quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Palestinos querem criar peixes com DNA brasileiro

Grupo visitou centro de pesquisas brasileiro e quer levar material genético daqui para aumentar a produção na Palestina

por Globo Rural On-Line
Divulgação/Dnocs
O palestino Hassan Helmi Hasan segura uma tilápia de 4 quilos, no centro de pesquisa no Ceará: "Impressionante"
Peixes como o tambaqui, pirarucu, sardinhas de água doce e tilápias brasileiras podem começar a se proliferar em rios e lagos que compõem o complexo do Rio Jordão, naPalestina, país do Oriente Médio que enfrenta conflitos políticos com Israel. Tudo porque psicultores da cidade de Ramallah, estão no Brasil visitando os principais centros de pesquisa em psicultura para aprender como o brasileiro produz espécies de peixes de água doce. 

O grupo passou uma semana recebendo treinamento e estudando manejo, espécies e sistemas de criação noCentro de Pesquisas em Aquicultura (CPaq) doDepartamento Nacional de Obras contra a Seca (Dnocs),em Pentecoste, interior do Ceará.
De acordo com Osvaldo Barbosa, assessor internacional doMinistério da Pesca, os palestinos ficaram impressionados com os avanços tecnológicos da criação e afirmaram que querem, agora, importar material genético dos peixes brasileiros para reproduzir o trabalho em seu país de origem. 

O consumo de peixes na Palestina é de 3 quilos por pessoa por ano. Os produtores querem aumentar a produção para atingir o mesmo nível de consumo dos brasileiros, que é de 9 quilos por pessoa por ano. Segundo Pedro Eymard Mesquita, coordenador de Pesca e Aquicultura do Dnocs, os técnicos do departamento podem, em breve, ir até a Palestina prestar consultoria técnica para os psicultores, já que o Brasil é um dos países comprometidos em ajudar e desenvolver este setor no Oriente Médio.

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