Fundado em 1993, o escritório de arquitetura paulistano Studio M+B é especializado em soluções ecológicas para estabelecimentos comerciais
Por Flávia Pinho
Materiais
reciclados ou reutilizados, vegetação farta, iluminação natural e
ventilação cruzada são algumas estratégias ecológicas do Studio M+B,
empresa que cria soluções arquitetônicas sustentáveis. São projetos mais
caros que os convencionais, por isso nem sempre os clientes são
receptivos. Para vencer a resistência, o estúdio salienta os benefícios
para o meio ambiente e para a saúde dos ocupantes, proporcionados, por
exemplo, pela ausência de ar-condicionado. Além disso, os custos são
cobertos com o tempo.
“Um projeto desse custa uns 15% a mais, mas é uma diferença que logo se paga”, afirma o arquiteto paulistano Carlos Myra, sócio de Angela Beneton no estúdio paulistano, que destaca as reduções do volume de entulho e da conta de energia elétrica. “Apresentamos essas sugestões a todos os clientes, mesmo àqueles que não têm uma preocupação inicial com a sustentabilidade. Muita gente não pensa nisso por falta de informação”, afirma Myra. A demanda pelo pacote completo ainda é limitada, diz ele, mas cada vez mais clientes — 80% são comerciantes — aceitam pelo menos parte das propostas.
O arquiteto de 46 anos começou a carreira participando da implantação de grifes no Brasil. Abriu o primeiro escritório em 1993 e o reestruturou com a chegada de Ângela, 31, em 2003, mas não tirou os pés do segmento fashion. A maioria dos projetos está neste nicho, com marcas como Invert, Lilla Ka, My Shoes, TVZ, TKTS, Spezzato, Rubinella e Mash. A butique Eden, no bairro de Vila Madalena, em São Paulo, foi a primeira a seguir a cartilha da sustentabilidade de cabo a rabo, como mostram as imagens ao lado.
“Um projeto desse custa uns 15% a mais, mas é uma diferença que logo se paga”, afirma o arquiteto paulistano Carlos Myra, sócio de Angela Beneton no estúdio paulistano, que destaca as reduções do volume de entulho e da conta de energia elétrica. “Apresentamos essas sugestões a todos os clientes, mesmo àqueles que não têm uma preocupação inicial com a sustentabilidade. Muita gente não pensa nisso por falta de informação”, afirma Myra. A demanda pelo pacote completo ainda é limitada, diz ele, mas cada vez mais clientes — 80% são comerciantes — aceitam pelo menos parte das propostas.
O arquiteto de 46 anos começou a carreira participando da implantação de grifes no Brasil. Abriu o primeiro escritório em 1993 e o reestruturou com a chegada de Ângela, 31, em 2003, mas não tirou os pés do segmento fashion. A maioria dos projetos está neste nicho, com marcas como Invert, Lilla Ka, My Shoes, TVZ, TKTS, Spezzato, Rubinella e Mash. A butique Eden, no bairro de Vila Madalena, em São Paulo, foi a primeira a seguir a cartilha da sustentabilidade de cabo a rabo, como mostram as imagens ao lado.
ECONOMIA >
Há dois anos, os projetos de iluminação mesclavam lâmpadas
fluorescentes e led. Hoje em dia, o led dá conta do recado. O consumo é
menor — economia de 80%, segundo a Eletropaulo — e a durabilidade é
maior — 25 mil horas, contra mil horas de uma lâmpada incandescente
comum, segundo a Philips.
VINTAGE > Pigmentos naturais, os mesmos que tingem os tecidos orgânicos usados como matéria-prima na loja, foram adaptados para pintar as paredes. Trata-se de um produto artesanal, que proporciona um bonito aspecto envelhecido. Só que é 10% mais caro que as tintas convencionais.
LEVEZA > Projetos modernos aceleram a execução da obra e reduzem o volume de materiais descartados nas caçambas. Para lojas e showrooms, a tendência é aliar estruturas metálicas a blocos cerâmicos.
AR PURO > Um levantamento criterioso do local permite tirar partido das condições naturais, como posição do sol, vento predominante e vegetação. Na loja Eden, vidros móveis substituem a vitrine convencional, favorecendo a ventilação cruzada.
FRESCOR > Paisagismo generoso, jardins suspensos, cortinas de plantas e espelhos d’água cercam o imóvel com uma espécie de cinturão de ar fresco, perceptível do lado de dentro. Funciona como um sistema de climatização natural.
VINTAGE > Pigmentos naturais, os mesmos que tingem os tecidos orgânicos usados como matéria-prima na loja, foram adaptados para pintar as paredes. Trata-se de um produto artesanal, que proporciona um bonito aspecto envelhecido. Só que é 10% mais caro que as tintas convencionais.
LEVEZA > Projetos modernos aceleram a execução da obra e reduzem o volume de materiais descartados nas caçambas. Para lojas e showrooms, a tendência é aliar estruturas metálicas a blocos cerâmicos.
AR PURO > Um levantamento criterioso do local permite tirar partido das condições naturais, como posição do sol, vento predominante e vegetação. Na loja Eden, vidros móveis substituem a vitrine convencional, favorecendo a ventilação cruzada.
FRESCOR > Paisagismo generoso, jardins suspensos, cortinas de plantas e espelhos d’água cercam o imóvel com uma espécie de cinturão de ar fresco, perceptível do lado de dentro. Funciona como um sistema de climatização natural.
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