quinta-feira, 29 de março de 2012

Coex promove lançamento oficial da edição 2012 da Expofruit hoje no escritório do Sebrae

expofruit_3"Ganhar é o único resultado quando se aposta na fruticultura". O tema geral da edição 2012 da Feira Internacional da Fruticultura Tropical Irrigada (Expofruit) resume bem o fim alcançado pelos produtores da região. E para potencializar ainda mais esses resultados, o Comitê Executivo de Fitossanidade (Coex) aposta na realização de mais uma edição da Feira, que é a vitrine da fruticultura potiguar.
Os preparativos para a Expofuit, que iniciaram desde o ano passado, vão se intensificar a partir de hoje, 29, após o lançamento oficial do evento. A solenidade será realizada em dois momentos, das 10h às 12h, ao lado do Teatro Municipal Dix-huit Rosado, e às 18h, na sede regional de Mossoró do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).
Em ambos os momentos, os mossoroenses terão a oportunidade de conhecer o porquê de a fruticultura potiguar fazer tanto sucesso no exterior. De acordo com o presidente do Coex, Segundo de Paula, durante o lançamento serão distribuídos frutas e sucos naturais para os presentes. "É uma forma de trazer o campo para a cidade e possibilitar que as pessoas conheçam a qualidade das frutas produzidas na região", frisa.
Segundo de Paula informa que na cerimônia de lançamento será apresentado um histórico da evolução da Feira, que "cresce ano após ano", diz. Neste ano, as expectativas não são diferentes: crescimento em estandes, públicos e volume de negócios.
Até o momento, mais de 50% dos 300 estandes da Feira já foram comercializados. Também foram confirmadas as presenças de representantes de 20 países, inclusive os Estados Unidos da América (EUA), que pela primeira vez estarão presentes na Expofruit. Segundo de Paula explica que a Feira fará uma espécie de intercâmbio com os Estados Unidos. "Eles estarão em junho no Brasil com estande da PMA, uma feira realizada lá, e nós estaremos com estandes da Expofruit lá em outubro", revela.
A Expofruit será realizada de 13 a 15 de junho, no Centro de Exposições e Eventos de Mossoró (Expocenter), na Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA). 

quarta-feira, 28 de março de 2012

FÓRUM JOVEM EMPREENDER



1º FÓRUMO Governo do Rio Grande do Norte, por meio da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico – Sedec, apresenta o FÓRUM JOVEM EMPREENDER que tem como objetivo discutir ações para uma nova identidade empresarial com ênfase no empreendedorismo associado aos Arranjos Produtivos Locais (APLs).
O Fórum investirá na organização da classe empreendedora do estado com o oferecimento de acesso às políticas públicas de tecnologia e investimento na qualificação profissional da força de trabalho local

Acesse a programação do evento clicando AQUI.

Fonte: SEDEC

terça-feira, 27 de março de 2012

2013 será o ano da contabilidade no Brasil

Campanha foi lançada pelo presidente do CFC, Juarez Domingues Carneiro, durante posse da diretoria eleita para o biênio 2012- 2013

Na presença de cerca de 20 parlamentares, senadores, deputados federais e estaduais, representantes de órgãos públicos estaduais e federais e mais de 400 lideranças da contabilidade nacional e internacional, Juarez Domingues Carneiro, o contador que foi reconduzindo à presidência do Conselho Federal de Contabilidade (CFC), para o biênio 2012-2013, declarou que, entre suas metas para esta gestão, está desenvolver uma ampla campanha, fazendo de 2013 o ano da Contabilidade brasileira. O evento aconteceu na quarta-feira, dia 21, em Brasília.

Outras metas traçadas pelo presidente Juarez são a qualificação e capacitação dos mais de 500 mil profissionais registrados nos 27 Conselhos estaduais e, portanto, atuantes em todo o País e a consolidação da posição de liderança na Contabilidade nacional no mundo, principalmente em razão da implantação das IFRS (International Financial Reporting Standards – Normas Internacionais de Contabilidade) e da atuação do Glenif (Grupo Latinoamericano de Emisores de Normas de Información Financiera).

Representando o presidente do Senado Federal José Sarney (PMDB-AP), o senador Paulo Bauer (PSDB-SC), também contador, disse que em suas atividades parlamentares se espelha muito no que aprendeu ao exercer a profissão. “O contador está sempre cumprindo prazos, trabalha além da hora, e a sua função é contribuir para a manutenção do sistema econômico do País”. Também contador, o deputado federal Edinho Bês (PMDB-SC), na ocasião representando o presidente da Câmara dos Deputados Marco Maia (PT-RS), explicou que apesar da evolução tecnológica, os cidadãos sempre precisam recorrer ao contador, para abrir e dar continuidade às suas empresas, sejam elas de capital limitado, grandes, de economia mista ou sociedades anônimas, “assim como os governos, em todas as suas instâncias, que também precisam desse profissional”.

O presidente da Federação Nacional das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas (Fenacon), Valdir Pietrobon, afirmou que falar hoje de Contabilidade está fácil, porque é o instrumento de gestão do momento, mas fazer Contabilidade está mais difícil, em razão das inúmeras obrigações acessórias, principalmente do Sped que está tirando o sono de muitos contabilistas. “Precisamos mostrar aos clientes que da Contabilidade também sai os impostos, mas o principal objetivo é a gestão das empresas”. “Hoje somos a quinta profissão mais demandada do mundo e acredito que em mais algumas décadas seremos a primeira”, pontuou Juarez Domingues Carneiro, que comandará o CFC juntamente com a seguinte diretoria: vice-presidente de Desenvolvimento Profissional e Institucional, Maria Clara Cavalcante Bugarim (AL); vice-presidente Administrativo, Luiz Henrique de Souza (MS); vice-presidente de Fiscalização, Ética e Disciplina, Sergio Prado de Mello (SP); vice-presidente de Registro, Antonio Miguel Fernandes (RJ); vice-presidente Técnica, Verônica Souto Maior (PE); vice-presidente de Controle Interno, Luciene Florêncio Viana (AM); vice-presidente de Desenvolvimento Operacional, Enory Luiz Spinelli (RS); e o representante dos Técnicos em Contabilidade, José Augusto Costa Sobrinho (SE).

Também participaram da cerimônia, entre várias lideranças da classe contábil de todo o País, os presidentes da Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas de Portugal, Antonio Domingues de Azevedo; da Academia Brasileira de Ciências Contábeis (Abracicon), Maria Clara Cavalcante Bugarim; da Fundação Brasileira de Contabilidade, José Martonio Alves Coelho Neto; da Confederação Nacional das Profissões Liberais (CNPL), Francisco Antonio Feijó; da IOB Folhamatic, Mauricio Frizzarin.

Por Revista INcorporativa

segunda-feira, 26 de março de 2012

Logística para grandes eventos no Brasil, na Europa e na África

Por Pequenas Empresas e Grandes Negócios
 
por Gilberto de Almeida
.Editora Globo
Antes que os times do Barcelona e do Milan possam entrar em campo para disputar um dos maiores clássicos do futebol europeu, uma série de providências precisa ser tomada. Para que uma data seja marcada, um complexo cruzamento de informações, que levam em conta as condições do clima, o tempo de viagem das equipes e os calendários de outros torneios, deve ser analisado. A tarefa ficou mais fácil, porém, graças a um software criado pela Visagio Engenharia de Gestão, empresa brasileira especializada em aperfeiçoar programas de logística e de distribuição.

Fundada em 2003 por cinco estudantes de Engenharia de Produção da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a empresa nasceu dentro da Coppe, a incubadora da instituição. “Desde os tempos na faculdade, ficou claro para nós que a maioria das consultorias de gestão estava limitada à teoria. Faltava o lado prático”, diz Eduardo Saggioro, 32 anos, sócio da empresa ao lado de Caio Fiuza (34 anos), Daniel Moreto (31), Leonardo Machado (32) e Renato Moulin (31). “Quando percebemos essa lacuna, iniciamos o desenvolvimento de produtos que efetivamente resolvem os contratempos dos clientes, baseados em informações e probabilidades matemáticas”, diz Saggioro.

A entrada da Visagio no mercado internacional aconteceu já em 2004, quando um dos sócios, que fazia mestrado na Itália, foi chamado pelo conglomerado de moda AEFFE (que congrega marcas como Moschino, Alberta Ferretti e Jean-Paul Gaultier) para desenvolver um software que organizasse o trabalho de mais de 500 fornecedores europeus. “Eles ganharam em agilidade, reduziram custos e minimizaram os riscos de perder o prazo e ficar fora dos grandes desfiles”, diz Saggioro.

O trabalho junto à AEFFE serviu de cartão de visita para a Visagio. Hoje, a empresa tem projetos implantados em 20 países nas áreas de moda, telecomunicações, mineração, agronegócios e petróleo. Atualmente, conta com 50 clientes ativos ¬¬— em 2011, o faturamento foi de R$ 30 milhões. No horizonte dos rapazes existe a perspectiva de crescer entre 30% e 40% ao ano até 2015, e o plano de abrir mais duas filiais: uma nos Estados Unidos e outra em território asiático.


VISAGIO
ONDE ESTÁ: a empresa, que tem entre os sócios Eduardo Saggioro (foto), emprega 220 funcionários em três escritórios — no Rio de Janeiro, em São Paulo e Londres
PARA ONDE VAI: tem projetos em 20 países, entre eles Argentina, Canadá, Moçambique, Austrália, Emirados Árabes, França e Itália

sexta-feira, 23 de março de 2012

A Perspectiva Atual do Marketing Mix

Por Julio Cesar Santos*

O Que Significa os Quatro C’s? Quais São as Críticas ao Marketing Mix? Como Obter Uma Vantagem Competitiva Sustentável?

Algumas décadas atrás estudiosos de marketing identificaram algumas atividades empresariais que poderiam influenciar o comportamento dos consumidores de seus produtos. Neil Borden (da Universidade de Harvard) sugeriu que essas atividades se denominassem “mix de marketing” e que elas deveriam ser planejadas para obter o máximo de impacto e lucro.

Na década de 60, outro professor (Jerome Mc Carthy) propôs que o mix de marketing consistisse em quatro (4) P’s – Produto, Preço, Ponto e Promoção. A estrutura dos quatro P’s impõe que as empresas decidam sobre o produto – e suas características –, definam o preço praticado, decidam como distribuí-lo e selecionem métodos para promovê-lo. Outros estudiosos de marketing acreditam que essa estrutura de quatro P’s comete o pecado de não enfatizar certas atividades importantes como os serviços, o atendimento, as embalagens e a venda pessoal, por exemplo.

A questão não é se deveriam haver quatro, seis ou mais P’s, mas sim qual seria a estrutura mais adequada para projetar a estratégia de marketing de um produto – ou serviço.
Existe uma crítica a qual divulga a idéia de que os quatro P’s enxergam o mercado sob o ponto de vista do vendedor e não do comprador. Para esses críticos os quatro P’s poderiam ser descritos sob o ponto de vista do comprador como “os quatro C’s”: (a) valor para o Cliente; (b) menor Custo; (c) Conveniência; (d) Comunicação.
Dessa forma, enquanto os marketeiros se vêem como vendedores de um produto, os consumidores se enxergam como compradores de um valor ou como compradores de uma solução de problemas. Estão mais interessados no custo total de obtenção do que apenas em preço. Eles exigem que o produto (ou serviço) esteja disponível da forma mais conveniente possível e, além disso, os consumidores não desejam promoção – eles querem comunicação bidirecional.  Sendo assim, os profissionais de marketing devem pensar primeiramente em atender aos quatro C’s e, em seguida, utilizá-los como plataforma para o desenvolvimento dos quatro P’s. Diante disso, examinaremos abaixo cada um dos P’s:

A) Produto: O principal objetivo de uma empresa é oferecer ao seu público-alvo produtos (ou serviços) diferenciados, embora possam variar quanto ao grau de diferenciação. De um lado temos as commodities (como os hortifrutigranjeiros) e os produtos altamente diferenciáveis em termos físicos (veículos, por exemplo). O desafio está em criar uma diferenciação relevante e singular, as quais podem se basear em diferenças físicas, de disponibilidade, diferenças de serviços, de preços ou de imagem. Porém, qualquer diferenciação bem sucedida poderá ser imitada e, quando os imitadores lançam versões mais baratas, passam a exercer pressão sobre o pioneiro, o qual tem três alternativas:
• Baixar os preços para proteger seu marketing share e se conformar com margens de lucros menores.
• Manter o preço e correr o risco de perder seu marketing share e lucros.
• Encontrar uma nova base para diferenciar seu produto e manter o preço.

OBSERVAÇÂO: A 3ª opção nos parece mais adequada, embora a empresa deva buscar constantemente uma vantagem competitiva mais sustentável e duradoura.

B) Preço: O preço difere dos outros três elementos do Marketing Mix, porque ele gera receitas e os outros geram custos e, conseqüentemente, as empresas tentam elevar o preço de seus produtos até onde a diferenciação permitir. Ao definir preços para seus produtos algumas organizações acrescentam um markup (margem de lucro bruta) aos seus custos, embora muitas empresas já componham seus preços baseados exclusivamente “em valor”. Ou seja, elas estimam o valor máximo que o consumidor pagaria pelo seu produto (ou serviço) e cobram um pouco menos (preço de valor), a fim de dar a impressão aos consumidores que eles levaram vantagem.
 
C) ) Ponto: Cada fornecedor deve decidir como tornar seus produtos disponíveis no mercado e, nesse cenário, deverá optar entre vender diretamente aos consumidores ou através de intermediários. No mundo moderno as pessoas estão sendo pressionadas pela falta de tempo e, em função disso, aumentam as compras via internet em detrimento daquelas feitas nas lojas. Sendo assim, o grande desafio dos varejistas é trazer os consumidores de volta às suas lojas e, nesse sentido, os varejistas criativos devem se engajar na melhoria da experiência de compra dos consumidores e acrescentar divertimentos, shows ou outras atrações para tentar mantê-los.

D) Promoção: O quarto “P” cobre todas aquelas ferramentas de comunicação que levam uma mensagem aos consumidores (Propaganda, Publicidade, Promoção de Vendas, Merchandising, Relações Públicas e Venda). A Propaganda é a ferramenta mais poderosa na promoção da conscientização de consumidores sobre uma organização, um produto, um serviço ou uma idéia.

quinta-feira, 22 de março de 2012

Equipe da UFERSA vence Desafio SEBRAE Internacional no RJ

 

Regina Mamede/SEBRAE RJ

Rio de Janeiro – Depois de superar 150 mil concorrentes na fase nacional, a equipe Run to Win (Correr para Vencer), da Universidade Federal Rural do Semi-Árido, no Rio Grande do Norte, foi a vencedora do Desafio Sebrae Internacional, que reuniu os ganhadores do jogo virtual da América Latina. O resultado foi anunciado nesta quarta-feira (21), no Palácio da Cidade, sede oficial da prefeitura do Rio de Janeiro. É a quinta vez que o Brasil conquista o título de campeão na disputa.

Na edição de 2011, o desafio era administrar uma fábrica de bicicletas. Nesse jogo virtual, os universitários têm que tomar decisões importantes - como abrir filiais ou negociar franquias, administrar fluxo de caixa, planejar novos lançamentos, definir preços e acompanhar a concorrência - em intervalos cada vez menores. O jogo é disputado em etapas e cada decisão certa gera uma pontuação.

Ao todo, a disputa teve 14 rodadas – sendo que a Argentina liderou, com folga, as primeiras. Brasil, Equador, Panamá e Peru estavam praticamente empatados. A partir da oitava rodada, os brasileiros foram ganhando terreno de forma consistente. A soma dos pontos ao longo do jogo mostrava claramente que o título seria disputado apenas por duas equipes, mas a diferença de pontuação entre um participante e outro era tão pequena, que ninguém ousou comemorar antes do tempo.

O suspense só foi quebrado quando o presidente do Sebrae, Luiz Barretto, anunciou o resultado. Ao abrir o envelope com o nome dos vencedores, ele citou a superação como característica da equipe campeã. Com 88 pontos, apenas um a mais que os argentinos, os brasileiros consagraram-se vitoriosos na competição. Luiz Barretto pediu que o segundo lugar, a Argentina, subisse ao palco para se juntar ao Brasil. A união das duas equipes para a entrega do prêmio simbolizou a disputa acirrada que marcou o jogo virtual. “Quem chegou até aqui já é vitorioso, mas temos que ser treinados para a competição, brigando para vencer com lealdade”, disse o presidente.

Um dos integrantes da equipe brasileira, Isaías da Silva, conta que o primeiro dia de jogo, na segunda-feira (19), foi muito difícil. Por conta de um cálculo errado, todo o estoque ficou encalhado e o grupo conseguiu vender apenas uma unidade. “Tivemos que ter muita força para encarar o prejuízo. A união da equipe foi fundamental para encontrar as soluções certas”, ressaltou.

O diretor-técnico do Sebrae, Carlos Alberto dos Santos, destacou que a trajetória da equipe brasileira reflete o que acontece no mundo real dos negócios. “A competição deixa clara a importância da regularidade do desempenho. Isso mostra o desafio da gestão de uma empresa em que não se pode ser excelente apenas em um ponto. O equilíbrio entre os diferentes aspectos, as boas práticas e a perseverança podem virar o jogo”.

DECEPÇÃO – Para os jovens argentinos foi um duro golpe. A decepção estava estampada no rosto de cada um dos cinco integrantes da La BC Industrial. Ainda assim, os competidores mantiveram a elegância. “Sabíamos que eles poderiam nos alcançar. A questão era se teriam tempo para isso. Eles conseguiram e mereceram a vitória”, elogiou Tomás Baima, da equipe argentina.

As inscrições para o próximo Desafio Sebrae começam no dia 11 de abril. Em 2012, os candidatos vão administrar uma fábrica de frutas tropicais e criar produtos com valor agregado, como sucos e polpas. A novidade dessa edição é que os alunos poderão escolher um professor para orientar o trabalho.

terça-feira, 20 de março de 2012

Expoflora 2012 abre inscrições para projetos de paisagismo e jardinagem

Exposição acontecerá de 30 de agosto a 23 de setembro, em Holambra (SP)

 
por Globo Rural On-line 
 
Editora GloboA organização da mostra de paisagismo e jardinagem “Minha Casa Meu Jardim”, uma das atrações da Expoflora, inicia o processo de seleção dos profissionais interessados em apresentar seus projetos ao público do maior evento de flores e plantas ornamentais da América Latina que, este ano, será realizado de 30 de agosto a 23 de setembro, de quinta-feira a domingo, das 9h às 19h, em Holambra, antiga colônia holandesa localizada a 140 quilômetros da capital paulista.

Com o tema “Um amor de jardim”, a ideia da organização é mostrar que os jardins não são espaços apenas de contemplação, mas um lugar vivo que precisa de cuidados e de atenção. “O jardim tem que deixar de ser um ‘quadro’ apenas admirado para tornar-se um ambiente de interação entre as pessoas e a natureza. Quando bem cuidado, o jardim retribui com flores, lindas plantas e saborosos frutos, tornando-se uma área de estar para relaxar, estudar, pintar, ouvir música ou, simplesmente, curtir a natureza”, explica Ana Rita Gimenes, organizadora da mostra.

Os projetos devem considerar propostas de jardins que podem ser colocadas em prática pelos visitantes em suas residências ou ambientes corporativos. Os ambientes, de variados tamanhos e orçamentos, precisam valorizar o plantio, o cultivo e a manutenção dos jardins, concebendo áreas que aproximem as pessoas e faça com que elas sintam vontade de manusear, regar as plantas e lidar com a terra.

As inscrições de profissionais e empresas interessadas podem ser feitas pelo e-mail floral.design@uol.com.br ou pelos telefones (19) 3802-1325, (19) 3802-2017 e (19) 9304-5388. Podem participar paisagistas, agrônomos, arquitetos, designers, floristas, decoradores de festas e eventos e outros profissionais dessa área, além de fornecedores de produtos e serviços de paisagismo, jardinagem, decoração e afins.

segunda-feira, 19 de março de 2012

Sebrae abre inscrições para cursos na área de gestão

Maratona de cursos sequenciais com foco na gestão do negócio inicia na próxima segunda-feira (19), em Mossoró. A capacitação abrange gestão de negócios e de pessoas.

Sandra Monteiro

Os empreendedores de pequeno e médio portes que desejam promover melhorias em seus negócios por meio da capacitação profissional, o Sebrae no Rio Grande do Norte está com inscrições abertas para os cursos sequenciais com foco na área de gestão de negócios e de pessoas. No escritório Regional do Oeste, com sede em Mossoró, tem início, às 19h da próxima segunda-feira (19), o curso “Liderando Pessoas”. As inscrições podem ser efetuadas no local.

Integram a grade da capacitação os cursos de Gestão de Pessoas, que também começa na próxima segunda-feira (19), Gestão de Recursos Humanos, com previsão para iniciar no próximo dia 26, e Desenvolvimento de Equipes, que ocorrerá de 9 a 13 de abril.

Além de empreendimentos já em funcionamento, as capacitações também se destinam a empreendedores que estão com os negócios em fase de formalização. A carga horária varia entre 20 e 50 horas, de acordo com a capacitação.

Desenvolver no participante as competências para a valorização das relações interpessoais na empresa e ao mesmo tempo promover a humanização dos processos internos e o conhecimento são alguns dos objetivos das capacitações. Informações a respeito dos cursos e capacitações podem ser obtidas por meio do 08005700800 ou ainda no telefone (84) 3317-8800. 

quinta-feira, 15 de março de 2012

Empreendedoras na mira

Conheça as conclusões do GEM 2010 Women’s Report, o maior levantamento já realizado sobre o comportamento das mulheres empreendedoras no mundo

Por Thomaz Gomes
Editora Globo
Em 2010, mais de 104 milhões de mulheres abriram negócios pelo planeta. Nesse mesmo ano, 83 milhões já gerenciavam empresas fundadas nos três anos anteriores. No total, 187 milhões de mulheres estavam no comando de empreendimentos no mundo todo. De maneira geral, as mulheres empreendedoras se concentravam nos países emergentes. A Coreia do Norte tinha a menor porcentagem: ali, só 16% dos empreendedores eram do sexo feminino. Gana foi o único país em que elas superaram os homens: 55% dos donos de empresas no país são mulheres. Seja nas economias mais ou menos desenvolvidas, as mulheres demonstraram menos propensão a empreender do que os homens, e apresentaram maior incerteza em relação ao futuro de suas empresas.

Essas são algumas das descobertas do GEM 2010 Women’s Report, um estudo realizado pelo Babson College que mapeou a atuação e o comportamento das mulheres empreendedoras em 59 economias do planeta. Foram ouvidas 90 mil mulheres em países de diferentes níveis de desenvolvimento. Alguns resultados foram surpreendentes. O número total de empreendedoras é maior em países pouco desenvolvidos, mas diminui nas economias mais avançadas. Da mesma maneira, o otimismo entre elas tende a ser maior nos países mais pobres, e se reduz nos mais ricos.

Nos países considerados subdesenvolvidos, a média de mulheres que iniciam negócios é de 19,9%. Dessas, 51% confiam em suas habilidades para tocar a empresa e apenas 31,8% sentem medo de falhar. Nos países com economia fortalecida, apenas 3,9% das mulheres são empresárias, e o índice médio de confiança é de apenas 35% — o medo do fracasso, por sua vez, foi detectado em 50,3% desse grupo. “É verdade que há mais empreendedoras nos países em desenvolvimento. Infelizmente, a maioria delas empreende por necessidade. Dessa maneira, os índices de empreendedorismo são altos, mas o grau de inovação é baixo”, diz Donna Delley, uma das coordenadoras do estudo. “Nos países desenvolvidos, elas têm mais espaço no mercado de trabalho, então só empreendem quando enxergam uma oportunidade”, diz. “Mas há mais espaço para inovação.”

Em termos gerais, as mulheres se sentem tão atraídas pelo empreendedorismo quanto os homens. Mas, enquanto eles se mostram confiantes em relação às suas chances no mercado, as empreendedoras tendem a achar que não há boas oportunidades de negócios para elas. Além disso, poucas se julgam capazes de abrir uma empresa: apenas 47,7% respondem afirmativamente à pergunta; pelo lado masculino, 62,1% dos homens se consideram aptos a fundar um negócio.

Mulheres empreendedoras tendem a desenvolver redes de colaboradores menores e menos diversificadas que os homens: em praticamente todos os países pesquisados, elas declararam preferir a ajuda de familiares e amigos. Os homens, ao contrário, tendem a procurar a orientação de colegas de negócios e consultores. Em relação aos motivos do fechamento do negócio, a maioria delas cita dificuldades em conseguir financiamento e questões pessoais; ao responder à mesma pergunta, os homens mencionam falta de lucro e oportunidade de emprego.

De acordo com o estudo, a falta de confiança em suas habilidades para os negócios é o ponto fraco das mulheres empreendedoras, e o que impede que elas assumam um posto mais importante na economia global. “A insegurança feminina diante do mundo dos negócios tem raízes culturais”, diz Donna. “O fato é que essa incerteza dificulta o acesso a investidores, fornecedores, colaboradores e até mesmo a outros empreendedores. Precisamos reverter esse cenário. Existem diversos cases de homens de negócios incensados pela mídia. Onde estão os modelos femininos a serem seguidos?”, questiona.

Segundo os pesquisadores do Babson, é possível mudar esse cenário, desde que as sociedades promovam o engajamento das mulheres na atividade empreendedora, fornecendo a elas suporte e recursos. “Em vários países, o empreendedorismo feminino vem ganhando visibilidade entre a iniciativa privada, o poder público e as instituições de ensino, dando origem a programas de fomento e educação desenhados especificamente para esse público. Essas transformações estão encorajando cada vez mais mulheres a se aventurar no mundo dos negócios. Acredito que falte apenas uma mudança na mentalidade da sociedade. Mas isso é algo que deve vir naturalmente com o passar do tempo.”


Fonte: Pequenas Empresas e Grandes Negócios

quarta-feira, 14 de março de 2012

Mulher empreendedora em Mossoró é premiada pelo Sebrae e dá dicas de sucesso

sebrae_mossoro_2O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) entregou o Prêmio Mulher de Negócios no final da tarde de ontem, na sede de Mossoró. Na categoria Pequenos Negócios, a premiada foi a proprietária da Panificadora Pão Nosso, Eugênia Nogueira.

Ela dá dicas de como transformar uma pequena panificadora em Mossoró em excelente negócio. "Meus clientes são muito bem tratados. Adoro ficar no balcão despachando e conversando com eles. Apesar de minha padaria ter se expandido, construí ao longo do tempo uma boa relação com minha clientela, que está comigo há 18 anos", diz a empreendedora.

Em 1993, entrou no ramo de panificação, e a empresa só cresceu. A padaria deu um salto em crescimento, aumentando a área construída de 70 metros quadrados para 1.500 metros quadrados. O número de funcionários também cresceu e passou de dois para 45. Além da panificadora, Eugênia Barros de Medeiros abriu quatro novas empresas: duas cantinas em uma universidade, um restaurante e chopperia no maior supermercado da cidade e uma conveniência.

O negócio também tem a marca da inovação. É a única panificadora de Mossoró com máquinas que utilizam gás natural em vez de madeira, o que representa uma economia de quase R$ 20 mil por ano. "Não posso deixar de incentivar as mulheres que, como eu, têm dentro de si uma vontade de comercializar. O importante é você ser feliz no seu ramo e realizar os seus sonhos", estimula Eugênia, que recebeu troféu e certificado.

Criado pelo Sebrae desde 2004, o prêmio visa reconhecer relatos de vida de mulheres empreendedoras e incentivar o empreendedorismo feminino. A ideia é destacar empresárias que, com visão e gestão eficiente, souberam tornar o seu negócio mais competitivo e conseguiriam se destacar no mercado potiguar. As inscrições para a próxima edição já estão abertas. A novidade é a categoria empreendedor individual. 

Estudantes da UFERSA apresentam o Minibaja

Os estudantes dos cursos de Engenharia Mecânica e Ciência e Tecnologia da Universidade Federal Rural do Semi-Árido apresentaram na tarde desta segunda-feira, 12, o protótipo do Minibaja, veículo automotor que participará da Competição Nacional de Ciência e Tecnologia, a SAE BRASIL 2012, entre os dias 25 e 29 de março, em Piracicaba-SP. A apresentação aconteceu no Hotel Garbos, com a presença da imprensa, além de estudantes, professores, e do vice-reitor da UFERSA, professor Francisco Praxedes.
Segundo o estudante Mário Jorge, capitão da equipe da UFERSA batizada de Cactus Baja, o objetivo do projeto é aplicar os conhecimentos da engenharia na construção de um produto que passe a ser vendido em massa. Responsável pela apresentação do veículo, ele explica que a SAE Brasil reunirá cerca de 70 universidades e 1500 alunos. O Minibaja tem capacidade de andar em terrenos acidentados, atendendo a todas as exigências da competição.
Entre as características do carro da UFERSA, apresentadas por Mário, está o motor monocilíndrico à gasolina, com 305 cilindradas e tração nas rodas traseiras, podendo chegar a uma velocidade de até 55 km. O carro, que pesa cerca de 180 kg, comporta um integrante e tem um tanque com capacidade máxima de 3,8 litros.
A satisfação em apresentar o protótipo não ficou apenas com os 19 estudantes da equipe da UFERSA. “Essa criança que nasce hoje [referindo-se ao Minibaja] vai servir para demonstrar a qualidade dos nossos estudantes e professores”, declarou o vice-reitor, professor Praxedes. Além de agradecer a todos os parceiros dessa iniciativa, o coordenador do projeto, professor Edson Nogueira, elogiou os trabalhos realizados pelos estudantes da UFERSA. “Se não fosse a dedicação dos nossos alunos, esse projeto não teria saído do papel”, disse.
O pró-reitor de graduação, professor Arimatea Matos, fala sobre o caráter interdisciplinar no projeto. “Trata-se de uma atividade de extensão, onde diversos cursos podem participar. Daí a importância desse trabalho”, opinou. Já o chefe do Departamento de Ciências Exatas e Naturais, professor Francisco Odolberto, explica a aplicabilidade do veículo. “É um projeto de desenvolvimento tecnológico, que a nossa pesquisa aplicada vai aprimorando com o objetivo de melhorar continuamente o produto”, disse.
 
 

terça-feira, 13 de março de 2012

IAGRAM: Transformando a realidade do semiárido


Nos últimos dez anos o movimento brasileiro de incubadoras vem crescendo a uma taxa expressiva alcançando uma média superior a 25% ao ano. De acordo com os dados da ANPROTEC – Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores, hoje as incubadoras brasileiras apóiam mais de 4.800 empresas, gerando cerca de 20.000 empregos diretos, as quais já faturam mais de 1,6 bilhões por ano gerando 13.500 empregos e vem transformando a realidade das regiões no que se refere ao fortalecimento da economia através de mecanismos que promovem e garantem o fortalecimento de empreendimentos inovadores, mecanismos esses denominados de Incubadoras de Empresas. As incubadoras de empresas têm como função garantir e tornar as micro e pequenas empresas competitivas no mercado evitando dessa forma a falência em seus primeiros anos de vida.

È exatamente dentro desse contexto que surge a Incubadora do Agronegócio de Mossoró – IAGRAM, uma iniciativa pioneira na região na área do agronegócio e faz parte de um conjunto de ações estratégicas para consolidar o Pólo de Desenvolvimento Integrado no Estado do Rio Grande do Norte. Criada no âmbito da Universidade Federal Rural do Semi-Àrido – UFERSA e que faz parte do programa de incubadoras do SEBRAE, a IAGRAM é uma incubadora de empresas do setor do agronegócio que abriga microempresas, associações e cooperativas ligadas ao agronegócio que queiram agregar valor aos seus processos administrativos e produtivos através de ações formativas em gestão e inovação tecnológica.

Inicialmente a IAGRAM começou apoiando o setor do mel atendendo os produtores da região tendo o SEBRAE como parceiro estratégico na cadeia produtiva do mel. Atualmente a IAGRAM apóia 13 (treze) empresas em processo de incubação e 05 empresas recentemente elevadas a categoria de empresas graduadas da IAGRAM, entre elas uma associação e uma cooperativa do agronegócio do mel. Com a experiência adquirida junto ao setor de mel e a própria vocação da região para o agronegócio, em dezembro de 2010 ampliou sua área de atuação e hoje a IAGRAM apóia outros setores do agronegócio.

Entre os principais serviços disponibilizados pela IAGRAM podemos citar o de treinamento e suporte gerencial; suporte tecnológico e consultorias específicas; interação com outras instituições de ensino, pesquisa, extensão e desenvolvimento tecnológico; participações em feiras, congressos, seminários, rodadas de negócios, workshops e etc; divulgação do empreendimento no material promocional da Incubadora, além de oferecer laboratórios de controle de qualidade dos produtos do agronegócio
 

sexta-feira, 9 de março de 2012

Piscicultores de Upanema solicitam apoio da UFERSA/IAGRAM

 

Com o objetivo de obter apoio técnico e científico para produção de peixes no açude Umari, localizado no município de Upanema, membros da Cooperativa de Piscicultores do Rio Grande do Norte - COOPIRN, visitaram na tarde desta quinta-feira, 8, a Universidade Federal Rural do Semi-Árido. Os professores Ivanilson Maia e Júnior Bessa, acompanharam os seis membros da cooperativa, que visitaram os laboratórios de Limnologia, de Ecologia, e ainda a Incubadora do Agronegócio de Mossoró - IAGRAM.

 

Segundo o representante da COOPIRN, Marinho Azevedo, a cooperativa, que tem a participação de 13 produtores, foi a primeira a conseguir uma outorga de água, expedido pela Agencia Nacional das Águas - ANA, para desenvolver piscicultura em tanques redes no reservatório de Umari. “O apoio da UFERSA será importante para que a gente possa fazer um trabalho ecologicamente correto”, explicou Azevedo.

Para Giorgio Mendes, coordenador da IAGRAM, a troca de experiência entre a cadeia produtiva e a Universidade é de grande importância, uma vez que possibilita a prática de atividades sem acarretar danos ao meio ambiente, além de incrementar a produção de peixes na bacia hídrica do semiárido potiguar. “Além do apoio da UFERSA, a COOPIRN mostrou o interesse em participar do processo de incubação da IAGRAM”, frisou.
 

quinta-feira, 8 de março de 2012

Foco no mercado para o mel

A cadeia do mel tem pela frente uma passagem importante
 
Hoje 
 
Consumo medicinal
Vasilhame bruto
Canal informal
 
Futuro
 
Consumo gastronômico hotéis e restaurantes
Consumo gastronômico pessoas físicas
Consumo medicinal avançado (própolis)
 
Um dos pontos positivos é que a adesão nessa cadeia é muito forte, sendo os produtores totalmente apaixonados pelo produto. Contudo, para conseguir realizar essa transição os produtores terão que vencer 9 desafios.
 
1.Mel informal oferece alto risco ao consumo
2.Uso culinário ainda é pouco difundido
3.Falta de classificação de qualidade no produtor favorece o atacadista
4.Falta de capital de giro das cooperativas enfraquece a venda conjunta
5.Relação de poder na negociação com os supermercados
6.Logística para grandes centros e acesso a melhores preços
7.Fragmentação do mel para venda em merenda escolar e outros
8.Marcas e aparência do produto ao consumidor final (*)
9.Volume, padrão e freqüência
 
O fracionamento do mel é a porta de entrada para quase todas as opções de valor agregado, mas na maioria dos locais, isso ainda não esta resolvido. Assim persiste o mel informal, que incentiva o amadorismo e prejudica a saúde publica.
 
A COPA de 2014, que deve receber cerca de 300 mil turistas estrangeiros tem como grande legado, na verdade, a oportunidade de mudar o consumo interno (serão 6 milhões de turistas nacionais durante o evento). Temos oportunidade de transversalidade com o segmento de restaurantes, hotelaria, turismo, panificação e academias.
 
Outra porta que se abre é o setor da beleza, onde o mel é matéria prima procurada e promissora.
 
Mas vale dizer que não se faz comercialização sem dinheiro. O fracionamento é apenas o primeiro gargalo. Temos que pensar em embalagens, conteúdo, aparência do produto e exposição nos supermercados (onde estamos perdendo feio para os produtos a base de milho).
 
Mais importante que crescer em volume é crescer em valor agregado. Antes de fazer mais propagada, temos que organizar centrais de compra e redução de custo final ao consumidor. Antes de incentivarmos mais produtores a entrarem, temos que capacitar mais Mao de obra para os produtores existentes.
 
Enfim, a cadeia oferece diversas oportunidades, porem, também grandes desafios. Devemos destacar os casos de excelência que temos visto, com a exportação no Piauí, a produtividade no norte do MT, os produtos do ES, gestão de custos do Tocantins a organização institucional da Bahia e as soluções para fracionamento em SP. Os caminhos estão postos e o amadurecimento parece próximo.
 
Tudo leva a crer que o setor será um dos grandes destaques do agronegócio nos próximos anos.
 
Por Portal Dia de Campo
 

quarta-feira, 7 de março de 2012

Agronegócio não tem relação com a “desindustrialização” do país

É comum hoje entidades e analistas urbanos, principalmente, criticarem o fato de o agronegócio brasileiro ter se tornado um gigante exportador de commodities. Eles alertam para o risco de desindustrialização do Brasil devido ao crescente peso dos produtos do “setor primário” na pauta de comercialização externa, em detrimento dos manufaturados e “melhores elaborados”.

Muitos analistas, no entanto, consideram este um falso problema. Leiam o que afirma Hyberville Netto, consultor da Scot Consultoria. “Na verdade, existe uma vasta cadeia de tecnologia por trás das commodities agrícolas. Eu cito o caso da carne, por exemplo, cujo processo inicia dentro da porteira (genética, vacinas, fertilizantes, calcário, comida para o gado) até chegar ao consumidor (atacadistas, transportes, distribuição, supermercados). Todas essas etapas geram renda e também milhares de empregos. Sem falar do maquinário imprescindível nas fazendas.”

Hyberville observa que somente as carnes (bovina, suína e de aves) abocanharam no ano passado quase 7% do PIB nacional, o que corresponde a R$ 243 bilhões. O agronegócio brasileiro como um todo é responsável por quase 30% do PIB.

E mais. Segundo o analista, as commodities movimentam os segmentos de energia (cana-de-açúcar), biotecnologia, máquinas e equipamentos, e utilizam caminhões, carretas, locomotivas e navios. “Não tem sentido as críticas. Existe mercado para produtos primários e manufaturados. A diferença, porém, é que nos últimos quatro anos o mundo demanda cada vez mais alimentos. E isso é uma tendência”, ressalta.

Outros especialistas e agricultores reforçam que, por ser altamente desenvolvida em tecnologia, a indústria de commodities muitas vezes pode tornar-se mais lucrativa do que a de transformação. Um sojicultor de Primavera do Leste, centro agrícola de Mato Grosso, explica assim o poder de agregação de valor do agronegócio. “Para se construir uma colheitadeira são necessários 20 mil parafusos”, diz. Ele tem 15 colheitadeiras na sua propriedade.

“Erra, portanto, quem fala em desindustrialização. Quando o navio parte para o Brasil, trazendo fertilizante, por exemplo, já começa a agregar valor. Depois, retorna carregado de soja, e encerra o ciclo. É a industrialização agrícola em marcha acelerada”, diz. Para o sojicultor, o brasileiro urbano está perplexo e não consegue interpretar as grandes transformações tecnológicas e sociais do campo.

Vigilante observador das lavouras, o Instituto Matogrossense de Economia (Imea), comunica ainda a chegada de grandes empresas esmagadoras para processamento do grão e comercialização do óleo e do farelo de soja, fator que está permitindo a agregação de valor. Em Mato Grosso a Cargill e a Bunge montaram unidades industriais

E a sua opinião, caro leitor?


As novas gerações e as relações no trabalho

Os novos trabalhadores privilegiam a informalidade, estruturas mais flexíveis e com infraestrutura tecnológica. Muitos dos mais velhos também!
 
As relações de trabalho têm mudado por inúmeros motivos nos últimos tempos. As gerações X e Y já exigem que seus empregadores, em sua maioria da geração baby boomers, tenham uma nova visão das relações trabalhistas e dos espaços produtivos. Embora o ambiente tradicional propicie maior contato e interação física entre as pessoas, as gerações X e Y tendem a rejeitá-lo, por evidenciar relações hierárquicas, formalidade e burocracia. 

Estes novos trabalhadores privilegiam a informalidade, estruturas mais flexíveis e com infraestrutura tecnológica. As relações, nesse caso, passam a ser muito mais virtual do que física. Além disso, o foco em resultados permite mais autonomia na gestão do tempo, o que propicia mais qualidade de vida, uma vez que a decisão de como alocar as horas cabe ao profissional.

O grande desafio das empresas é conseguir adaptar arquitetura e processos a fim de manter os índices de produtividade e a motivação de todas as gerações neste novo cenário, porque cada uma tem expectativas e visões diferentes sobre o trabalho. Enquanto os profissionais “X” são estimulados pela liberdade de decisão, individualidade e equilíbrio entre trabalho e qualidade de vida, os “Y”valorizam a informalidade, novos desafios e projetos, porque são multitarefas, não gostam de acomodação e apreciam as causas socialmente responsáveis.

Assim, reter os talentos dessas gerações é muito mais difícil! A área de gestão de pessoas precisa equilibrar as expectativas dos funcionários e dos empregadores, com ações que valorizem o profissional, por um lado, e resultados financeiros para os gestores de outro, com medidas que propiciem a redução de custos.

Uma alternativa para este cenário é o home office. Com tecnologia e infraestrutura adequada, qualquer atividade por ser exercida de casa. Para a companhia, os benefícios já são comprovados: a produtividade é de 20% a 40% maior do que daqueles que cumprem seus horários nas empresas, a avaliação do grau de satisfação das empresas com os trabalhadores a distância é 76% positiva e as corporações economizam cerca de US$ 2.000,00/ano por funcionário que trabalha de casa.

O brasileiro ainda está em adaptação ao home office - e modelos híbridos estão sendo testados. Exemplo bem-sucedido no País é um serviço específico para o setor de call center. Para isso, empresas, como a Home Agent, desenvolvem tecnologia e treinamentos, sempre com foco na qualidade dos serviços para que seja possível manter o padrão de atendimento. Para o sucesso dessa iniciativa depende de a empresa estabelecer políticas e meios de comunicação claros, com visitas frequentes à sede. No caso da Home Agent, os resultados até o momento superam as expectativas: diminuição de turn over e de absenteísmo, além de incremento dos índices de produtividade e da satisfação do funcionário.

Porém, o desafio mais importante às companhias que desejam adotar este modelo é a integração dos funcionários e a consolidação da cultura organizacional. Aquelas que conseguirem ultrapassar esses obstáculos com certeza estarão à frente da concorrência.

* Celeste Boucinhas é sócia-diretora da Home Agent e da consultoria Boucinhas&Campos

Por INCorporativa

segunda-feira, 5 de março de 2012

Apoio e valorização ao agronegócio no semiárido do RN

Por Passos Júnior

Os micros e pequenos empreendedores do setor do agronegócio do Estado já podem contar com a Incubadora do Agronegócio de Mossoró, a IAGRAM, para se aperfeiçoarem com vista à consolidação no mercado. Ligada a Universidade Federal Rural do Semi-Árido, a Incubadora da UFERSA acompanha o cenário nacional ao registrar um crescimento em torno de 25% ao ano.

Atualmente, a IAGRAM tem 13 empresas incubadas que buscam o fortalecimento de iniciativas inovadoras. No início, eram apenas 09 microempresas, todas voltadas exclusivamente para o setor da apicultura. Dessas, 05 já conquistaram a graduação. A experiência bem sucedida com o mel a credenciou a expandir sua atuação para o setor do agronegócio.


A Cooperativa Potiguar de Apicultura e Desenvolvimento Rural Sustentável é uma das empresas que conquistaram a graduação. “Hoje, a COOPAPI está preparada para atuar no mercado com muito mais profissionalismo”, disse a presidente da Cooperativa, Fátima Torres. A presidente confirma que as estratégias de administração e de comercialização do mel incrementaram a produção e a renda dos apicultores.

“Dados da Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores – ANPROTC – apontam que as incubadoras vêm transformando a realidade das regiões no que se refere ao fortalecimento da economia por meio de mecanismos que promovem e garantem o fortalecimento de empreendimentos inovadores”, afirma o coordenador da IAGRAM/UFERSA, o engenheiro agrônomo Giorgio Mendes Ribeiro, acrescentando que “as incubadoras de empresas têm como função principal garantir e tornar as micros e pequenas empresas competitivas, evitando dessa forma a falência em seus primeiros anos de vida”.

Nos últimos três anos, o trabalho desenvolvido pela IAGRAM acontece com um conjunto de estratégias que visam consolidar o Pólo de Desenvolvimento Integrado no Rio Grande do Norte. Daí, a importância da Incubadora em buscar parcerias, não apenas da Universidade do Semi-Árido, por meio do seu corpo de professores e estudantes, como também de entidades como o SEBRAE, Banco do Nordeste, Banco do Brasil, Universidade Estadual do Rio Grande do Norte, Governo do Estado, Prefeitura de Mossoró e demais municípios da região.

Para Giorgio Mendes, a IAGRAM participar do Programa de Incubadoras do SEBRAE é de grande valia para as microempresas, associações e cooperativas ligadas a Incubadora de Mossoró. “Para agregar valor aos produtos e aos processos administrativos também buscamos capacitações voltadas para o gerenciamento e a inovação tecnologia”, exemplificou. Para se ter uma ideia, no ano passado (2011), a IAGRAM proporcionou para os seus incubados 20 capacitações, sendo a maioria viabilizada por meio de parceiras como a UFERSA e o SEBRAE.


“A IAGRAM é de grande importância para o desenvolvimento da Vivendas Plantas Ornamentais. Através da Incubadora tivemos a divulgação do nosso produto e tivemos também a oportunidade de participar de feiras, cursos e capacitações”, afirma Rafael Almeida, agrônomo e um dos sócio da empresa incubada. Rafael adiante que para esse ano, espera contar com a colaboração da IAGRAM na elaboração do plano de negócio da Vivendas.

Além de empreendedores do agronegócio, a IAGRAM também tem como público alvo estudantes dos cursos de graduação e pós-graduação que montaram empresas juniores. Hoje, são 05 incubadas nessa modalidade onde os universitários têm a oportunidade de colocar em prática a teoria aprendida em sala de aula. A grande vantagem é a oportunidade do exercício profissional e o desenvolvimento do espírito empreendedor nos acadêmicos.

Para a diretora presidente da SETUP, Empresa Junior da UFERSA, Julyana Lima Ferreira, ser incubada pela IAGRAM tem sido uma experiência de grande valia. “A IAGRAM tem sido fundamental para a SETUP, pois tem dado todo o apoio necessário para que a nossa empresa, mesmo sendo de pequeno porte, tenha oportunidade de crescimento e de se firmar no mercado”, analisa a estudante. A SETUP atua no ramo de computação e informática.


INFRAESTRUTURA E PROJETOS – Além do apóio para a participação de curso de aperfeiçoamento e consultorias, a IAGRAM oferece para os incubados toda a infraestrutura necessária para o desenvolvimento das atividades empresariais ao disponibilizar o uso compartilhado de sala com telefone e internet, assessoria de imprensa, suporte tecnológico e gerencial, consultorias específicas e o apoio logístico para a participação em feiras, congressos, seminários e workshops. A Incubadora da UFERSA também coloca a disposição os laboratórios da universidade para o controle e a qualidade dos produtos dos empreendimentos apoiados pela IAGRAM.

A importância do trabalho desenvolvido pela IAGRAM reflete nos projetos aprovados no ano passado, totalizando recursos na ordem de R$ 266 mil. Pelo SEBRAE, a incubadora tem dois projetos. Um voltado para a ampliação e consolidação do setor por meio da tecnologia e inovação, com consultoria e capacitação de apicultores. E outro para o apoio das empresas incubadas nas ações, mercado e acesso a inovações.

Com o Ministério das Comunicações a IAGRAM tem aprovado o Projeto Uso de Ferramentas Tecnológicas e Comunicação para a Gestão e Comercialização Profissional dos Empreendimentos Incubados. Esse projeto visa o apoio na profissionalização nas cadeias produtivas da agricultura familiar, ampliando as capacidades dos jovens que moram no campo por meio das Tecnologias de Informação e Comunicação para uma melhoria na gestão e comercialização da produção da agricultura familiar.

A proposta do projeto é qualificar os jovens do campo no uso das TIC’s, além de e assessorar, acompanhar e monitorar os empreendimentos incubados. Com essas ações, a IAGRAM/UFERSA espera alcançar a melhoria da gestão e comercialização por meio de qualificação profissional dos empreendimentos incubados. 

Análise financeira, mais que obrigação, é uma necessidade

 Como está a situação financeira da sua empresa?
Se a resposta for: 

- Quem sabe disto é o gerente do banco! 

Meu amigo, você tem que mudar rapidamente seus procedimentos de gestão, ou sua empresa irá engrossar as estatísticas do SEBRAE-SP que demonstram os índices de mortalidade empresarial no estado de São Paulo.

Mas se a sua resposta for: 

Atualmente não sei, mas gostaria de conhecer as ferramentas de que preciso para realizar a análise financeira da minha empresa. 

Muito bem, vamos lá, mas lembro que você terá um grande desafio pela frente: conhecer de forma geral o seu negócio. Para atender grande parte desta necessidade existem 2 ferramentas empresariais básicas, que podem fornecer inúmeras informações sobre a empresa, desde que sejam adequadamente utilizadas.

A 1ª Ferramenta: Demonstrativo de Resultado do Exercício - DRE 

A função desta ferramenta é a de informar se a empresa está obtendo lucro ou não nas operações pertinentes a um determinado período, geralmente de um mês. Os valores que compõem o DRE devem corresponder ao mês que está sendo analisado, portanto, não necessariamente, se houveram a efetivação dos pagamentos dos custos e dos recebimentos das vendas, naquele determinado mês. O DRE possibilita diversas análises, como a do Lucro Líquido, com valor negativo que pode significar que:

1. Faturamento abaixo do ponto de equilíbrio, faturamento necessário para pagar os custos, calcula-se dividindo o custo fixo pelo percentual da margem de contribuição;
2. Custos Fixos elevados em relação ao faturamento;
3. Formação dos preços de venda com margens de lucro muito baixas, ou até mesmo zerada ou negativa, possivelmente os preços estão sendo calculados sem a inserção dos custos fixos;
4. Despesas financeiras muito elevadas, devido, provavelmente ao desconto de cheques ou duplicatas.

A 2ª Ferramenta: Fluxo de Caixa

A função desta ferramenta é a de informar o empresário da situação da movimentação diária dos recursos financeiros, disponibilizando as informações pertinentes aos pagamentos, recebimentos e o saldo, realizado e a realizar, de forma diária e acumulada. A composição do Fluxo de Caixa pode variar muito, porém as informações devem estar estruturadas diariamente e de forma acumulada, informando os pagamentos, recebimentos e o saldo. O resultado acumulado do fluxo de caixa, quando negativo, pode significar, o óbvio, a empresa está gastando mais que recebe, mas as causas seriam:

1. Os prazos para pagamentos dados aos consumidores são maiores que os prazos que os fornecedores oferecem à empresa;
2. As parcelas das compras realizadas em datas sazonais, como por exemplo, Natal e Dia das Mães, são mais altas que o saldo de caixa;
3. As compras para a composição de estoque estão muito elevadas, em relação ao giro de estoque efetivo da empresa;
4. As retiradas de pró-labore estão além das possibilidades da empresa;
5. Os juros bancários estão crescendo.

Ou o saldo do Fluxo de Caixa está positivo, portanto a empresa está conseguindo cumprir suas obrigações.

Por  Incorporativa

sexta-feira, 2 de março de 2012

Como aumentar os preços sem irritar os clientes

Coisas que vão além do produto fazem consumidores pagarem mais, mas aumentos injustificados costumam não ser aceitos

Marcelo Zocchio/INFO

São Paulo - A teoria e a fórmula parecem simples: a soma de custos com o lucro desejado dará o preço cobrado por produtos e serviços. A realidade, no entanto, exige um pouco mais do empreendedor. Além de conhecimento da própria empresa, também é essencial um estudo do mercado e da concorrência antes de precificar seus produtos. A regra vale para descontos, promoções e, também, aumentos.

Código de barrasPara saber como reajustar os preços sem irritar a clientela, é preciso conhecer a melhor forma de definir o valor de um item. Existem duas linhas principais quando se fala em formação de preços: soma do custo com a margem de lucro e observação do mercado e da concorrência. A orientação dos especialistas é alinhar as duas. “Não adianta fazer um cálculo elaborado e definir preço que o mercado não aceita, ou o contrário e colocar um preço baixo e ter prejuízo”, avalia o consultor da Praxis Education.
Para o professor Adriano Gomes, a avaliação do mercado é mais importante do que a simples soma de custos. “Essa ideia de que fazer fórmula de precificação está afastada da atual realidade. Ninguém consegue formar preço a partir do escritório. Eles são dados pelo mercado, a partir do conceito de valor que determinada marca ou produto consegue transmitir para clientes potenciais.”
1. Tenha uma justificativa aceitável
O professor de finanças do curso de Administração da ESPM Adriano Gomes destaca o reajuste de custos (alteração no valor das matérias-primas, fornecedores, aumento de salário de funcionários) e mudanças na tributação (alíquota dos produtos ou até mesmo da legislação) como variáveis que podem atingir os preços. Para ele, aumentos baseados na vontade do empresário, sem embasamento em algum desses quesitos, têm como consequência certa a perda de vendas. “Quando há uma explicação plausível, que foge ao controle do empresário, o cliente aceita a ideia de reajuste dos valores a serem pagos. O que o consumidor não aceita são aumentos absolutamente inexplicáveis e pontuais, praticados por uma ou duas empresas do segmento", explica Gomes.

2. Acompanhe o mercado
Galhardo lembra da necessidade de se pensar muito bem a respeito do repasse de custos para o consumidor. “Aumentar e depois diminuir o valor pode queimar a imagem da empresa e ser um caminho sem volta”. De acordo com ele, o ideal é que o empresário, ao identificar que seus custos aumentaram, cheque a repercussão disso no mercado. “Às vezes, o concorrente aplicou um aumento proporcional ao que sentiu no próprio bolso e, se eu decidir lucrar menos e repassar o menor custo possível ao consumidor, posso atrair mais clientes.”
3. Ofereça mais
Segundo especialistas, bom atendimento, cumprimento de prazos e boa vontade são características que os clientes levam em na hora de aceitar pagar um valor superior. “O preço pode ser interessante para chamar o consumidor para a loja, mas ele aceita pagar mais se consegue um pacote que vai além”, destaca o sócio-diretor da Praxis Education, Maurício Galhardo.
Por isso, praticar preços muito acima do mercado, sem oferecer nenhum diferencial é pergidodo. “É pouca a margem de manobra para decidir qual será o valor, a não ser que o produto seja exclusivo. No mercado concorrencial os preços já estão estabelecidos”, diz Gomes.

4. Corte custos
Se a intenção de aumentar os preços é lucrar mais, os especialistas sugerem tentar outras opções. Para Adriano Gomes, a nova realidade do mercado exige que o empresário se dedique mais para ter uma gestão eficaz de custos. “Ele deve comprar bem, certo e no tempo correto”. Ou seja, produtos de qualidade, na quantidade adequada à demanda e na época certa  - não adianta querer vender casacos no verão ou peças com estampas da coleção passada -, o negócio vai adiante.
Maurício Galhardo concorda com a teoria. “A melhor estratégia é trabalhar custos da empresa, reduzir os gastos, ter eficiência nos processos de baratear estrutura e, assim, chegar a um preço atrativo”. Porém, o especialista ressalta que essa não é a realidade da maioria das pequenas empresas. “É raro encontrar um empresário que tem controle sobre seus gastos”.


quinta-feira, 1 de março de 2012

Internet influencia 66% dos consumidores na hora da compra

 Cuide de sua imagem na web, evite spam, crie sua rede


Neste mês, a agência Fleishman-Hillard divulgou estudo sobre o comportamento do consumidor digital, que aponta a influência da internet na decisão de compra. Segundo o levantamento, 66% dos entrevistados utilizam a web para determinar a compra, ou não, de um produto. Por outro lado, 61% afirmam buscar a opinião de amigos, parentes ou colegas; 61% recorrem ao email; 42% à televisão; 43% utilizam os jornais impressos para fazer a escolha; 37% mala direta; e, empatados com 28% cada, revistas e emissoras de rádio aparecem com menor escala na influência de compra.

De acordo com Ricardo Grandinetti, gerente de produtos da LikeStore (www.likestore.com.br), o comportamento social moderno mostra como a internet tem importância no dia a dia das pessoas nos dias de hoje. “Até as coisas mais simples são feitas dentro da rede atualmente. O tradicional boca a boca continua existindo hoje, por meio das redes sociais. É comum encontrar pessoas no Facebook, ou no Twitter, procurando mais informações sobre algum produto especifico”, explica. “Isso abre um grande caminho para o crescimento do social commerce, que utiliza a opinião dos próprios amigos para recomendar positiva, ou negativamente, um produto”, afirma Grandinetti.

Fonte: INCorporativa