sexta-feira, 3 de junho de 2011

Agronegócio já reconhece que é possível produzir sem desmatar

- O Estado de S.Paulo



Apesar das críticas ao Código Florestal, setores ligados ao agronegócio já estão percebendo que é possível aumentar a produção de alimentos sem a necessidade de abdicar das áreas de proteção ambiental, só com investimentos para aumentar a produtividade.

"Podemos continuar produzindo sem precisar desmatar, só com a intensificação do uso da terra", afirma Glauber Oliveira, presidente da Associação de Produtores de Soja do Estado de Mato Grosso (Aprosoja).

Oliveira, que participou do Fórum Estadão Centro-Oeste, ontem em São Paulo, afirmou que em todo o Mato Grosso existem 26 milhões de hectares de pastagens, já degradadas, que podem ser utilizadas para produção de alimentos e de biocombustíveis.

O Mato Grosso atualmente tem 7% de seu território ocupado pela agricultura, especialmente as culturas de milho e soja. O agronegócio responde por 70,2% do Produto Interno Bruto (PIB) do Estado.

Segundo o ex-ministro da Agricultura Reinhold Stephanes, é preciso aumentar a produtividade, especialmente na pecuária. "Hoje as áreas degradadas de pasto ocupam o mesmo espaço das culturas de grãos."

Antes de deixar a pasta da Agricultura, o ex-ministro declarou que não são necessários novos desmatamentos para expandir a produção agrícola do País. /A.B. e A.V.

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