quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Oportunidade para profissionais empreendedores


A Incubadora do Agronegócio de Mossoró, IAGRAM, dentro da programação do Seminário Despertando para o Empreendedorismo, que será realizado nos dias 12 e 13 de setembro, estará promovendo, paralelamente, no dia 13, o curso A Normatização como Instrumento de Inovação e Competitividade na Pequena e Média Empresa. As inscrições já podem ser feitas na sede da IAGRAM, que fica no prédio do CTARN, no Campus Leste da UFERSA Mossoró.
O curso terá como instrutor, o consultor da Associação Brasileira de Normas Técnicas, Francisco Frederico Sparenberg de Oliveira. Segundo Giorgio Mendes, Coordenador da IAGRAM, a proposta do curso é apresentar para os participantes a normatização; a lógica do comércio e a tecnologia industrial básica; os instrumentos de inovação e competitividade na empresa, além de apresentar também as ferramentas para a identificação e utilização de normas técnicas.
“Não tenho dúvidas que o curso proporcionará aos participantes informações que trarão benefícios importantes para aqueles que queiram montar o próprio negócio”, frisa Giorgio Mendes. Outra vantagem apresentada pelo coordenador é que o curso e o Seminário, promovidos pela IAGRAM são gratuitos. O curso vai acontecer das 8 às 12h, no Prédio da Pós-Graduação em Fitotecnia e as vagas são limitadas. Já o Seminário será no Auditório do CTARN e as inscrições estão encerradas.

Oportunidade para profissionais empreendedores


A Incubadora do Agronegócio de Mossoró, IAGRAM, dentro da programação do Seminário Despertando para o Empreendedorismo, que será realizado nos dias 12 e 13 de setembro, estará promovendo, paralelamente, no dia 13, o curso A Normatização como Instrumento de Inovação e Competitividade na Pequena e Média Empresa. As inscrições já podem ser feitas na sede da IAGRAM, que fica no prédio do CTARN, no Campus Leste da UFERSA Mossoró.
O curso terá como instrutor, o consultor da Associação Brasileira de Normas Técnicas, Francisco Frederico Sparenberg de Oliveira. Segundo Giorgio Mendes, Coordenador da IAGRAM, a proposta do curso é apresentar para os participantes a normatização; a lógica do comércio e a tecnologia industrial básica; os instrumentos de inovação e competitividade na empresa, além de apresentar também as ferramentas para a identificação e utilização de normas técnicas.
“Não tenho dúvidas que o curso proporcionará aos participantes informações que trarão benefícios importantes para aqueles que queiram montar o próprio negócio”, frisa Giorgio Mendes. Outra vantagem apresentada pelo coordenador é que o curso e o Seminário, promovidos pela IAGRAM são gratuitos. O curso vai acontecer das 8 às 12h, no Prédio da Pós-Graduação em Fitotecnia e as vagas são limitadas. Já o Seminário será no Auditório do CTARN e as inscrições estão encerradas.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

O que os bem-sucedidos fazem de diferente?



Há alguns posts eu tento passar um pouco da dimensão psicológica do empreendedor. A razão é uma percepção particular. Muito humildemente, eu acredito que o sucesso de um empreendedor não depende apenas de um bom produto, um negócio bem montado e aporte de capital. Há um fator humano que pode desequilibrar toda a balança. Mesmo quando o empreendedor já tem um produto desenvolvido e, aparentemente, está bombando no mercado. São os aspectos subjetivos da perseverança, da capacidade de assumir risco, da constante auto-motivação e do aprendizado pelo exemplo de outros.

Venho de família de empreendedores e converso com muitos todos os dias. Já vi guinadas extremas em negócios, tanto para o bem quanto para o mal. Duas coisas garantiram a sobrevivência das empresas durante os momentos críticos de inflexão: a capacidade do empreendedor de assimilar as pancadas (metafóricas, claro) e a habilidade de enxergar novos caminhos. São aspectos que não necessariamente dizem da qualidade do produto, da fatia do mercado ou do capital investido. São exigências comportamentais que interferem diretamente no andamento dos negócios.

É claro que apenas o aspecto pessoal não garante sucesso. É preciso conjugá-lo com todas as premissas clássicas que definem um bom negócio: ter um produto ou serviço pelo qual as pessoas querem pagar; ter bons meios de fazer esse produto chegar ao consumidor e montar uma estrutura eficiente na qual as receitas são maiores que os custos. Mas negócio nenhum mantém o crescimento se o empreendedor for descontrolado ou não tiver a habilidade de equilibrar vários pratos ao mesmo tempo.

O que, então, garante o sucesso, em termos psicológicos e comportamentais? Há padrões que podem ser percebidos e aprendidos? A resposta é sim, segundo a psicóloga americana Heidi Grant Halvorson, autora do livro Succeed: How We Can Reach Our Goals (Seja bem sucedido: Como Podemos Atingir Nossos Objetivos, numa tradução livre). Em um texto escrito para a Harvard Business Review, ela elenca nove coisas que as pessoas bem-sucedidas fazem diferente do resto. Não são tarefas desumanas. Elas revelam que os bem-sucedidos têm processos para executar suas obrigações e refletem, mesmo que inconscientemente, sobre sua condição e como melhorá-la para ter mais eficiência. Leia a lista e confronte-se. O que você faz diferente?

Seja específico. Ao impor metas, seja o mais específico possível. A precisão dá uma medida clara do que é o sucesso. Perder cinco quilos é mais preciso que perder algum peso. Saber exatamente o que tem de ser alcançado mantém a motivação. Pense também em ações específicas que vão ajudar na realização das metas. Dormir menos, comer menos, exercitar-se mais – são todas promessas vagas demais. Já definir um horário fixo para se deitar todas as noites não deixa margem para outras possibilidades. Transposto para a vida profissional, o processo de autodisciplina funciona da mesma maneira.

Não desperdice oportunidades. O homem moderno é um ser muito atarefado. Ele pratica uma espécie de malabarismo com as oportunidades. Ele pega uma, trabalha nela um pouco e a joga para o alto. Ao mesmo tempo, ele pega outra oportunidade, trabalha nela um outro tanto e a joga para o alto… Apenas para apanhar a primeira oportunidade. Nós perdemos muitas chances de agir simplesmente porque não notamos que estavam em nossas mãos. Imagine aquele contato comercial que se distancia. Será que realmente você não tem tempo para pegar o telefone e ligar para ele? Atingir os objetivos significa agarrar as oportunidades – as grandes e as pequenas – antes que elas escorram pelos dedos.

Saiba exatamente o quanto falta no caminho. Para atingir metas é preciso um monitoramento honesto e regular do próprio progresso. Se não há ninguém para lhe dar esse feedback, avalie a si mesmo. Se você não souber o quão bem está indo, não conseguirá ajustar suas estratégias corretamente. Confira seu progresso com olhos rigorosos e em bases frequentes – diariamente, dependendo do objetivo.

Seja um otimista realista. Ninguém determina objetivos sem se envolver numa rede de pensamento positivo. Acreditar na capacidade de ser bem-sucedido é fundamental para criar e manter a motivação. Mas nunca subestime as dificuldades de atingir metas. A maioria exige tempo, planejamento, esforço e persistência. Estudos mostram que pensar que as coisas vão fluir facilmente e sem esforço deixa o empreendedor mal preparado para missão, aumentando as chances de fracasso.

Concentre-se em melhorar, não em ser bom. É importante a pessoa acreditar que tem a habilidade para atingir as metas, mas também importa muito que ela confie que é possível aprender a habilidade. A maioria das pessoas acredita que a inteligência, a personalidade e as aptidões são coisas fixas, que não podem ser melhoradas. O resultado: o foco nas metas se direciona a provar a própria capacidade, em vez de desenvolver e adquirir novas competências. Ainda bem que caiu por terra a percepção de que as habilidades nos são determinadas por natureza e imutáveis (confira meu post anterior). Aceitar o fato de que é possível mudar e melhorar ajuda a fazermos escolhas melhores e atingir pleno potencial. “Pessoas cujas metas sejam melhorar, em vez de ser bom, tomam a dificuldade como estímulo e apreciam a jornada tanto quanto o destino”, diz Heidi.

Seja firme. É a vontade de se comprometer com objetivos de longo prazo e persistir diante de dificuldades que distingue os bem-sucedidos. Pessoas firmes geralmente aproveitam melhor a educação que receberam e expressam isso em resultados. A boa notícia é que, se você nunca foi um dos mais esforçados, existem maneiras de melhorar a situação. Pessoas sem essa “pegada” geralmente pensam que não têm as qualidades intrínsecas dos bem-sucedidos. “Está errado”, diz Heidi. Como já foi dito, esforço, planejamento, persistência e boas estratégias são as chaves para o sucesso. Abraçar essa percepção não irá apenas ajudar a enxergar as metas mais nitidamente, como a ganhar a firmeza necessária.

Malhe sua força de vontade. Seus músculos de autocontrole são como qualquer outro músculo em seu corpo – quando não é exercitado, fica flácido com o tempo. Mas quando é usado, cresce forte e mais adequado para ajudá-lo a atingir os objetivos. Para tonificar a força de vontade, tome desafios que exijam coisas que você prefira não fazer. Sempre que uma tarefa não lhe parecer atraente, ou exija muito esforço, faça.

Não jogue com as tentações. Não importa quão sólida se tornou sua força de vontade. É importante manter em perspectiva de que ela é limitada e, se você se sobrecarregar, vai acabar sem energia. Não tente tomar duas tarefas desafiadoras ao mesmo tempo. É possível parar de fumar e entrar em dieta ao mesmo tempo? E não se coloque em apuros que não podem ser remediados, em situações cheias de tentações. “Pessoas de sucesso sabem como não tornar as metas mais difíceis do que já são”, diz Heidi.

Foco no que vai fazer, não no que não vai fazer. Você quer perder peso, parar de fumar ou domar seu temperamento? Então planeje como substituir seus hábitos ruins por outros bons. É bem melhor que ficar refletindo apenas sobre suas falhas, seus erros. Tentar evitar um pensamento só faz com que ele fique ainda mais ativo na mente. O mesmo é verdadeiro quando falamos de comportamento. Ao tentar não fazer algo ruim, o hábito se fortalece. Se você quer mudar seu jeito de ser, pergunte a si mesmo: em vez disso, o que posso fazer?

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Agronegócio brasileiro mantém cenário favorável


Regina Xeyla


Brasília - O agronegócio brasileiro vive momento extremamente favorável no mercado mundial. E a tendência é que o cenário permaneça pelos próximos oito anos. Durante esse período, o Brasil será o país com maior crescimento na produção agropecuária mundial, com taxa média anual de 2,7%, ficando à frente da Ucrânia, Rússia e China, com taxa de aproximadamente 1,7%. A informação é do coordenador geral de Estudos e Informações Agropecuárias da Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa), Marcelo Fernandes Guimarães.

Segundo Marcelo, o Brasil tem tido importante papel, tanto para abastecer o mundo quanto para a melhora da formação de preços. Entre os produtos com maior potencial de crescimento estão avicultura, trigo açúcar, proteínas e queijos. Em alguns produtos, a China, por sua vez, ficará na posição de demandante. Por exemplo, de 2010 para este ano, os chineses irão importar 109,7 milhões de toneladas de óleos e oleaginosas.

O secretário participou nesta quarta-feira (3) de videoconferência na sede do Sebrae Nacional em Brasília. Ele apresentou às 16 unidades estaduais da instituição, que estavam conectadas, as perspectivas para o agronegócio e o Plano Agrícola e Pecuário 2011/12. Além de promover o intercâmbio de informações, o Sebrae deve lançar em setembro cartilha impressa, e depois em versão digitalizada, que traz detalhado o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e como o pequeno produtor pode aproveitar as oportunidades apresentadas.

Sustentabilidade

Ao se referir ao Plano Agrícola e Pecuário (PAP 2011/2012), o gerente de Agronegócios do Sebrae, Paulo Alvim, disse que há importantes novidades que estão alinhadas com as metas de atuação do Sebrae como o Programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC), relacionada à questão da sustentabilidade, e o foco no médio produtor rural. “Para nós esse público é referente aos pequenos produtores que hoje estão com forte presença em alguns setores do agronegócio. O Sebrae também lançou, recentemente, o Centro Nacional de Sustentabilidade em Cuiabá, no Mato Grosso”, disse Alvim.

O secretário do MAPA também destacou esses dois pontos como prioridade de atuação do governo. “O ministério e o Sebrae vão atuar em convergência sobre esses aspectos. Com relação ao médio produtor rural, o MAPA fará uma identificação gradativa sobre quem é essa nova classe média rural. A partir desse trabalho, poderemos avançar em políticas voltadas para esse público”, afirmou.

Safra recorde

Marcelo apresentou os principais objetivos do novo plano safra como a expansão da produção em 5%, passando de 161,5 milhões para 170 milhões de toneladas (grãos, fibras e oleaginosas), estimular o desenvolvimento sustentável e a agricultura de baixo carbono, incentivar a recuperação de pastagens e a produtividade pecuária, estimular a renovação e ampliação das áreas de cana-de-açúcar, entre outros. No que se refere aos recursos financeiros disponíveis, houve aumentos de 7,2% em relação à safra anterior, alcançando R$ 107,2 bilhões.

Entre as principais medidas de incentivo estão a elevação e unificação dos limites de custeio e comercialização, elevação dos limites para investimento com recursos controlados, simplificação das normas do crédito rural, criação de linha de investimento para aquisição de matrizes e reprodutores, criação de linha de investimento para expansão e renovação de canaviais.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

UFERSA faz visita técnica em assentamento em Governador


Discutir a sustentabilidade do assentamento Terra da Esperança. Com esse propósito, uma equipe da Universidade Federal Rural do Semi-Árido esteve no último sábado, 13, no assentamento, localizado no município de Governador Dix-Sept Rosado. O Terra da Esperança possui 113 famílias, divididas em uma área total de 6.297 hectares.



A equipe da UFERSA, liderada pelo professor João Liberalino e pelo coordenador da IAGRAM, Giorgio Mendes, ouviu dos pequenos agricultores que integram a Associação dos Moradores do assentamento Terra da Esperança, os principais problemas enfrentados na comunidade. Na ocasião, foi eleita uma comissão que será o elo entre a associação e a Universidade. A comissão será responsável pelo cadastramento de todos os moradores, que sinalizarão o desejo de receber assessoria técnica da UFERSA em uma ou mais alternativas de produção. Além da agricultura familiar, os assentados desenvolvem atividades na área de caprinocultura, apicultura e produção de cajarana.


Realizada na sede da Associação Projeto Assentamento Terra da Esperança, a reunião serviu para o conhecimento, por parte da comitiva da UFERSA, dos potenciais da comunidade, para a criação de um plano que visa a sua sustentabilidade econômica. “Depois que tivermos esse mapeamento, poderemos por em prática o plano de assessoria técnica e científica, para a sustentabilidade econômica do assentamento”, afirmou o professor acrescentando que “a tecnologia tem que ser adaptada ao lugar. Não há desenvolvimento sem a avaliação e o gerenciamento de uma determinada economia, e esse é o nosso principal objetivo”, complementou.



Entre os membros da associação a expectativa é positiva. “Temos que prestar bem atenção no que a equipe da UFERSA tem para nos ensinar. É difícil trazer uma universidade tão respeitada para nossa comunidade”, discursou para os presentes o morador Andrés Sousa. Quem concorda com ele é o Presidente dos Produtores de Leite da localidade, Raimundo Avelino. “É hora de ver qual os setores que queremos trabalhar, pois com a assessoria da UFERSA poderemos nos manter com responsabilidade social e ambiental”, acredita.


Entre os pontos apresentados pelos moradores, os professores da UFERSA perceberam diversas opções para manter as famílias que moram no assentamento. A criação de aves, caprinos, bovinos, do milho, da batata, do mamão e do mel, foram citados entre os professores. “Mas para que toda essa produção tenha sucesso e o meio ambiente seja preservado, é preciso realizar o manejo da caatinga”, indicou o professor João Liberalino, que ainda sugeriu a recuperação dos 20% da floresta nativa que foi desmatada.


Outra orientação dos professores da UFERSA é uma visita de uma comissão de assentamentos a Apodi e Umarizal, municípios que mantém o manejo da caatinga. Durante a reunião, os membros da associação dos moradores queixaram-se da perda anual de quase 90% de toda produção da cajarana, outro forte potencial da comunidade. “Todo ano a sobra fica no chão, que forma verdadeiros lamaçais por todo assentamento. Tudo isso por falta de mercado”, disse o morador Andrés Sousa.



Pensando também a longo prazo, o coordenador da IAGRAM, Giorgio Mendes, recomendou um curso de capacitação para os jovens do assentamento. “É importante que os jovens da comunidade adquiram conhecimento para que o desenvolvimento tenha continuidade”, disse. Também mencionado na reunião como ferramenta de prosseguimento desenvolvimentista, o banco de sementes será inserido no plano de sustentabilidade econômica do assentamento. A horta orgânica e a produção de leite caprino é outro potencial ainda não explorado pelo assentamento, que possui cerca de 3 mil cabeças de cabras.


Não distante da realidade do semiárido brasileiro, a falta de água potável atinge o assentamento. Segundo Antônio Martins, secretário da associação dos moradores, o assentamento está recebendo mais um poço artesiano, além da recuperação de mais sete já construídos. “Nesse poço que está sendo construído será instalado ainda um dessalinizador, que garantirá água de qualidade”, explicou o secretário. Sobre isso a equipe da UFERSA diagnosticou a necessidade de uma política de reuso da água para o assentamento. “A UFERSA já dispõe de tecnologias voltadas para essas estratégias”, anunciou o professor João Liberalino.



Além de um Grupo de Jovens, o assentamento possui também um Grupo de Mulheres. Por isso a comitiva da UFERSA notou a possibilidade da comercialização também do artesanato. “A palha da carnaúba, por exemplo, é uma ótima matéria-prima para esse comércio. O assentamento deve explorar também essa opção”, opinou o professor João Liberalino. O plano de sustentabilidade do Assentamento Terra da Esperança é uma proposta da UFERSA, em parceria com a IAGRAM, a EMPARN, a prefeitura de Governador Dix-Sept Rosado e a Associação Projeto Assentamento Terra da Esperança.



Formavam a equipe da UFERSA os professores João Liberalino, Vânia Porto e Jesane Alves; o coordenador executivo da Incubadora do Agronegócio de Mossoró - IAGRAM, Giorgio Mendes; o técnico da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte - EMPARN, Jorge Ferreira; e ainda os estudantes de agronomia, Luan Alves e Mardones Sérvulo, além de Lucieudes Gonçalves, de engenharia florestal. O secretário municipal de agricultura, Sanimarcos Firmino, e o Presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Governador Dix-Sept Rosado, também estavam presentes na reunião.


sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Top 8 – Blogs de Empreendedores de Sucesso


O empreendedorismo é uma prática exercida por muitos ao longo de suas vidas. Empreender em novos projetos é sempre uma alternativa a quem não quer (ou não gosta de) encarar o mercado de trabalho de maneira direta. Mas para ser um empreendedor de sucesso é preciso estar sempre muito bem informado e em constante aprendizado.
Resolvi, então, recomendar a leitura de alguns blogs escritos por empreendedores e/ou conhecedores da arte de empreender. Veja:

Blog do Empreendedor

Este blog é editado por Sérgio Oliveira, Administrador de Empresas, que dedicou parte do seu tempo, nos últimos quinze anos, ao estudo e ao acompanhamento do desenvolvimento das Micro e PequenasEmpresas Brasileiras. Teve contato nesse período com mais de dois mil pequenos empresários de diversas regiões do Brasil. Um defensor da idéia de que por menor que seja a sua empresa ela pode ser administrada de forma planejada e organizada, visando o seu crescimento sustentado.

Fator W

É o blog pessoal de Walmar Andrade, criado em dezembro de 2005, para falar essencialmente sobre desenvolvimento web. Com a criação do Blog da Wenetus, empresa na qual é sócio criador, o conteúdo do Fator W passou a ser mais direcionado paraprodutividade, empreendedorismo e finanças, sem deixar no entanto de falar sobre internet.

People Based – Estratégia e Negócios

É um blog escrito por Diego Monteiro, co-criador da rede social Via6 e Rec6. Apaixonado assumido pela Web 2.0 e por Gestão(administração, pessoas e estratégia), percebe a importância e a co-relação entre estes dois assuntos os inter-liga.

Boombust

É a versão digitalizada do seu editor, Wagner Fontoura. Nasceu, em abril de 2007, como um blog cujo tema central era oempreendedorismo (de maneira genérica) e fechou o seu foco no empreendedorismo nas mídias sociais. Wagner Fontoura é sócio criador da Coworkers, uma empresa que presta consultoria à grandes empresas focando sua otimização em mídias sociais.

Marco Gomes .com

Marco Gomes faz parte da Revolução Digital , constroi aplicações pra Web, pratica Le Parkour e a Simplicidade Voluntária. É Diretor de Tecnologia da boo-box, uma empresa de marketing na Internet que ajudou a fundar.

Papo de Empreendedor

O blog da revista Pequenas Empresas & Grandes Negócios conta com a participação de todos os editores da revista e tem como um dos temas principais o empreendedorismo. Saiba mais sobre este blog em um post que fiz sobre seu lançamento.

Fabio Seixas, versão txt

Este blog é a versão textual das idéias e pensamentos de Fabio Seixas sobre Internet, marketing, negócios, blogosfera e algo mais.
Fabio Seixas tem 33 anos, é analista de sistemas, sócio-fundador do Camiseteria.com e palestrante.

Blog Administre-se

Leandro Vieira é Mestre em Administração pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e Certificado em Empreendedorismo pela Harvard Business School. Tem MBA em Marketing, pelo Instituto Português de Administração e Marketing (IPAM) . Administrador de Empresas pela UFPB e bacharel em Direito pelo UNIPÊ. Foi professor da Escola de Administração da UFRGS. Criador e Editor doPortal Administradores.com.br.http://blog.blogdoempreendedor.com/

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Agronegócio do Mel


Empresa familiar - a trajetória de um empreendedor do setor apícola

Jesane Alves de Lucena - Portal Dia de Campo

A Apicultura é um das mais antigas atividades do mundo, capaz de causar impactos positivos, tanto sociais quanto econômicos, além de contribuir para preservação do meio ambiente. No Rio Grande do Norte a apicultura vem sendo fortalecida como uma atividade econômica que gera ocupação e renda, garantindo uma vida digna para muitos produtores que encontram apenas no meio rural uma agricultura de sobrevivência. A antiga coleta predatória do mel está sendo substituída por uma criação economicamente viável e ambientalmente sustentável. Em Mossoró-RN, famílias pertencentes ao Assentamento Boa Fé perceberam na Apicultura uma atividade com potencial para complementação da renda familiar, apesar de existir outras possibilidades como a cultura do caju e plantações de sequeiro. No entanto, a comunidade buscava uma atividade nova que proporcionasse mais renda e satisfação para todos. Foi assim que dezenove famílias deram início a criação de abelhas. Entre essas famílias o Senhor Giomar Neves Lopes e sua família (esposa e cinco filhos) decidiram constituir a empresa Mel Boa Fé e passou a utilizar a atividade apícola como carro chefe da renda familiar iniciando a sua produção em 2002, época em que concluia o curso sobre Apicultura básica, com 10 colméias emprestadas pelo SEBRAE. 

No entanto, a obtenção dos produtos das abelhas, de forma rentável, dependia de fatores como planejamento, instalação do apiário de forma racional, alem do uso de tecnologias de manejo adequado. Para sanar tais dificuldades, em 2007 submeteu sua empresa ao processo de seleção da Incubadora do Agronegócio de Mossoró - IAGRAM, onde foi incubada para passar um período de 02 (dois) anos sob a assessoria técnica da incubadora da Universidade Federal Rural do Semi-Árido – UFERSA. 

No início da incubação (2007) o empreendimento contava com 80 colméias e utilizava a casa de mel coletiva para beneficiamento e envase do produto e contou com o apoio do SEBRAE/RN, IAGRAM e da Universidade Federal Rural do Semi-Árido – UFERSA na aplicação de metodologias utilizadas no processo de produção de mel e seus derivados, além de cursos de capacitação com o objetivo de adquirir conhecimentos na área apícola e administrativa. A participação em eventos como feiras, seminários e congressos à nível local, regional e nacional patrocinados pela IAGRAM e o SEBRAE/RN, foi outro grande diferencial para o processo de consolidação da empresa junto ao mercado, principalmente porque proporcionou a visibilidade da empresa junto a seus clientes potenciais, a comercialização e divulgação de seus produtos, além do contato direto com outros empreendedores. Ainda em 2007, concorreu ao prêmio “Competitividade” na categoria Agronegócio Rural oferecido pelo MBC (movimento Brasil Competitivo) onde foi vencedor recebendo o reconhecimento do prêmio de Competitividade no 5º Seminário Nacional dos Programas Estaduais e Setoriais da Qualidade, Produtividade e Competitividade pelo MBA (Movimento Brasil Competitivo) em Brasília/DF. Apesar de ter cursado até a sexta série primária, o Sr. Giomar tem vasta experiência na produção de mel, buscando de forma continua conhecimentos através de capacitação oferecida pelos diferentes órgãos de fomento a apicultura tropical.

Em 2010 a Mel Boa Fé participou de vários eventos como o Lançamento Estadual dos Planos Territoriais de Desenvolvimento Rural Sustentável do Rio Grande do Norte (Natal), o IV Encontro Estadual da Rede Xique-Xique (Mossoró/RN), o 18º Congresso Brasileiro de apicultura e do 4º Congresso Brasileiro de Meliponicultura em Cuiabá/MT. Recebeu o certificado de produtor orgânico concedido pelo Organismo de Controle Social (OCS) vinculado ao MAPA . No mesmo ano, foi a primeira empresa individual graduada pela IAGRAM (Incubadora do Agronegócio de Mossoró/RN) contribuindo para o desenvolvimento setorial e regional do Estado do Rio Grande do Norte.

Atualmente, a Mel Boa Fé possui 220 colméias e os principais itens produzidos pela empresa são: mel apis fracionado, mel em favos, cosméticos à base de mel, extrato de própolis e mel Jandaíra. Além dos produtos produzidos na propriedade, outros subprodutos são comercializados, como exemplo, o pólen e a geléia real que são adquiridos de fornecedores.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Jovens representam 1/3 dos novos empreendedores do Brasil.

Agência Sebrae de Notícias


Programa do Empreendedor Individual conta com 320 mil profissionais com menos de 30 anos

Mariana FloresBrasília - Os trabalhadores por conta própria com menos de 30 anos somam 320 mil pessoas, o que equivale a um terço dos empreendedores individuais formalizados no país. Os profissionais com menos de 20 anos representam, em média, 4% do 1 milhão de formalizados. A maioria dos empreendedores, no entanto, é um pouco mais velha. Mais da metade dos que se formalizaram têm entre 31 e 50 anos. Nas cinco regiões brasileiras, o percentual de trabalhadores com essa idade varia de 54% a 57%, e em torno de 13% têm acima de 50 anos.

O sonho de ter o próprio negócio surgiu desde cedo para a capixaba Maria de Oliveira Cavalcante, de apenas 18 anos. Ela é uma das 40 mil pessoas com menos de 20 anos em todo o país que se formalizaram como empreendedor individual. Apenas seis meses após se regularizar, Maria comemora os bons números da Pitotty, localizada em Anchieta, no Espírito Santo. No último verão, vendeu 20 mil picolés e 2 mil litros de sorvete em janeiro, pico de vendas da empresa.

Nos próximos meses o movimento pode desacelerar em função do inverno e baixa temporada na cidade turística. Mas no segundo semestre os negócios devem melhorar e Maria já planeja a expansão para migrar para microempresa.

“No verão, verificamos que há a necessidade de contratar mais gente e vamos faturar acima do teto do Empreendedor Individual. Por isso no próprio verão acho que vamos ultrapassar o limite e migrar para microempresa”, conta a jovem empresária que divide seu tempo entre a sorveteria e as aulas do segundo ano do ensino médio.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

O ambiente para a inovação no agronegócio brasileiro


Lembro muito bem que há não muitos anos a indústria era considerada o setor avançado da economia e a agricultura um símbolo de atraso. A indústria era a tecnologia e a agricultura o empírico. Enquanto continuássemos um país agrícola estaríamos fadados ao subdesenvolvimento e somente com a atração de indústrias teríamos progresso. De nada adiantava argumentar que os Estados Unidos tiveram seu enorme crescimento lastreado em uma agricultura altamente produtiva, vindo, em paralelo, uma forte indústria. 

Hoje, quando vemos que quase 30% de nosso PIB provêm do agronegócio e que nossa balança de pagamentos ficou positiva por muitos anos graças às exportações de produtos oriundos do campo, a equação já começa a mudar o a antiga “roça” virou agronegócio. A soja, antes confinada aos climas temperados, migrou, graças ao trabalho dos pesquisadores da Embrapa e de outros órgãos de pesquisa, para o cerrado brasileiro, zona tipicamente tropical, atingindo produtividades de embasbacar o mundo. Foi pura tecnologia desenvolvida por brasileiros, aplicada no campo por agricultores brasileiros que viraram a página do “jeca Tatu” ou do coronel atrasadão que só se preocupava em comprar hectares e mais hectares para formar latifúndios improdutivos. 

Toda uma tecnologia começou a ser gerada, quer na agricultura, quer na pecuária e nossos níveis de produtividade passaram a bater recordes atrás de recordes. De 1.500 kg/ha de soja, pulamos para 3.000 kg/ha, e continuamos aumentando este patamar ano após ano. De uma agricultura de enxada, passamos para tratores com ar condicionado, equipados com GPS para se poder implantar uma agricultura de precisão. A cana de açúcar, antes símbolo de uma agricultura atrasada, antiquada, passou também a abismar o mundo com sua elevada produtividade. Todas as culturas passaram por este processo de aumentos de kg por área cultivada e a comparação das curvas de crescimento da produção com o aumento da área plantada mostram com enorme clareza que nosso crescimento na produção agrícola se deve à assimilação, por parte do agricultor, das tecnologias geradas pela pesquisa.

 Na pecuária tivemos quadro semelhante. De uma cabeça de gado bovino por dois ou três hectares, hoje se pode colocar cerca de três cabeças por hectare. A produção de frangos se tornou modelo mundial de produtividade, bem como de geração de renda para uma enorme população de pequenos agricultores e suas famílias. O leite também é um caso digno de registro. Até há alguns anos importávamos leite de paises como Holanda, Dinamarca e Polônia, países de pequena área territorial, que cabem folgadamente em apenas um estado brasileiro. Hoje, mediante um trabalho que conjugou genética com alimentação, manejo e tratamento prévio do leite na própria fazenda, o Brasil é um exportador de leite. O setor “após a porteira”, ou seja, a manufatura dos produtos agrícolas também passou por grandes saltos e hoje o Brasil conta com várias empresas de nível mundial, aptas a exportar carnes e outros alimentos industrializados para países europeus, asiáticos e para o Oriente Médio. 

Mas o que levou a esta enorme mudança, a esta geração e implantação de inovações pelo agronegócio brasileiro? A geração de tecnologias foi um trabalho da pesquisa, capitaneada pela Embrapa, a Empresa Brasileira de Pesquisas Agropecuárias, criada na década de 70 do séc. XX, que se constituiu em um marco decisivo para a arrancada do Brasil no setor. Mas não se pode esquecer que o perfil do agricultor e do pecuarista brasileiro também mudou para melhor. Sentindo a necessidade de produzir mais e melhor, as novidades foram sendo assimiladas pela conjugação de fatores internos e externos. A comida barata produzida com subsídios nos países europeus, entrava aqui competindo com preços menores que nossa produção, colocando em risco todos os agricultores, que poderiam perder suas colheitas ou ter que vendê-las a preços abaixo do custo. Foi esta competição saudável com os produtos estrangeiros que levou o agricultor e o pecuarista brasileiro a elevar seu grau de competitividade, a largar as práticas antiquadas e adotar as novas tecnologias. O mesmo aconteceu com vários outros ramos da atividade econômica, que evoluíram no momento em que cessaram as políticas protecionistas do governo. Muita gente, sem capacidade ou vontade de se adaptar às novas tecnologias caiu pelo caminho, mas isto faz parte do jogo e os mais competentes não só sobreviveram como cresceram no ambiente mais competitivo. 

Há entraves a um crescimento mais rápido e a uma maior velocidade na adoção das inovações, pois temos dubiedades na condução de algumas políticas. O caso da adoção dos transgênicos, o futuro para o aumento da competitividade de nossa agricultura, continua com uma política dúbia até mesmo por parte do governo: enquanto alguns ministros mais afinados com a modernidade se posicionam claramente a favor das pesquisas e do uso comercial de organismos geneticamente modificados, outros colocam mil e um obstáculos visando manter nosso atraso relativo a outros países. Infelizmente alguns setores super atrasados, semelhantes aos que resistiam à vacinação contra a febre amarela no início do séc. XX, se posicionam de forma radical e totalitária contra os transgênicos, usando até mesmo técnicas de banditismo para impedir o progresso da agricultura.

 Mas até hoje ninguém conseguiu barrar o progresso científico, a adoção de inovações pela humanidade. E tenho certeza que o agronegócio brasileiro contará com o esclarecimento de seus agricultores e pecuaristas para continuar em sua trilha de progresso.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Festa do Bode deve movimentar R$ 3 milhões em negócios para produtores da região Oeste



A 13ª edição da Festa do Bode, pelos cálculos da organização, deve gerar um volume superior a R$ 3 milhões em negócios para produtores rurais devido aos leilões e à comercialização de ovelhas, carneiros, bodes e cabras.O evento inicia hoje e segue até domingo no Parque Armando Buá, próximo à Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa). O evento deste ano, além de expor e comercializar caprinos, tem novidades como a inclusão de novas raças de animais.

A Festa do Bode contará com a participação de criadores do Rio Grande do Norte, do Ceará, de Pernambuco e da Paraíba. A expectativa da Gerência de Agricultura, Abastecimento e Recursos Hídricos é que este ano a exposição reúna cerca de dois mil animais, de raças e linhagens genéticas diferentes. Embora tenha sido criada para o fortalecimento da caprinocultura, a festa atualmente conta com a participação de outras raças.

Conforme o gerente da Agricultura, Rondinelle Carlos, na Festa do Bode criadores de ovelhas, cavalos e gado também irão expor os animais. Além disso, a programação da festa também incluiu a realização do festival gastronômico, feira de artesanato e leilões, com o destaque para o Leilão Terra da Liberdade. Para estimular os negócios, os banco do Brasil e do Nordeste vão estar à disposição dos criadores.

O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) também participará da festa com uma unidade do Bodemóvel, uma espécie de laboratório itinerante que disponibiliza uma série de exames e oferece ao criador a oportunidade de verificar a saúde de ovelhas e cabras. A expectativa é realizar pelo menos 50 atendimentos durante os quatro dias do evento.

A equipe do Sebrae também prestará orientações técnicas para ajudar na escolha dos animais comercializados no Mercado do Bode. Além disso, oferecerá informações sobre os manejos alimentar, nutricional, sanitário e reprodutivo de caprinos e ovinos, através do plantão veterinário. 

"Bregabode" está entre as novidades deste ano.

Entre as novidades da edição deste ano, está o 1º Bregabode. Dentro da agenda musical da festa, artistas do brega nacional se apresentam. De acordo com Rondinelle Carlos, a agenda do Bregabode começa hoje, dia da abertura oficial da Festa do Bode. A atração de estreia é o cantor Fernando Mendes. Amanhã, 5, é a vez de o cantor Zezo se apresentar.

A agenda do Bregabode continua no sábado, 6, com o show de Odair José, outro nome de destaque da música brega brasileira. E finalizando a programação de shows, dia 7, é a vez do cantor Lairton, mais conhecido do público mossoroense e potiguar como "Lairton e seus Teclados". Além das atrações nacionais, a Festa do Bode conta com a participação de artistas locais.

Com o tema "Elas cantam brega", o Bregabode receberá no palco as cantoras mossoroenses Nida Lira, Kekely Lira, Renata Falcão, Alzinete e Simara. E ainda a participação de Orlando Peres e Francis Dias.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Assentamento Terra da Esperança receberá apoio técnico

Aproveitar o potencial do lugar dando ênfase à preservação ambiental. Com essa proposta, a Universidade Federal Rural do Semi-Árido, em parceria com a Incubadora do Agronegócio de Mossoró (IAGRAM), a Emparn, a Prefeitura de Dix-Sept Rosado e a Associação dos Produtores do Assentamento Terra da Esperança, estará elaborando projeto de extensão universitária voltado para a sustentabilidade do assentamento, localizado em Dix-Sept Rosado. A iniciativa partiu da Prefeitura ao buscar apoio da UFERSA para o projeto.


Na primeira reunião, realizada nesta terça-feira, 2, na sede da IAGRAM, os representantes dos órgãos envolvidos no projeto, ouviram a explanação do secretário de Agricultura de Dix-Sept Rosado, Sanimarcos Firmino, sobre as condições estruturais do assentamento, que ocupa uma área de 6.297 hectares.



No total, são 113 famílias distribuídas em 30 lotes com cada uma ocupando 30 hectares. O assentamento Terra da Esperança possui ainda 4.740 hectares de área coletiva e uma reserva ambiental de mata nativa com 1.557 hectares. “Buscamos o apoio da UFERSA para o desenvolvimento de projetos e pesquisas voltados para agricultura familiar, apicultura, caprinocultura e o manejo florestal sustentável”, explica o secretário de agricultura de Dix-Sept Rosado.


O diferencial do assentamento é uma plantação com mais de mil cajaraneiras com uma produção de cerca de 200 toneladas da fruta. Os assentados também produzem mel e mantém uma criação de caprinos com mais de três mil animais.

Para traçar um plano de ação a ser viabilizado no assentamento, os integrantes da reunião agendaram para o próximo dia 13 de agosto, uma visita técnica ao assentamento Terra da Esperança. A Comissão é formada pelos professores da UFERSA Ludimilla Carvalho e João Liberalino; o estudante da pós-graduação, Raniere Lima; Giorgio Ribeiro, gerente da IAGRAM; Jorge Ferreira, técnico da Emparn; Sanimarcos Firmino, Secretário de Agricultura de Dix-Sept Rosado e Gilberto Martins, técnico da UFERSA.

Aprender na prática


Empresas juniores são ambiente ideal para o desenvolvimento de técnicas de gestão, espírito de liderança e empreendedorismo

O Brasil é atualmente uma das nações com maior número de empresas juniores (EJ) do mundo. No total, existem aproximadamente 1,2 mil instituições do tipo, espalhadas em todos os estados do País, segundo dados da Confederação Brasileira de Empresas Juniores – Brasil Júnior. Considerada um local de aprendizagem, a empresa júnior é também um ambiente propício para o desenvolvimento da liderança e empreendedorismo. Não por acaso, muitos empresários que hoje se destacam pelo lançamento de ideias e conceitos inovadores têm em comum a passagem por empresas juniores.

Segundo Carlos Nepomuceno, presidente da Brasil Junior, isso acontece devido às maiores chances de crescimento e autonomia dentro destas organizações. “A experiência de gestão é um diferencial muito grande, pois não é algo que você vai conseguir rápido no mercado. A empresa júnior oferece um escopo muito amplo e a oportunidade de ter cargos e responsabilidades sobre projetos muito grandes, que normalmente não se teria tão cedo”, diz.

Foi o que aconteceu com Ana Astí, que durante a faculdade de Administração de Empresas no Ibmec/RJ trabalhou numa empresa júnior, chegando ao cargo de gerente de projetos. Hoje, aos 32 anos, ela é proprietária da empresa Parceria Social – que presta consultoria na área de comércio justo – e diretora da World Fair Trade Organization (WFTO) na América Latina. Segundo a empresária, o desejo de ter o próprio negócio já existia antes da faculdade, mas foi consolidado com a experiência. “Atuar numa empresa júnior faz toda a diferença para a formação do perfil empreendedor, já que inclui muito mais responsabilidades e comprometimento do que um estágio”, reflete.

Além do espírito empreendedor, a participação em uma empresa júnior fez com que Ana desenvolvesse também o gosto pela inovação, o que a fez investir numa área até então inexplorada no Brasil. Oficialmente fundada em 2008, a Parceria Social é a primeira empresa brasileira de consultoria que atua na consolidação do comércio justo e solidário no País. Incubada no Instituto Genesis, na PUC-Rio, a organização oferece apoio à certificação, implementação de projetos de cadeias produtivas, cursos e capacitações, design gráfico e organização de eventos na área. Alguns dos projetos desenvolvidos incluem a criação e aplicação da metodologia de diagnóstico e plano de negócios em comércio justo para o Sebrae, a formatação da fábrica de comércio justo de produção de óleo de andiroba da Cooperativa da Ilha de Marajó (Coopemaflima) para a Fundação L’Occitane e a certificação em organização de comércio justo da rede de franquias MegaMatte, com foco na cadeia produtiva da erva-mate orgânica.

De acordo com Nepomuceno, as empresas juniores estimulam ainda o trabalho em equipe e o cumprimento de prazos e metas, priorizando valores como ética, profissionalismo e inovação. “O espírito empreendedor é desenvolvido de uma forma que, independente do caminho que esses universitários sigam posteriormente, eles levarão um apoio diferenciado e inovador ao mercado.” Segundo Ana, o empresário júnior sabe que não basta a força interna que ele carrega para vencer os desafios, é preciso também de planejamento e ferramentas concretas de gestão e captação de recursos.

Os empresários pós-juniores tendem a trazer a cultura do movimento para dentro de seus negócios, segundo Nepomuceno, já que aprendem a trabalhar em busca dos resultados e da excelência no que fazem. “O estudante fica mais habilitado a enfrentar desafios e tem maiores chances de se tornar bem-sucedido, com capacidade de aplicar os conhecimentos aprendidos em qualquer área de atuação”, explica.

É o caso do empresário Samuel Pinheiro, que busca aplicar em seu negócio todos os princípios de organização e planejamento que aprendeu nos tempos em que cursava Economia na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ). “Atuei numa empresa júnior no setor administrativo-financeiro durante um semestre e meio e, neste período, compreendi a importância de manter os processos funcionando, porém com custos baixos, e tento aplicar essa estratégia hoje na minha empresa”, diz ele, que é fundador da Petrocenter, rede de escolas de qualificação profissional especializada nas áreas de petróleo e gás.

Quando abriu a empresa, Pinheiro tinha apenas 22 anos e já havia inaugurado anteriormente uma franquia de idiomas. Decidido a crescer ainda mais, ele resolveu investir num nicho em crescente expansão por conta da descoberta das bacias de petróleo no País e das pesquisas referentes ao pré-sal, que demandam cada vez mais mão de obra qualificada. “Sem dúvida, a minha experiência na empresa júnior me aproximou do mercado logo cedo e facilitou o desenvolvimento de minhas habilidades para gerir um novo empreendimento”, avalia.

Hoje, aos 25 anos, Pinheiro comemora os bons resultados da Petrocenter, que atualmente conta com quatro unidades em funcionamento e três em fase de implantação através do sistema de franquias. “Trabalhar numa empresa júnior me ajudou no que diz respeito à organização. Essa característica fez toda a diferença para que entrássemos no mercado de franchising e foi determinante para facilitar a padronização dos processos que temos atualmente”, afirma. Até o final do ano que vem, o empresário planeja ter 50 franquias em operação em todo o Brasil, sobretudo nas áreas com maior desenvolvimento da indústria petrolífera, como Rio de Janeiro, Alagoas, Bahia, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte.

Conceito

Segundo o Conceito Nacional de Empresa Júnior estabelecido pela Brasil Júnior, “empresa júnior é uma associação civil, sem fins econômicos, constituída e gerida exclusivamente por alunos de graduação de estabelecimentos de ensino superior, que presta serviços e desenvolve projetos para empresas, entidades e sociedade em geral, nas suas áreas de atuação, sob a orientação de professores e profissionais especializados”.

Na prática, trata-se de uma empresa que presta consultoria empresarial e que deve proporcionar aos estudantes a aplicação prática de conhecimentos teóricos, além de desenvolver habilidades críticas, analíticas e empreendedoras. Por ser uma instituição sem fins lucrativos, a empresa júnior não pode captar recursos financeiros e nem realizar aplicações com fins de acúmulo de capital. “Todo o lucro obtido pela EJ não pode ser distribuído, mas sim reinvestido em treinamento, equipamentos e melhorias internas”, esclarece Carlos Nepomuceno.

No Brasil e no mundo

- O conceito de empresa júnior surgiu na França, em 1967, na Essec – L’Ecole Supérieure des Sciences Economiques et Commerciales de Paris;

- No Brasil, a primeira EJ foi fundada em São Paulo no final da década de 1980;

- São 1,2 mil empresas juniores no País hoje, distribuídas por todos os estados brasileiros;

- Destas, 166 são afiliadas à Confederação Brasileira de Empresas Juniores – Brasil Júnior;

- Em 2010, o PIB Júnior foi de R$ 8 milhões, considerando-se apenas as instituições ligadas à Brasil Júnior;

- A maioria está concentrada nas regiões Sul e Sudeste, especialmente nos estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro;

- 50% das EJs são da área de Humanas, sobretudo Administração de Empresas, Economia e Contabilidade;

- Aproximadamente 30% são da área de Exatas, ligadas principalmente às diversas áreas de Engenharia;

- Menos de 10% são da área de Biológicas, sobretudo Nutrição;

- 10% correspondem a EJs multidisciplinares, comuns principalmente em instituições privadas;

- 85% das EJs estão vinculadas a universidades públicas federais ou estaduais.

Incubadora que forma ex-detentos como empreendedores inicia quinta seleção


O quinto processo seletivo da Incubadora de Empreendimentos para Egressos está com inscrições abertas até o dia 12 deste mês nos postos dos municípios do Rio de Janeiro e de São Gonçalo.
O projeto social, patrocinado pela Petrobras, é desenvolvido pela organização não governamental Centro de Integração Social e Cultural (Cisc), criada em 2002 e formalizada em 2006. O autor é o ex-presidiário Ronaldo Monteiro, atual diretor de projetos do Cisc.

“Foi por meio de uma experiência de vida dentro do sistema penitenciário e do entendimento de que o empreendedorismo é um dos caminhos para o público em que há tanta discriminação para a empregabilidade formal”, afirmou Monteiro. Ele passou 13 anos em unidades prisionais de segurança máxima no Rio de Janeiro.

Nas quatro seleções anteriores, a incubadora recebeu 3 mil inscrições e formou 225 novos empreendedores. Este ano, a meta é abrir 200 vagas para empreendedorismo, incluindo homens e mulheres que ainda cumprem pena nos regimes fechado, aberto, semiaberto ou na condicional e outros que já saíram da prisão.

“Este ano, com o apoio da Petrobras, a gente está ousando um pouco mais, porque acreditamos que o homem que está dentro do sistema, prestes a sair, tem uma necessidade talvez tão grande quanto aquele que está saindo. E se ele estiver preparado lá dentro, já chega aqui fora com um norte [direção]”, disse Monteiro à Agência Brasil.

Com autorização da estatal, o Cisc está procedendo a pré-incubação de 150 detentos que estão para sair do sistema, em seis unidades prisionais que vão funcionar como escolas. A aula inaugural está programada para o dia 3 de agosto. As 50 vagas restantes serão disponibilizadas para pessoas que já cumpriram a pena.

Um dos objetivos é evitar a reincidência no crime, disse Monteiro. Ele avaliou que o projeto tem uma marca “excelente, em torno de 1% de reincidência, entre aqueles que passaram pela incubadora, quando a reincidência nacional está na média de 70%”.
O número chega a 80% no estado do Rio, de acordo com dados da Secretaria de Administração Penitenciária (Seap), divulgados pelo Cisc. Ronaldo Monteiro destacou que os presos que têm acesso à educação e à qualificação, em vez de estarem na marca de 70% de reincidência fazem esse número cair para 30%.

Nos presídios, o trabalho é desenvolvido em parceria com a Seap, que coordena 54 unidades prisionais no estado do Rio. Com o apoio da Petrobras e diante dos resultados positivos alcançados, o Cisc quer estender o projeto da Incubadora de Empreendimentos para Egressos para mais nove estados. “A partir deste ano, nos próximos cinco anos, nós estaremos atuando em dez estados”.

As unidades que participaram, em junho, da primeira fase de formação de multiplicadores, no Fórum de Execução Penal, foram as de Mato Grosso, do Ceará, da Bahia e de parte de São Paulo (Campinas). A meta é formar 30 multiplicadores nos dez estados.

Monteiro acredita que uma das formas de combater um problema sério da área da segurança nacional, que é a reincidência criminal, é a formação empreendedora desses homens e mulheres, “fazendo com que eles não dependam de uma empregabilidade formal”.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Como ser um Empreendedor?



Você quer ser um empreendedor? Será que existe algum segredo para ser um empreendedor de sucesso?

Existem muitas empresas que você tem a impressão que se tornou sucesso quase da noite para o dia, mas na realidade as pessoas envolvidas nos “bastidores” estavam em um grande empenho no trabalho a cada dia. Seus fundadores não desistiram diante de alguma dificuldade, que é normal em qualquer negócio.

Veja o que aconteceu com o Google, Facebook, Twitter, etc. Hoje Pessoas são viciadas em seus produtos e serviços. Mas estes empreendedores começaram como um empreendedor comum, e hoje são o sucesso que nós estamos vendo!

Hoje é possível se tornar um empreendedor de sucesso sem grandes investimentos e sem levar um tempo muito longo, em média de 2 a 5 anos é possível ser um empreendedor de sucesso. Mas para isso é importante você não desistir da ideia de ser um empreendedor.
Dois dos principais fatores que irão fazer você um empreendedor de sucesso é a persistência e estratégias de marketing eficazes. Jovens empreendedores de hoje dependem fortemente dos recursos da internet para criar uma receita estável de realmente vender um produto ou a venda de publicidade.
A maioria dos empreendedores começa forte e positivo, mas fracassam depois de não ver grandes resultados. Eles duvidam da sua capacidade de fazer dinheiro ao lidar com uma opinião negativa de amigos ou familiares. Os empreendedores têm uma difícil jornada para o sucesso financeiro e a maioria abandona para voltar para seus trabalhos tradicionais, sem saber qual seria o resultado por não desistir de seus negócios.

Você pode reparar em qualquer empreendedor de sucesso, como Silvio Santos, Henry Ford , Thomas Edison , ou qualquer um que você até mesmo conheça, estas pessoas com certeza passaram por várias dificuldade e obstáculos, mas a persistência o levaram a ser empreendedores de sucesso. Mas infelizmente os Impacientes novos empreendedores são vítimas de outras duas coisas.

1º Ficam decepcionados com a falta de resultados imediatos!
2º Um empreendedor novo não tem uma pele grossa para as opiniões negativas.

Use qualquer crítica construtiva para ver o que você precisa mudar em seu negócio ou táticas de marketing. Qualquer opinião negativa de um amigos ou familiares não deve impedi-lo de construir o seu negócio.

Mais de 80 por cento das pessoas não podem aprender o conceito de empreendedorismo ou têm medo de tentar iniciar um negócio. Portanto considere-se uma parte de um grupo único e especial de pessoas que fazem a vida das pessoas melhor com grandes idéias.

Inovação: Criatividade impulsiona negócios

O uso da criatividade por parte dos funcionários com contacto directo com clientes pode ser um factor decisivo para o aumento da competitividade, o sucesso comercial e o crescimento da economia nacional.  Quem o afirma é Filipe Coelho, investigador da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, que tem vindo a estudar estas matéria em empresas e instituições portuguesas.

Em muitas áreas de actividade, a satisfação dos clientes depende dos funcionários que com eles interagem, que dão a cara, sejam funcionários de cadeias de retalho, bancários ou enfermeiros», explica Filipe Coelho, acrescentando que a criatividade é essencial para a competitividade, seja pela prestação de serviços mais customizados, pelo desenvolvimento de novos produtos ou pela mudança de práticas e rotinas organizacionais.

São vários os exemplos de criatividade recolhidos pelo investigador da Universidade de Coimbra no seu trabalho. Entre outros, destaca o caso do bancário que, para atingir os objectivos de vendas para um novo produto de protecção do rendimento, desenvolveu uma abordagem de vendas que teve tanto sucesso que o director comercial acabaria por disseminar essa prática a todas as agências do banco.