ambientais são favoráveis , em virtude de haver água perenizada por corrégo e a existência de cisternas que favorecem a viabilidade do projeto, além de condições florísiticas capazes de dar sustentabilidade a proposta.



 Mediante as informações, o gerente da IAGRAM entrou em contato com o prof. da Ufersa  Lionel Segui Gonçalves, autoridade em apicultura com reconhecimento a nivel nacional e internacional, para junto com a incubadora analisar a proposta e traçar estratégias para viabilizar a implantação do projeto. O prof. Lionel  teve contato com o Sr. Jerônimo para tecer mais detalhes sobre a proposta e achou que é viável sinalizando positivamente para a concretização do projeto.



A IAGRAM/UFERSA  realizará uma  visita in loco para o conhecer o local para iniciar as orientações para a implantação do projeto. Na ocasião da visita o prof. Lionel irá proferir  palestra sobre apicultura para a comunidade com o objetivo de incentivar a colaboração e o apoio da comunidade de um modo geral. A IAGRAM vai convidar o presidente da APISMEL, Sr. Cabo Hélio para relatar sua experiência com o mel no municipio da Serra do Mel como forma de estimular o desenvolvimento da Atividade Apícola na comunidade.






Experimento aponta fatores que contribuem na atividade apícola

A apicultura é uma atividade de grande intensidade para a produção agrícola, pois as abelhas realizam o processo de polinização necessário para a perpetuação e disseminação das espécies vegetais


ESALQ/USP

A criação racional de abelhas representa uma importante atividade comercial que beneficia o homem com produtos diretos como o pólen, o mel, a própolis, a geléia real e a cera, os quais são utilizados, especialmente, para fins alimentícios, cosméticos e fármacos. Da mesma forma, a apicultura é uma atividade de grande intensidade para a produção agrícola, pois as abelhas realizam o processo de polinização necessário para a perpetuação e disseminação das espécies vegetais.

No apiário do Departamento de Entomologia e Acarologia (LEA) da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (USP/ESALQ), em Piracicaba, foi realizado um experimento de campo para caracterizar o pólen quanto à sua origem botânica e alguns parâmetros físico-químicos e relacioná-los com o desenvolvimento de abelhas africanizadas (Apis mellifera L.) medido pelo tamanho da área ocupada com pólen, mel e cria dentro da colmeia (cm2) e a assimetria flutuante das asas de abelhas operárias.

As coletas foram realizadas nas quatro estações climáticas do ano no local em que foram instaladas cinco colmeias. No outono, o ensaio foi realizado entre 2 de abril e 28 de maio de 2008; no inverno, entre 9 de julho e 3 de setembro de 2008; na primavera, entre 7 de outubro e 2 de dezembro de 2008; e no verão, entre 9 de janeiro e 6 de março de 2009. “O local de instalação apresenta domínio de vegetação de Floresta Estacional Semidecidual (Mata Atlântica), porém com amplas áreas antropizadas, onde existem cultivos agrícolas e canteiros ornamentais com árvores e ervas”, diz Anna Frida Hatsue Modro, autora da tese ‘Influência do pólen sobre o desenvolvimento de colônias de abelhas africanizadas (Apis mellifera L.)’.

O estudo menciona que o pólen que é retirado das anteras das flores pelas abelhas campeiras é transportado para a colmeia por meio das corbículas ou cestos, localizadas no último par de pernas das operárias. Essas estruturas apresentam pêlos que ajudam na aderência do pólen para formar a carga. O resultado da análise polínica realizada em cargas de pólen, retidas pelos coletores instalados na entrada das colméias, ou armazenados em células dos favos (pão de abelhas) são indicativos seguros do período de produção, origem botânica e geográfica do produto.

No trabalho conduzido pelos pesquisadores do LEA, foi considerado ‘pão de abelhas’, as cargas de pólen depositadas nos favos, em alvéolos, geralmente próximos aos de cria, que passa por um processo de fermentação, devido ao acréscimo de secreções salivares produzidas pelas abelhas.

“Ao longo do ano foram encontrados 81 tipos polínicos nas cargas de pólen interceptadas, pertencentes a 34 famílias botânicas, sendo Fabaceae, Asteraceae e Malvaceae as famílias com maior freqüência de tipos polínicos e, Myrtaceae, a família com alta freqüência de grãos de pólen”, afirma a pesquisadora.

A pesquisa destaca que a avaliação sazonal da influência da qualidade do pólen sobre o desenvolvimento de colônias africanizadas, levando em consideração as características ambientais e parâmetros para a determinação da qualidade e quantidade do pólen coletado e armazenado e para o desenvolvimento de colônias são importantes, pois permitem o domínio de técnicas de avaliação do desenvolvimento de colônias e da qualidade do pólen, divulgam a composição do pólen apícola e a riqueza da flora regional, promovem um maior conhecimento sobre o comportamento forrageiro e o desenvolvimento de colônias africanizadas em regiões brasileiras. “Esses fatores contribuem na atividade apícola regional, sendo utilizado no manejo de colméias para direcionar atividades da apicultura migratória, auxiliar na elaboração de substitutos de pólen, determinar locais de instalação de apiários e definir o período de escassez de recurso protéico”.

Outro resultado da pesquisa indica que as médias anuais da matéria seca (67,41%), proteína bruta (27,02%), extrato etéreo (3,66%), matéria mineral (3,34%) e carboidratos totais (65,41%) de cargas e, matéria seca (78,80%) e proteína bruta (25,89%) de pão de abelhas estão de acordo com o regulamento técnico para comercialização do pólen no Brasil.

“Com estes e demais resultados obtidos, concluímos que as famílias botânicas Fabaceae, Asteraceae, Malvaceae e Myrtaceae podem ser indicadas como fontes poliníferas para Piracicaba”, afirma o orientador da pesquisa, professor Luís Carlos Marchini, do LEA. “A origem botânica do pólen apícola, continua Marchini, tem efeito sobre sua qualidade físico-química. Os valores de proteína bruta, extrato etéreo, quantidade de pólen coletado, riqueza e equitabilidade da composição polínica influenciam positivamente o desenvolvimento de colônias”, conclui o orientador. (Alicia Nascimento Aguiar)

Fonte: http://www.diadecampo.com/

UFERSA inova com Núcleo de Práticas Contábeis



Passos Júnior


Os estudantes do curso de Ciências Contábeis da Universidade Federal Rural do Semi-Árido já contam com um espaço para desenvolverem a extensão universitária. Ontem à noite, 28, foi inaugurado o Núcleo de Práticas Contábeis, o N.P.C., no Campus Oeste da UFERSA Mossoró. O Núcleo de Práticas Contábeis é o primeiro instalado numa instituição pública de nível superior.

A inauguração, feita pelo reitor da UFERSA, professor Josivan Barbosa, foi prestigiada pelos professores e alunos do curso de Contabilidade, além de autoridades da área, como o secretário de Tributação do Estado, Edival Ribeiro e, o representante do Conselho Regional de Contabilidade, José Nilson. O Núcleo vai atender entidades sem fins lucrativos.

O Curso de Ciências Contábeis da UFERSA é a terceira graduação criada pelo Departamento de Agrotecnologia e Ciências Sociais, estando à primeira turma no quarto período. Durante a inauguração, o reitor Josivan Barbosa exaltou a importância do Núcleo de Práticas Contábeis por proporcionar aos estudantes conhecimentos com a prática ainda nos bancos da Universidade.

Durante a inauguração, o reitor anunciou que a meta é levar o N.P.C. para perto da população. “Nos próximos dias estaremos ocupando o prédio que pertenceu a Receita Federal, no Centro, e vamos transferir o Núcleo de Práticas Contábeis para esse local”, adiantou. Outra meta é criar o curso de pós-graduação em contabilidade na UFERSA.

“Uma iniciativa como essa engrandece a prática contábil”, discursou o delegado do Conselho Regional de Contabilidade, José Nilson. Segundo o contabilista, os futuros profissionais devem estar atentos às mudanças ocorridas na área. “O mercado está em expansão com boas perspectivas de melhorias financeiras”, explanou.

O coordenador do Núcleo de Práticas Contábeis, o professor Miguel Carioca, revelou que a sua foi possível graças o apoio recebido pela reitora, pelo departamento e demais professores do curso de Ciências Contábeis da UFERSA. “E um exemplo com inovação uma vez que não existem núcleos semelhantes em nenhuma universidade pública do país”, revelou o professor Miguel Carioca.

Os estudantes que prestigiaram a inauguração do Núcleo de Práticas Contábeis aprovaram a iniciativa. “Achei a ideia muito boa uma vez que vai possibilitar a gente aprender já praticando”, opinou a estudante do primeiro período Tatiana Leite.

Para Thales Eduardo, do segundo período, considerou a iniciativa de extrema importância. “Acho essencial o início da prática durante a fase estudantil”. Thales acredita que essa metodologia traz mais segurança para os recém formados na hora de enfrentar o mercado de trabalho.

“Acho louvável uma vez que é mais interessante aprender a teoria em consonância com a prática”, opinou a estudante Erlineide Freitas, que também cursa o segundo período de Contábeis na UFERSA.

Fonte: Assessoria de comunicação da UFERSA

Mercado do Leite



Glauco Rodrigues Carvalho


Atualmente, os Estados Unidos são os maiores produtores de leite do mundo. Atrás dos americanos estão a Índia e a China que criaram políticas de estímulo à produção e de agregação de novas tecnologias na produção, como o melhoramento genético do rebanho. A Europa, tradicional reduto da produção de leite mundial, vem perdendo espaço pelos baixos índices de produtividade e pela dependência de subsídios governamentais. O Brasil, por outro lado, vem se destacando no cenário mundial e ocupa hoje a sexta posição no ranking mundial.

Uma característica que difere o Brasil de outros países é o fato de a nossa produção leiteira estar presente em todas as regiões, estados e municípios do país. Ao longo das últimas décadas o país apresentou importantes oscilações do mercado de lácteos, principalmente no que se refere aos preços de venda do produto. Essas últimas mudanças motivaram, em certa medida, a tomada de novas direções pelo setor, que está se organizando e mostrando progressos.

Um dos principais fatores que diferem o Brasil dos demais países produtores de leite do mundo é a sua estrutura fundiária, extremamente ampla e fragmentada, o que dificulta a organização e a formulação de políticas públicas voltadas ao setor. No entanto, as boas condições naturais (temperatura, água e intensidade de radiação solar) do Brasil fazem com que o custo de produção seja relativamente baixo, o que torna a atividade leiteira bastante competitiva no mercado internacional.

Outro fator que faz do Brasil um produtor de leite em potencial é o perfil de consumo de leite por parte da população, ainda bastante baixo com relação aos europeus e americanos, mas com real possibilidade de crescimento, o que fortalece o mercado interno.

Com o panorama que o pesquisador da Embrapa Gado de Leite, Glauco Rodrigues Carvalho, proporciona neste programa, o ouvinte poderá conhecer melhor o mercado de leite no Brasil.

Acompanhe os programas da Rede Leite e conheça as recomendações da Embrapa para aumentar a qualidade do leite e a produtividade dos seus rebanhos.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Software personalizado para cada fazenda

Conjunto de medidas administrativas aliadas a programas de computador prometem suprir as necessidades de diferentes produtores rurais

Kamila Pitombeira

Para atender às necessidades de cada produtor, muitas empresas investem em tecnologia e informação. A empresa TI Brasil Gestão e Software, por exemplo, traz uma proposta de gestão e administração para fazendas de forma personalizada. A novidade foi apresentada na 3ª Agrovia, que aconteceu entre os dias 6 e 9 de março, em Itapeva (SP). Segundo Vagner Pires, proprietário da TI Brasil, o maior objetivo da empresa é criar um conceito administrativo para cada fazenda.
Trabalhamos com serviços e não simplesmente com softwares, desenvolvemos uma metodologia que respeita a cultura organizacional da fazenda onde chegamos. Mas o objetivo é transformá-la em uma cultura empresarial para que se consiga ter dados agrícolas, pecuários e econômicos sobre o negócio – afirma Wagner.

O proprietário explica que todo o procedimento começa com uma visita ao próprio campo. Durante um período que varia entre quatro e seis meses, a equipe estuda o negócio e cria toda a parametrização necessária para desenvolver o trabalho. São realizados treinamentos de campo, de escritório e gerenciais. Após o procedimento, são entregues os dados auditados da fazenda.

– Nós vamos à fazenda, fazemos todo o levantamento de áreas, calculamos os custos de máquinas e implementos, cadastramos todos os funcionários, ou seja, padronizamos toda a empresa. Depois disso, a segunda etapa é constituída de treinamento, para que os funcionários saibam utilizar as fichas. Já na terceira etapa, lançamos tudo para o computador. Na quarta, vamos ao dono e mostramos os números, entregando o resultado do nosso trabalho – explica Pires.

De acordo com ele, o serviço é 100% personalizado porque cada fazenda adota uma cultura diferente, o que deve ser respeitado. Ele diz ainda que o principal benefício para o produtor é a possibilidade de obter informações reais. Com esse novo método, a TI consegue agregar, em um mesmo banco de dados, informações técnicas e econômicas. Com isso, é possível tomar decisões de campo e financeiras.

– Para ter uma metodologia administrativa, é preciso ter uma ferramenta que dê suporte a isso. Portanto, nós somos alfaiates digitais. Nós personalizamos também um software de acordo com a necessidade administrativa e não o contrário, como normalmente é feito – diz.

Para mais informações, basta entrar em contato com a TI Brasil através do número (14) 3733-7100.


Avanços da agricultura familiar na organização da cadeia do leite no planalto norte catarinense

Ana Lúcia Hanisch
Engª Agrônoma , M.Sc. pesquisadora da Epagri


Um grande avanço na organização das famílias produtoras de leite está acontecendo no Planalto Norte de SC a partir da formação de Cooperativas de Leite da Agricultura Familiar. Este avanço é fruto do esforço de técnicos, lideranças regionais e locais, pesquisadores e principalmente, das famílias de agricultores que tem buscado estratégias de fortalecimento para esta cadeia produtiva tão importante para a agricultura familiar. Sua existência se deve a um processo de mais de seis anos de amadurecimento na região e que a partir de 2009 iniciou uma nova fase de atuação, com o trabalho em forma de cooperativas da agricultura familiar.

Nesse processo, um marco foi o intercâmbio realizado em junho de 2009 que levou famílias de produtores de leite dos municípios de Major Vieira, Monte Castelo, Porto União e Papanduva para conhecerem as experiências de organização no Oeste de Santa Catarina e Sudoeste do Paraná (Ascooper e Sisclaf). Esse intercâmbio somado aos anos de discussão e ao apoio do Programa de Territórios do MDA motivou famílias desses quatro municípios a optarem pela formação de cooperativas de leite como estratégia de organização. Com o conhecimento da realidade de outros agricultores familiares organizados, as famílias avançaram na discussão com seus grupos organizados e os formalizaram em cooperativas.

Foram formadas quatro cooperativas municipais: CLAFPorto – Cooperativa de Leite da Agricultura Familiar de Porto União; CAFLEMAV – Cooperativa da Agricultura Familiar de Leite de Major Vieira; COOPERLEITE – Cooperativa de Produtores de Leite de Monte Castelo. Essas três se uniram à já existente COAFAPA – Cooperativa da Agricultura Familiar de Papanduva.

Com a criação das cooperativas foi criado também um Sistema Central das Cooperativas do Leite, ainda em 2009, com a função de apoiar as ações de gestão, administração e capacitação das cooperativas em seus municípios, trabalhar na manutenção dos princípios cooperativistas e representar as mesmas junto aos processos territoriais. A partir desse Sistema, os cooperados discutem problemas e soluções conjuntas, participam de projetos e estudam estratégias de fortalecimento. Entre esses problemas, a coleta do leite aparecia como um empecilho nas negociações com as empresas. Dessa forma, as cooperativas elaboraram um projeto conjunto de solicitação de caminhões e tanques de coleta, e solicitaram junto ao Programa do Território da Cidadania em 2009, com apoio das prefeituras municipais e a organização mostrou a sua força e o projeto foi aprovado.

Mas, para se chegar a um processo de organização como esse, que seja protagonizado especialmente por agricultores familiares é muito importante um período de formação. E essa formação normalmente se inicia a partir do processo de produção.

Em geral, a primeira reclamação dos produtores de leite, em qualquer evento de formação é a questão do preço recebido pelo litro de leite. Neste momento, é importante que os produtores entendam que nesta questão, existem dois pontos fundamentais a serem trabalhados:

1. O preço recebido por litro de leite está muito associado à qualidade e quantidade do leite produzido, que por sua vez está intimamente ligado à forma como esse leite é produzido: qual o tipo e o custo da alimentação das vacas? Qual o manejo das pastagens? Qual o planejamento da propriedade?

2. O preço do leite recebido pelos produtores está muito associado à forma de organização (ou falta dela) a que o agricultor pertence.

Sem dúvida alguma, uma família que produz leite e que planeja seu sistema de produção está muito à frente dos outros produtores e normalmente recebe preços melhores. É o que chamamos de profissionalização da produção. Importante destacar que isso não tem, em hipótese alguma, relação direta com o tamanho da propriedade ou volume de produção. A lógica está em dois pontos: 1º- quem planeja sabe (ou estima) qual a produção mensal e a alimentação mensal do rebanho. 2º - quem planeja, se antecipa em relação à produção de pasto e outros alimentos. Além disso, famílias que planejam a atividade tendem a crescer na quantidade de produção.

No entanto, planejamento de propriedade leiteira é uma atividade complexa. Para isso se faz necessário muita capacitação e acompanhamento técnico. Por outro lado, sabemos que formação e acompanhamento técnico são praticamente impossíveis de serem conseguidos individualmente. E aí entramos na segunda questão fundamental para melhoria do preço do leite: a organização dos produtores.

Dessa forma, a organização dos produtores de leite em forma de grupos, associações ou cooperativas tem sido uma estratégia fundamental para viabilizar e até mesmo exigir acompanhamento técnico dos órgãos competentes, bem como é uma excelente estratégia de negociação de preços, já que a questão da quantidade fica mais bem resolvida.

Neste sentido, a organização dos produtores de leite em cooperativas no Planalto Norte Catarinense, tem procurado agir em duas frentes, a partir da porteira da propriedade.

Essa é a base da idéia da formação de cooperativas de leite da agricultura familiar. Nos municípios de Major Vieira, Porto União, Monte Castelo e Papanduva, essa idéia já foi compreendida por grupos de famílias que vinham desenvolvendo ações em conjunto e hoje estão muito mais animados para melhorar a atividade leiteira na propriedade e no município.

Isso é bom para as famílias, para as empresas, para o município, para o técnico que dá assistência aos grupos, para quem vende ou compra produtos. É uma idéia simples, que traz muitos resultados positivos.

No Planalto Norte Catarinense ainda há muito a avançar, mas para isso é preciso formação, disciplina, fortalecimento das parcerias. O importante é que a organização da cadeia leite já mudou muito o cenário dessa cadeia e a visão das famílias produtoras, das políticas públicas e da relação dos produtores com a sociedade. Hoje é visível o orgulho e o comprometimento de todos os envolvidos. E esse é o grande mérito da organização.


UFERSA ganha Núcleo de Práticas Contábeis

A partir de agora a Universidade Federal Rural do Semi-Árido vai poder prestar assessoria na área das ciências contábeis para a sociedade. É que nesta quinta-feira, 28, está sendo instalado no Campus da UFERSA Mossoró, o Núcleo de Práticas Contábeis, o N.P.C. A solenidade de instalação vai acontecer a partir das 19h, com a presença do reitor da Universidade do Semi-Árido, o professor Josivan Barbosa.

A proposta do N.P.C. é prestar assessoria contábil para as entidades sem fins lucrativos como Organizações Não Governamentais, Conselhos e Associações Comunitárias, além de orientações para pessoas físicas que tenham dúvidas sobre o pagamento de impostos e demais taxas na área contábil. Todo o trabalho será desenvolvido com a participação dos estudantes do curso.

“O nosso objetivo é conciliar a teoria com a prática”, explica o professor do Departamento de Agrotecnologia e Ciências Sociais da UFERSA e um dos idealizadores do Núcleo de Práticas Contábeis, Miguel Carioca Neto. O professor disse ainda que o N.P.C. irá funcionar como um escritório de contabilidade dentro da Universidade. “Observamos que na região do alto oeste ainda existe uma carência nessa área de profissionais qualificados”, pontuou Miguel Carioca.

O Núcleo de Práticas Contábeis conta com uma equipe formada por quatro professores do curso de Ciências Contábeis: Álvaro Fabiano, Janyeire Queiroga, Luciana Sales e Miguel Carioca. Segundo a professora Luciana Batista Sales, o N.P.C. já nasce com alguns projetos de extensão veiculados ao Núcleo. “É uma iniciativa pioneira dentro da UFERSA”, considera a professora.

No que se refere à gestão de custos, quatro entidades já estão sendo assessoradas pelo N.P.C., sendo três delas, empresas incubadas pela a IAGRAM – Incubadora do Agronegócio de Mossoró. São elas: a Apismel, a Vivenda’s e a Setup. A outra entidade é a ACREV, uma associação de catadores e reciclagem de Mossoró.

O N.P.C. também irá trabalhar com um projeto de extensão voltado para o imposto de renda e um outro para a criação do site do Núcleo. A ideia é atuar junto a pessoas e instituições que tenham como meta o empreendedorismo prestando a assessoria contábil.

Fonte: Assessoria de Comunicação da UFERSA

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Aquicultores de Apodi inovam comercializando tilápia viva

Consumir o peixe fresco sem nenhuma dúvida sobre a sua procedência e estado de conservação. Essa é apenas uma das vantagens da comercialização da tilápia viva iniciada nesta quarta-feira, 20, no Mercado Público de Apodi.

 

A iniciativa é da Associação dos Aquicultores do Apodi – AQUAPO, empresa incubada pela IAGRAM, a Incubadora do Agronegócio de Mossoró, mantida pela Universidade Federal Rural do Semi-Árido.

 

“Estamos dando apoio a AQUAPO no que se refere à gestão administrativa empresarial como forma de consolidar as ações da Associação com a expansão da sua produção e beneficiamento da tilápia”, afirma o gerente da IAGRAM, Giorgio Mendes. A Incubadora acredita no potencial da AQUAPO para consolidar a sua marca no mercado ao oferecer um produto mais barato e de qualidade.
 

A AQUAPO, que é formada por 11 piscicultores, está inovando com essa nova forma de comercializar a tilápia. No primeiro dia, em menos de 30 minutos, foram vendidos 200 kg do pescado. “Estamos divulgando o Kit Feira para Peixe Vivo que foi doado pelo Ministério da Pesca para a nossa Associação”, explicou Geraldo Neto, um dos sócios da AQUAPO. Quem conseguiu comprar a tilápia pagou o preço de R$ 6,00 o kg. Geraldo adiantou que a ideia é passar a vender o peixe vivo na feira de Apodi sem intermediário. 

“Peixe muito bom, bem novinho e de excelente qualidade”, opinou o consumidor Marcio Luiz Cordeiro, ao elogiar a iniciativa da AQUAPO. Outro morador de Apodi, Eisenhower Noronha Correia também aprovou a iniciativa. “Acho viável. O momento é oportuno para esse tipo de iniciativa”. A opinião é de Eisenhower Noronha acrescentando que o consumo de peixe deve ser incentivado uma vez que a região de Apodi tem grande potencial para a produção da tilápia em cativeiro. “O peixe é um alimento rico em ômega três e a população deveria introduzir a tilápia no cardápio pelo menos uma vez por semana”, aconselhou. 
 

Atualmente, a maior parte da produção da AQUAPO é direcionada para a Companhia Nacional de Abastecimento – Conab, que adquiri os 2.500 kg de tilápia, produzidos pela Associação e distribui gratuitamente para cerca de 1.100 famílias do município. A produção mensal da AQUAPO chega a 3 mil kg. A Associação dos Aquicultores do Apodi conta com o apoio da Emparn e da Secretaria de Agricultura e Pesca – SAPE.
 

A AQUAPO faz parte do Projeto de Produção de Tilápia em Gaiola, mantida pela Emparn, possibilitando a capacitação dos associados com treinamento técnico e gerencial. “A meta é a viabilização da piscicultura de forma contínua, a expansão da atividade e o fortalecimento da economia local”, informou o bolsista, Rafson Sousa. O Projeto, que tem financiamento do CNPq, é coordenado pela engenheira de pesca, Ana Célia Araújo Barbosa, da Emparn.
 

Além da capacitação técnica, os aquicultores recebem todo o apoio logístico para a produção da tilápia em tanque de rede. O Projeto abrange toda a Região do Sertão do Apodi que inclui 17 municípios. Ao todo, são 70 gaiolas de um convênio com a Emparn/SAPE e outras 110 estão sendo viabilizadas num projeto firmando em parceria com o DNOCS. Ainda dentro da parceria com a Emparn, a AQUAPO dispõe de uma unidade de beneficiamento, uma plataforma de despesca e um caminhão frigorífico. 

Além do Ministério da Pesca e Aquicultura, a AQUAPO conta com um conjunto das ações desenvolvidas pela Emparn, Prefeitura do Apodi, Sebrae, Conab, IAGRAM, IF-Apodi e a Cooperativa de Pescadores e Aquicultores da Região do Sertão do Apodi.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Desafio SEBRAE


O que é?
O Desafio Sebrae é um jogo virtual que simula o dia-a-dia de uma empresa, durante mais de seis meses. Universitários de todo o país, organizados em equipes, testam sua capacidade de administrar um negócio, tomar decisões e trabalhar em equipe.
Para que serve?
O objetivo principal é disseminar a cultura empreendedora para os universitários que buscam caminhos para o começo de sua vida profissional. O jogo difunde conceitos de competitividade, ética e associativismo e desenvolve a capacidade gerencial em pequenos e médios negócios.
Quem pode participar?
Estudantes de cursos de graduação em instituições de ensino superior credenciados pelo Ministério da Educação (MEC), que estejam, na data da inscrição, com a matrícula ativa no 1º semestre de 2011.
Quem promove?
O Desafio Sebrae é promovido pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), em parceria com o Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-graduação e Pesquisa de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe/UFRJ).
Como funciona?
O jogo utiliza um software de gerenciamento que durante a competição avalia as decisões das equipes em ambientes que simulam o funcionamento do mercado. Essas decisões são comparadas com as dos concorrentes, o que resulta em uma pontuação para as equipes ao final de cada rodada de decisão. Ao final de cada fase, a pontuação acumulada das equipes é utilizada para gerar o ranking. Os critérios de pontuação encontram-se no manual do participante e os de classificação no regulamento do jogo.
Quantos estudantes por equipe?
As equipes podem ter no mínimo de três e no máximo de cinco estudantes. Os integrantes podem ser de cursos diferentes, mas todos devem ser do mesma  Unidade da Federação brasileiro. Um mesmo participante não pode integrar mais de uma equipe.
Tem certificado de participação?
Sim. O certificado de participação das fases virtuais estará disponível à equipe diretamente na sua área restrita do site oficial ao final de cada fase. Só terão direito ao certificado as equipes que finalizarem a respectiva fase.
Como jogar?
A equipe fará o download do jogo através do site oficial. Em seguida, deverá instalar o software e aguardar a data de início da competição, que será divulgada no site oficial.
 
Fases do jogo
1ª fase: classificação estadual
2ª fase: semifinal estadual
3ª fase: final estadual
4ª fase: semifinal nacional
5ª fase: final nacional
 
As etapas estaduais serão jogadas via internet. As fases semifinal nacional e final nacional são presenciais, sendo realizadas em regime de imersão, em Brasilia.
Na fase internacional participam os vencedores nacionais de cada país participante do Desafio Sebrae.
Quais são os prêmios?
 
Nas finais estaduais

Os integrantes das equipes vencedoras de cada estado recebem um troféu, além de uma bolsa para participar gratuitamente de um dos cursos ofertados pelo Sebrae. As universidades de origem dos participantes das equipes vencedoras estaduais também recebem um troféu. Dependendo do Estado, haverá outras premiações.
Na seminal nacional

Cada participante das 8 equipes classificadas para a final nacional recebe como prêmio um Ipad.
Na final nacional, os  membros da equipe vencedora ganham uma viagem de 10 dias de duração a um centro de referência mundial em empreendedorismo, incluindo:
- passagem aérea,
- hospedagem,
- ajuda de custo para alimentação,
- guia local para as visitas técnicas,
- deslocamentos terrestres previstos na programação oficial,
- seguro de viagem.
Na final nacional, ainda, serão concedidas bolsas de estudo integrais na Fundação Getúlio Vargas (FGV), por meio do programa FGV Online, conforme abaixo discriminado:
I) Para a equipe vencedora, ou seja, aquela que obtiver a maior pontuação na fase final nacional, uma bolsa em MBA Executivo Nacional;
II) Para o 2º e 3º lugares, uma bolsa do programa Séries Estratégicas;
III) Para o 4º ao 8º lugares, uma bolsa em curso de 30 (trinta) horas.

Cronograma
- Inscrições: de 06 de abril a 11 de maio
- Competição: de maio a novembro/11

Como se inscrever?
Inscreva sua equipe com o preenchimento e envio da ficha de inscrição. O pagamento da taxa de inscrição deve ser efetuado através do site.

Quanto custa?
Apenas R$ 50,00 (cinquenta reais) por equipe.

terça-feira, 12 de abril de 2011

AQUAPO PROMOVE EVENTO EM APODI



 A AQUAPO - Associação dos Aquicultores do Apodi promoverá no próximo dia 20 de abril, na Feira Livre da cidade de Apodi, demonstração da utilização do  Kit "Feira para Peixes Vivos" doados pelo Ministério de Pesca e Aquicultura, com o objetivo de divulgar outra forma de comercialização de pescado com qualidade e segurança para os consumidores.
 
Segundo integrantes da AQUAPO, o referido evento também tem como finalidade mostrar o modelo de produção do pescado e viabilizar o seu aproveitamento na merenda escolar no município, tanto nas escolas municipais como estaduais.
 
Além dos parceiros da Associação dos Aquicultores do Apodi, serão convidados, todos os diretores de escolas públicas da região e outras autoridades, para que possam conhecer todo o processo de produção e beneficiamento do produto a ser colocado no mercado.

Veja a programação do Evento:

7:30 - Inauguração do Kit "Feira para Peixe Vivo"
Local - Feira Livre

8:00 - Visita a Barragem de Santa Cruz para conhecimento do Sistema de Produção de Tilápia em Tanque Rede.
Saída - Feira Livre
 
9:00 - Visita a Unidade de Beneficiamento de Pescado de Apodi, para conhecer o processo de beneficiamento do peixe.
Local - Base da Emparn

segunda-feira, 11 de abril de 2011

IAGRAM firma parceria com o Núcleo de Práticas Contábeis

 A Incubadora do Agronegócio de Mossoró vai prestar assessoria contábil no que se refere a análise de custos para suas empresas incubadas. O acordo foi realizado recentemente entre o Gerente Operacional da IAGRAM, Giorgio Mendes e a Prof.a Luciana Batista Sales do curso de Contabilidade da Universidade Federal Rural do Semi-Àrido - UFERSA. A proposta inicial é trabalhar com apenas 03 empresas incubadas (APISMEL, SETUP  e VIVENDA´S MUDAS E PLANTAS ORNAMENTAIS) para posteriormente atender as demais empresas. Segundo a Professora Luciana Batista a iniciativa vai beneficiar ambas as partes, de um lado vamos envolver os estudantes da UFERSA proporcionando a eles a prática contábil das empresas, de outro lado as empresas vão dispor de um diagnóstico que serão repassados através de relatórios que ajudarão na tomada de decisão no processo de produção.



Para o Gerente Opertacional da IAGRAM, a parceria é bem vinda na medida que traz benefícios para as empresas incubadas, principalmente em relação a análise de custos. Segundo Giorgio Mendes, ainda essa semana as empresas serão visitadas pelos estudantes do Núcleo de Práticas Contábeis da Universidade. Dessa forma, a IAGRAM vem cumprindo o seu papel no que diz respeito ao apoio as empresas de modo que elas cresçam impulsionando o desenvolvimento sustentável não só da cidade de Mossoró, mas como também o Estado como um todo.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Extensão universitária discute importância do estágio



Integrar a universidade com o setor produtivo é um dos grandes desafios das instituições de ensino superior do país. A opinião é do reitor da Universidade Federal Rural do Semi-Árido, professor Josivan Barbosa, ao abrir nesta quarta-feira, 06, no Auditório do CTARN, na UFERSA Mossoró, o I Fórum de Extensão Sobre Oportunidades de Estágios e Empreendedorismo.



Para o reitor, o muro que cerca a UFERSA não é para isolar a instituição da sociedade. “A Universidade deve estar em sintonia com as cadeias produtivas”, frisou, acrescentando que a integração teoria e prática se consolidam a partir dos estágios. “Professores e alunos da UFERSA precisam se integrar cada vez mais com o setor produtivo uma vez que a universidade é uma fonte de saber e de mão de obra qualificada”, pontuou.

Para exemplificar a importância dos estudantes nas empresas, o professor Josivan Barbosa, afirmou que foi a partir da década de 90, que a antiga ESAM, hoje UFERSA, deu início a integração universidade/setor produtivos. “Antes dessa década, as empresas não abriam estágios para universitários”, lembrou.


Ainda segundo o reitor, o marco dessa parceria foi com um experimento com caju, numa pesquisa realizada pela ESAM, onde era utilizada a câmara fria da antiga Maisa, dando início a essa integração. A partir daí, tanto a Maisa como outras empresas de fruticultura da região, começaram a contratar estagiários e profissionais formados pela Escola Superior de Agronomia. “Para se ter uma ideia, uma única empresa, a Delmonte, chegou até em seus quadros 48 engenheiros agrônomos formados pela ESAM”, exemplificou.


O reitor acredita que atualmente não há espaço para os professores mestres e doutores que não queiram ser consultados na sua área de atuação. “A UFERSA precisa ser consultada para que a instituição possa apresentar alternativas para os problemas existentes na região”, frisou. Josivan Barbosa ainda elogiou a iniciativa da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura em promover um Fórum de grande importância para os estudantes e os setores produtivos da região.


PALESTRAS – O Fórum de Extensão sobre Oportunidades de Estágios e Empreendedorismo foi idealizado com a proposta de apresentar aos estudantes universitários da UFERSA e da UERN as possibilidades de estágios. “É uma forma de mostrar que ainda na Universidade os estudantes podem buscar as oportunidades que o mercado oferece”, afirmou a pró-reitora de extensão e cultura, professora Ioná Santos.


O evento, ocorrido durante o turno da tarde, contou com um ciclo de palestras iniciado pela professora Ludimilla Serafim, que falou sobre os procedimentos para se alcançar o primeiro estágio. Segundo a professora, o estágio é a oportunidade única para a entrada do estudante no mercado de trabalho. “É na universidade que começa uma jornada para a profissionalização e conhecer as potencialidades da região e saber o que se quer são princípios fundamentais”, afirma a professora.


Ludimilla Carvalho acredita que a universidade é um espaço de construção com a formatação da teoria e a prática, sendo o estágio uma excelente oportunidade para o início de uma carreira profissional. Quem também concorda com essa afirmação é a pró-reitora de extensão e cultura, professora Ioná Santos, que na oportunidade explanou sobre as oportunidades de estágios no exterior.


O evento ainda teve as presenças de representantes do IEL, do CIEE e da EMATER. A Superintendente do IEL no Rio Grande do Norte, Roseanne Azevedo, e a Assistente de Atendimento às Empresas do CIEE, Flávia Fernanda, mostraram os caminhos a serem percorridos pelos universitários para conquistarem uma oportunidade de estágio. As organizações atuam encaminhando estudantes para o mercado de trabalho. Flávia ainda deu dicas sobre a postura e o comportamento profissional no ambiente do estágio.


O jornalista Rilder Medeiros, Mestre em Administração, especialista em Inteligência Competitiva pela UFRN e sócio-proprietário da empresa Oficina Comunicação Corporativa, participou do Fórum com uma palestra de forma dinâmica. Ele abordou as perspectivas do futuro para os estudantes. Para o jornalista, uma decisão hoje pode mudar totalmente a vida do estudante no futuro. Ele foi taxativo: “é você quem vai pintar a sua história”. Para o palestrante, empreendedorismo é também “ter o mínimo de controle sobre as nossas decisões”.

Outras experiências foram apresentadas durante o ciclo de palestras. A Incubadora do Agronegócio de Mossoró, por exemplo, apresentou alternativas para os estudantes que querem montar o próprio negócio e se lançarem no mercado. “Somos uma incubadora da UFERSA, inclusive, com 4 empresas juniores formadas por estudantes de cursos da Universidade do Semi-Árido”, explanou o gerente Giorgio Mendes, ao mostrar o trabalho e a atuação da IAGRAM na região.


Representantes de empresas incubadas, a SETUP (Empresa Júnior) e a Vivenda’s Mudas e Plantas Ornamentais, também tiveram oportunidade de apresentar aos demais estudantes, a experiências delas nessa fase inicial de consolidação de suas marcas no mercado.


O Fórum apresentou ainda a experiência profissional do engenheiro agrônomo, Wilson Galdino, que se transformou num dos mais respeitados produtores de frutas do Rio Grande do Norte, com 37,7 mil toneladas de mamão formosa ano.O encerramento do evento ocorreu com a participação cultural dos membros do Projeto Abelhar, que veio com aproximadamente 50 jovens da cidade de Felipe Guerra, médio oeste potiguar, apresentar poesia e música ao Fórum.



segunda-feira, 4 de abril de 2011

IAGRAM realiza visita técnica a empresas incubadas



Com o objetivo de realizar o diagnóstico das empresas incubadas para identificar as necessidades de treinamento e consultoria, a equipe técnica da Incubadora do Agronegócio de Mossoró – IAGRAM, composta por Giorgio Mendes (Gerente Operacional), Thiago Dias (Coordenador de Projetos) e Walter Leite (Consultor do SEBRAE), visitou duas empresas: a Cooperativa dos Produtores de Arroz e Fruticultores do Vale e Chapada do Apodi - COOPAFA -, e a Associação dos Aquicultores do Apodi – AQUAPO.



A COOPAFA é uma cooperativa formada por 60 cooperados com atuação na região do Vale do Apodi com as culturas do Arroz e da Melancia. Segundo José Maria do Rosário, presidente da COOPAFA, as potencialidades da cultura do arroz vermelho no Vale favorecem ao sucesso da Cooperativa quanto a lucros, uma vez que a região dispõe de água abundante, solo fértil, semente de boa qualidade e insumos.



“Estávamos precisando de uma parceria como essa da IAGRAM tendo em vista que a UFERSA dispõe de profissionais altamente qualificados para suprir nossas necessidades”, frisou José Maria. Atualmente, a produtividade média da cultura do Arroz gira em torno de 6 mil kg/hectare, com aproveitamento de 100% da casca do arroz e sub-produtos.


Ainda segundo o presidente, a COOPAFA enfrenta alguns problemas oriundos da cultura do arroz vermelho, entre eles, a dificuldade de acesso a créditos. “Esperamos agora com o auxílio de a IAGRAM negociarmos com os bancos crédito para a cooperativa”. Outro problema enfrentado pelos cooperados é que o atravessador amarra o produtor com fornecimento de insumos fazendo com que os produtores forneçam o arroz a preço reduzido.



A cooperativa funciona há alguns anos, mas só agora retoma as atividades com afinco, visto que o nível de organização precisa ser melhorado. Para isso, a incubadora conta um especialista que atua na formação e organização de associações e cooperativas que é o Prof. Tiago Dias


“No que se refere à questão da organização na COOPAFA, creio que a IAGRAM pode dar uma contribuição bastante significativa e vamos trabalhar no sentido suprir essa deficiência através do contato direto com os cooperados realizando os orientando para atuarem em conjunto” afirma o professor, Thiago Dias.



Já na AQUAPO, que é presidida por Francisco José da Costa, a principal dificuldade hoje para a associação se refere à comercialização e marketing. “Hoje não existe um incentivo por parte da mídia para o consumo do peixe na região, por isso há uma necessidade de divulgação dos benefícios da carne de peixe”, acredita o presidente.




Para o responsável pela produção na AQUAPO, o estudante da UFERSA Geraldo Vicente da Costa Neto, outro entrave existente na Associação é a questão da gestão e rotinas administrativas. “Esperamos que com o apoio da IAGRAM as questões internas no que se refere a organização sejam melhoradas”, afirma Geraldo Vicente.




Para o gerente da IAGRAM, Giorgio Mendes, a visita foi muito importante no sentido de avaliar as reais necessidades das empresas para que se possa trabalhar focando no que é fundamental para o desenvolvimento e a sustentabilidade das empresas. “O que ficou bastante claro nessa visita é a confiança depositada pelas empresas na incubadora, principalmente porque a Universidade do Semi-Árido dar o suporte necessário para que as ações sejam concretizadas de fato”, enfatiza Giorgio Mendes.




Após a visita técnica, a equipe da IAGRAM se reuniu com a equipe do SEBRAE Mossoró para discutir ações conjuntas para a consolidação das empresas. Para o consultor do SEBRAE, Walter Leite, a IAGRAM está indo no caminho correto realizado o contato direto com os produtores. “Esse trabalho passa confiança aos incubados mostrando que a IAGRAM se faz presente para dar o suporte necessário para o crescimento da empresa”, considerou Walter Leite.



Cursos do SEBRAE

Confira AQUI a programação completa dos cursos oferecidos pelo Sebrae até julho de 2011.




sexta-feira, 1 de abril de 2011

UFERSA abre inscrição para Fórum de Extensão

Para debater os programas de estágios e de empreendedorismo, a Universidade Federal Rural do Semi-Árido, por meio da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura, realiza na próxima quarta-feira, 6 de abril, no Auditório do CTARN, o I Fórum de Extensão Sobre Oportunidades de Estágios e Empreendedorismo na UFERSA.


O evento, com direito a certificado de participação, tem como público alvo alunos e professores com interesse no assunto. As inscrições, com vagas limitadas, já podem ser efetuadas na PROEC. Segundo a pró-reitora de extensão e cultura, a professora Ioná Santos, o Fórum tem como objetivo debater sobre as oportunidades de estágio na nossa região. “Durante o evento apresentaremos, ainda, experiências empreendedoras e casos de sucesso profissional”, completa.

Para a professora o evento possibilitará uma melhor percepção sobre os caminhos profissionais que os cursos da UFERSA oferecem aos seus estudantes. “Os participantes terão uma melhor compreensão sobre o caminho e as alternativas de estágio durante a formação acadêmica na Universidade do Semi-Árido, bem como a sua contribuição para um futuro profissional vocacionado para ser um empreendedor de sucesso”, explica Ioná.

O Fórum será aberto às 13h pelo reitor Josivan Barbosa. Na ocasião será apresentado o vídeo institucional da UFERSA. Em seguida iniciará a rodada de palestras com a professora Ludmilla Serafim, que fará sua explanação com o tema “Cadê meu espaço? Preciso de lugar”. Todo o evento contará com palestrantes das mais variadas empresas como a EMATER, IEL, CIEE e WG.

A programação conta ainda com a participação dos integrantes das empresas juniores da UFERSA e do gerente operacional da Incubadora do Agronegócio de Mossoró – IAGRAM, Giorgio Mendes. O Fórum terá também a explanação da pró-reitora de extensão e assessoria de relações internacionais da UFERSA, professora Ioná Santos, que abordará as oportunidades de estágios no exterior.

Outro palestrante convidado é o jornalista Rilder Medeiros, Mestre em Administração, especialista em Inteligência Competitiva pela UFRN e sócio-proprietário da empresa Oficina Comunicação Corporativa, com sede em Natal. Rilder Medeiros abordará o tema “O que você quer ser quando crescer?”.

Confira AQUI a programação completa.

Empresa Júnior oferece serviço na área da Engenharia Agrícola

A Empresa Júnior Agritec, formada por estudantes do curso de Engenharia Agrícola e Ambiental da Universidade Federal Rural do Semi-Árido, oferece desenvolvimento de soluções agrícolas e ambientais para empresas voltadas para esse ramo. A Agritec é uma das 18 empresas incubadas pela IAGRAM, Incubadora do Agronegócio de Mossoró, mantida pela UFERSA.


Segundo o presidente da empresa, o estudante do décimo período do curso de Engenharia Agrícola e Ambiental, Daniel Lyma, ela foi institucionalizada há dois anos, entretanto, já vinha exercendo na prática as funções da Engenharia Agrícola e Ambiental na informalidade. Entre as competências exercidas pela Agritec está a topografia e geoprocessamento; projetos de construção rurais, saneamento de irrigação e drenagem, além de conservação da água e do solo e de estudos para licenciatura ambiental.

Daniel explica que o mercado de Mossoró ainda carece de empresas voltadas para esse segmento. “O mercado poderia ser mais explorado com esse tipo de serviço. Vimos que o nicho do mercado é alto e tende a crescer”, opina o presidente, falando ainda que a Agritec tem como principal cliente a empresa 'Mossoró Gás', voltada para venda de gás GLP, ou gás de cozinha.

O presidente ainda fala sobre o caráter pioneiro que a empresa possui dentro da UFERSA. Segundo ele, a Agritec foi a primeira empresa júnior da Universidade, abrindo, a partir daí, o movimento de outras empresas formadas por alunos da UFERSA.