Denise Lemos
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Selo vai ajudar a diminuir informalidade dos produtores de algodão |
João Pessoa - A Associação da Indústria do Vestuário da Paraíba (Aivest-PB) quer estabelecer um padrão de qualidade para os produtos feitos a partir do algodão colorido do estado. O intuito é minimizar a concorrência desleal de produtos de baixa qualidade presentes em grande quantidade no mercado. Para isso, em parceria com o Sebrae na Paraíba e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), a instituição desenvolveu um selo que deve beneficiar mais de 20 fabricantes.
O gerente da agência regional do Sebrae na Paraíba, Edilson Batista, explica que uma das dificuldades para o desenvolvimento da indústria do algodão colorido na Paraíba é a informalidade. “Nosso objetivo é qualificar esses profissionais e identificar, dentro de cada processo de produção, as falhas e melhorias que precisam ser aplicadas, além de ualificar o produto do estado", afirma.
Segundo a presidente da Aivest-PB, Francisca Vieira, “o algodão da Paraíba já é exportado para mais de 10 países e, por ser também orgânico, o algodão colorido amplia a margem de lucro do produtor pioneiro”. Ela alerta para o risco de falsificação e o desvio de selos de autenticidade da Embrapa em produções de baixa qualidade. Para aumentar a segurança e a garantia da qualidade ao consumidor, o selo será holográfico – tecnologia de impressão tridimensional que dificulta a falsificação – com números de série entregue em lotes aos fabricantes que aderirem ao projeto. Um comitê gestor vai cuidar do controle da certificação.
De acordo com o chefe de transferência de tecnologia da Embrapa, Odilon Ribeiro, o objetivo é organizar a cadeia produtiva do algodão e dar credibilidade maior à fibra do algodão. ‘’A Embrapa pretende proporcionar credibilidade maior ao tecido e confiabilidade para produtores e compradores’’, conclui Odilon.
Por: Agência Sebrae Notícias
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