quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Ministério da Pesca aposta em projeto de extensão da UFERSA

                                      
                 
Um projeto de extensão desenvolvido pelo curso de Engenharia de Pesca da Universidade Federal Rural do Semi-Árido para a produção de camarão poderá servir de modelo como alternativa para os pescadores artesanais do país como forma de geração de emprego e renda. Trata-se do Projeto de Fomento a 1ª Carcinicultura com Licença Ambiental, coordenado pelo professor Marcelo Augusto, da UFERSA. A experiência vem sendo desenvolvida na Associação dos Criadores de Camarão de Icapuí – ACCI, no litoral cearense
                          
Para comprovar a viabilidade da iniciativa, o ministro da pesca e aquicultura, Luiz Sérgio Nóbrega Oliveira, e o presidente da Fundação Banco do Brasil, Jorge Alfredo, sobrevoaram de helicóptero a fazenda de camarão e para impulsionar a iniciativa assinaram acordo de cooperação técnica no valor de R$ 208.156,17, a título de investimento social não reembolsável.
                                                                
O ministro Luiz Sérgio expressou que iniciativas dessa natureza representam esperança para a pesca no país. “Aqui, comprovamos uma experiência que poderá servir de modelo para o restante do país”, considerou. O ministro acredita ainda que a carcinicultura poderá ser uma alternativa para a recuperação de áreas “mortas” para a agricultura. Em Icapui 17 pessoas estão sendo beneficiadas com o projeto da Associação de Criadores de Camarão.
                                                                
Acreditando na viabilidade da iniciativa, o presidente da Fundação Banco do Brasil, Jorge Alfredo, também parabenizou a iniciativa. “É muito gratificante vê um projeto acontecendo na prática gerando renda para os associados”. A preocupação ambiental e a participação do Ministério da Pesca e Aquicultura foram ponto positivos para a adesão da Fundação Banco do Brasil investisse no projeto.
                                                               
Iniciado em janeiro deste ano, o projeto vem rendendo bons frutos para os 17 sócios. Segundo o presidente, Marciano Silva, no primeiro ciclo, com a despesca realizada em junho, foram produzidas 29 toneladas do crustáceo. A previsão é de três ciclos por ano. Toda a produção conta com assistência técnica do Ministério da Pesca/FAO, Marcelo Borda e de professores e estagiários da Universidade do Semi-Árido, bem como a parte de gerenciamento empresarial.


FONTE: http://www2.ufersa.edu.br/portal/

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