terça-feira, 19 de março de 2013

DESENVOLVIMENTO RURAL FIRMA PARCERIA COM UFERSA

O Subsecretário de Desenvolvimento Rural, Betinho Rosado Segundo, se reuniu na última segunda-feira (25), com o reitor da Universidade Federal Rural do Semiárido (UFERSA), José de Arimatéa de Matos, para apresentar a proposta do projeto Clínica Móvel que faz parte do Programa Municipal de apoio à cadeia Produtiva da caprinovinocultura (PROCAP) do Município, no intuito de firmar parceria e ampliar os serviços do setor.
De acordo com Betinho, o encontro foi bastante proveitoso e, se firmado o termo de cooperação, será um grande benefício pra o serviço da Clínica Móvel, que favorece diretamente o produtor rural.
Um dos objetivos da parceria é utilizar os serviços dos estudantes do curso de medicina veterinária da Ufersa na Clínica Móvel, garantindo mais eficiência no trabalho da Clínica. “É uma parceria que beneficia não só os produtores rurais como os próprios estudantes, pois eles terão, também, a oportunidade de realizar pesquisa”, afirma.
A proposta foi bem recebida pela Universidade. Para concretização do termo de cooperação a Prefeitura encaminhará um relatório com as demandas de serviços que serão avaliadas pela Ufersa.
Betinho acrescentou ainda que, em breve a Clínica Móvel estará ativa. “Estamos trabalhando para colocar a Clínica em serviço o mais rápido possível, pois sabemos da importância do serviço para o produtor rural”, frisa.

Por Portal PMM

Projeto beneficia apicultoras de comunidades rurais

O Sebrae em parceria com a prefeitura de Mossoró amplia ações do projeto Padre Huberto, beneficiando 250 mulheres apicultoras

Sandra Monteiro


ASN

Projeto Padre Huberto beneficiará 250 mulheres em Mossoró
Mossoró - Reconhecido por ser um alimento com elevado poder nutricional e rico em propriedades medicinais, o mel de abelha também se tornou em fonte auxiliar de renda para muitas famílias do Semiárido nordestino. É o que acontece no município de Mossoró, onde, por meio do Projeto Padre Huberto, a criação de abelhas sem ferrão, as meliponas, desempenha uma função social importante junto a grupos de mulheres de diversas comunidades rurais. Na busca por consolidar a ideia, parceria firmada entre o Sebrae no Rio Grande do Norte e a prefeitura do município expandirá as ações, estendendo o benefício a 250 mulheres. Atualmente, são 190 beneficiadas.

A ideia é fortalecer ainda mais o projeto, que além do papel social, desempenha a função de agente disseminador da tradição de produzir o mel de jandaíra, produzido pelas abelhas sem ferrão. A prática, antes do projeto Padre Huberto (2008), apresentava sinais de extinção. Com isso, cada nova comunidade inserida receberá a montagem do meliponário, com um total de dez colmeias.

“Esse projeto tem caráter coletivo muito significativo, com apelo social forte, pois garante uma ocupação e renda extra a mulheres do campo. Queremos fortalecer as ações por meio da parceria, expandindo as ações e a quantidade de beneficiadas”, frisou Lecy Gadelha, gestor do Projeto de Apicultura do Sebrae-RN, durante visita realizada ao Assentamento Novo Espinheirinho.

Além de alcançar novas comunidades rurais, a parceria vai garantir também capacitações e inserção de novas atividades que serão destinadas às mulheres do campo, como oficinas de artesanato ligado à atividade que desempenham. O secretário de Agricultura de Mossoró, Betinho Rosado Segundo, que também participou da visita ao assentamento, se mostrou estimulado diante dos resultados obtidos pelas mulheres do Assentamento Novo Espinheirinho, e garantiu benefícios.
“Este trabalho tem se mostrado muito importante para estas mulheres, que geralmente não têm outra atividade, nem fonte de renda, e temos todo o interesse em continuar estimulando este e outros projetos que melhore as condições de vida nas comunidades rurais”, assegura.

Experiência exitosa

Apesar da menor produtividade, se comparada à produção das abelhas italianas e africanizadas, o manejo fácil, pouco investimento e valor do produto no mercado servem de estímulo para que as mulheres beneficiadas continuem firmes no projeto e na preservação da colheita do mel de jandaíra.
Do Assentamento Novo Espinheirinho vem uma das experiências mais exitosas do projeto. Lá, nas duas safras anuais, as dez mulheres assistidas pelo projeto colhem até 10 litros de mel. A produção pequena, no entanto, se torna menos importante, quando comparada ao preço do litro do produto, comercializado a, no mínimo, R$ 50. Já das abelhas com ferrão a mesma quantidade do produto é vendida a um valor até quatro vezes menor.

ASN
Equipe do Sebrae visita o projeto
Noilda das Neves Patrocínio, agente comunitária de saúde, é uma das assistidas com o projeto. Com mais de quatro anos de criação das colméias de jandaíra, ela conta que possui clientela fiel. “Sempre as pessoas perguntam se tenho mel. O interesse é muito grande, porque o mel é medicinal. Estamos muito contentes em saber que o projeto vai ser ampliado. É mais gente que poderá participar e garantir um dinheirinho extra a cada colheita”, comemora. 
 
A inserção no Projeto Padre Huberto garante, além das caixas de madeira onde são instaladas as colméias, capacitação na parte teórica e prática, com atenção especial para o manejo. O especialista em melíponas e consultor do Sebrae-RN, Paulo Menezes, explica que, além de benefícios às mulheres, a conservação da prática ajuda, também, na manutenção da vegetação característica da caatinga. “Ao buscar na natureza as flores da vegetação típica da caatinga, a abelha realiza a polinização, e ajuda a preservar espécies como jurema, umburana, e tantas outras. Por mais este motivo é tão importante expandir e consolidar este projeto”, destaca.

Selo
 
Ainda dentro das ações a serem desenvolvidas em prol da meliponocultura, está prevista a criação do Selo de Inspeção Municipal (SIM), que certifica e atesta a qualidade do mel produzido pelas mulheres assistidas pelo Projeto Padre Huberto.
De acordo com o secretário de Agricultura, o projeto que trata da criação do selo já foi enviado à Câmara Municipal de Mossoró, e deverá ser aprovado nos próximos meses.“Nosso esforço é para que a atividade desenvolvida por essas mulheres seja fortalecida e ganhe o mercado. Deste modo, o selo de inspeção vai gerar benefícios para as produtoras e para os consumidores, pois terão atestada a qualidade do produto”, detalha.
A estiagem prolongada que atinge o Rio Grande do Norte desde o início do ano passado impede a florada das árvores típicas da região, principais fontes de pólen para as melíponas e afeta diretamente a produção de mel. Para driblar o problema e evitar a morte ou a fuga das colmeias, o Sebrae-RN desenvolveu, ao longo dos meses, um trabalho de orientação voltado para a produção de alimentação artificial dos insetos. O trabalho consiste em alimentar as abelhas com uma mistura produzida à base de açúcar, água e vitaminas.
“Desenvolvemos este trabalho não só nas comunidades ligadas às meliponas, mas junto a todos os grupos de apicultores atendidos pelo Sebrae-RN, e temos alcançado um bom resultado. Prova disso é que a produção, apesar de ter diminuído consideravelmente, não parou”, explica Lecy Gadelha.

O Produtor Rural e o Rio Grande do Norte Semiárido




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Por Portal SEBRAE-RN






terça-feira, 12 de março de 2013

Projeto TIC’s beneficia moradores do Alto São Manoel


O projeto de extensão universitária Tecnologias de Informação e Comunicação – TIC’s –, desenvolvido pela Universidade Federal Rural do Semi-Árido, por meio da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura, beneficia moradores do bairro Alto de São Manoel. É com o curso de introdução a informática, viabilizado por meio de parceria entre a Ufersa e a Associação de moradores do bairro mossoroense. A primeira turma, iniciada nessa segunda-feira, 11, são 30 participantes, a maioria pessoas com pouca ou nenhuma familiaridade com o computador.
O vice-coordenador do Projeto TIC’s, Giorgio Mendes, técnico da PROEC, adianta que a proposta é capacitar jovens das zonas urbana e rural com cursos de informática. Além das empresas incubadas pela Iagram e Ineagro. “Os cursos são inteiramente gratuitos e tem carga horária de 30 horas/aula”, frisa. O projeto é financiado pelo Ministério das Comunicações e os monitores são universitários da Ufersa, bolsistas do Projeto.
A intensão é ofertar três turmas. As aulas dessa primeira vão prosseguir até o dia 22 de março, sempre no horário das 7:30h às 10:30h, no Laboratório de Engenharia de Produção, localizado no Campus Leste da Ufersa Mossoró. “Essa parceria com a Ufersa prepara os jovens da nossa comunidade para o mercado de trabalho, sendo de grande importância”, considerou o presidente da Associação de Moradores do Alto de São Manoel, Clauro Maurício da Silva. As pessoas interessadas em participar do curso devem procurar a Associação de Moradores.
Trabalhando como auxiliar administrativo do Grupo Serttel, Isadora Cristiane Alves de Medeiros, decidiu fazer o curso em busca de aperfeiçoamento. “Há três anos fiz um curso, mas necessito de novos conhecimentos”, afirmou. Já Evânia Silva, de 48 anos, o curso veio suprir uma necessidade. “Não sei de quase nada, mas quero aprender”. Acompanhada da filha, Evânia trabalha no escritório de um curso teológico. “Achei essa parceria maravilhosa”, afirmou.
Na esperança de ascensão profissional, Vitor Gleydson Silva Freire, de 18 anos, decidiu participar do curso. “Trabalho com embalador num supermercado e espero novas oportunidades na área profissional”, afirmou Gleydson que é concluinte do ensino médio. O estudante nunca antes teve a oportunidade de fazer um curso de informática.
Ainda dentro da programação do Projeto TIC”s, Giorgio Mendes, informa que nos próximos meses estão previstas outras ações de informática básica, inclusive, na zona rural; curso de educação financeira para empreendedores e, um curso sobre a utilização das redes sociais voltado para a comercialização e marketing de produtos. “Em Apodi vamos levar curso de Excel avançado para os funcionários e gestores da Aquapo e Coopapi, empresas incubadas pela Iagram”, finaliza.

Por Portal UFERSA

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Projeto capacita moradores da zona rural a usar computador



Aos poucos a inclusão digital chega às comunidades rurais. Um exemplo é o trabalho de extensão universitária desenvolvido pela Universidade Federal Rural do Semi-Árido no Distrito de Córrego e Sítios Reunidos, localizado na zona rural de Apodi. O trabalho é fruto do Projeto Uso de Ferramentas Tecnológicas e Comunicação para a Gestão e Comercialização Profissional dos Empreendimentos Incubados, financiado pelo Ministério das Comunicações, e realizado numa parceria com a Cooperativa Potiguar de Apicultores e Desenvolvimento Sustentável – COOPAPI.
“Aproveitando uma estrutura já existente no Córrego optamos por trazer o Projeto TIC’s para a comunidade”, afirmou o coordenador do Projeto, o professor Marcos Fernandes, explicando que o projeto tem como parceira a Incubadora do Agronegócio de Mossoró, a IAGRAM e, com a INEAGRO, em Angicos. O curso de informática básica acontece na sede do MIDEP – Modelo de Inclusão Digital para Empreendedores Produtivos, anteriormente chamado de Estação Digital. O espaço dispõe de 10 computadores que também é o número de participantes por turma.
“Aqui na comunidade do Córrego estamos atualmente com duas turmas, uma pela manhã e outra à tarde, mas a nossa proposta é trazer também, num segundo momento, o curso de informática avançada”, afirmou Giorgio Mendes Ribeiro, vice-coodenador do Projeto TIC’s. O novo curso terá como público os agricultores e familiares cooperados da COOPAPI. O curso básico tem carga horária de 30 horas, distribuídas em 10 dias. Os ministrantes são universitários da UFERSA que atuam como bolsistas do Projeto TIC’s.
O Distrito de Córrego está localizado a 10 quilômetros de Apodi e conta com cerca de mil habitantes, a maioria agricultores familiares que atuam na apicultura e no cultivo e no beneficiamento da castanha do caju. Com o projeto de inclusão digital, os moradores da comunidade têm a oportunidade de aprender e lidar com as novas tecnologias de comunicação e informação. A procura pelos cursos de informática acontece em todas as faixas etárias.
“Fico muito feliz ao ver meus cooperados no computador trabalhando ou simplesmente acessando a internet”, afirmou a presidente da COOPAPI, Fátima Torres. Segundo ela, as novas tecnologias possibilitam melhoria na gestão e na comercialização dos produtos da agricultura familiar.
Para os bolsistas do Projeto TIC’s, a oportunidade de atuar na zona rural é gratificante. “Além do aprendizado existe uma troca de conhecimentos”, resumiu Joseilda Emídio, estudante de Ciências Contábeis. Para a bolsista os alunos têm muita vontade em aprender o que facilita o trabalho. “Creio que esse curso chegou em momentos certo, pois são estudantes em fase escolar que vão precisar desses conhecimentos para iniciar a sua prática, inclusive, em sala de aula com a realização de trabalhos e pesquisas escolares”, considerou.
Levar o conhecimento de informática para moradores das comunidades rurais é o maior diferencial do Projeto. “São pessoas simples que querem aprender e oportunizar esse aprendizado já é muito gratificante”, opinou a bolsista também de Ciências Contábeis, Mariana da Rocha Filgueira. Dos 10 alunos da turma da manhã, apenas dois tem computador em casa. “A grande maioria não dispõe do computador, então, possibilitar essa inclusão digital é de grande importância pra nossa vida e, principalmente, para eles”, concluiu.
A turma é composta por crianças e adolescentes que aproveitam a oportunidade para se familiarizar com o computador. “Já tinha visto, mas nunca tinha mexido”, afirmou Thays Teixeira, de 9 anos e estudante do 4ª ano do ensino fundamental. A menina garante que já aprendeu muita coisa. “Desenhar, escrever e acessar a internet”, disse, acrescentando “acho que é bom para o meu futuro”.
O único homem da sala, Yago Souza da Silva, de 13 anos e que cursa o 7ª ano, tinha alguma noção que agora está aperfeiçoando no curso. “Está sendo muito bom, pois estou aprendendo outros recursos que não conhecia”, afirmou. Já para Luana Moraes Brilhante, também de 13 anos, tudo é novidade. “Não conhecia o funcionamento do computador e estou no curso para aprender e receber o certificado”, disse. Para Luana Brilhante, saber informática vai facilitar a entrada dela no mercado de trabalho. “Esse certificado lá na frente poderá servir muito”, acredita a adolescente.
Além de Apodi, o Projeto Uso de Ferramentas Tecnológicas e Comunicação vai acontecer em Mossoró, Serra do Mel, Janduis, Angicos, Fernando Pedroza. As ações vão prosseguir até o mês de setembro.

 

Por Portal UFERSA